@VA
Tu consideras que os brinquedos/brincadeiras tem reflexo sobre o desenvolvimento de uma criança? Em lato sensu, digo.
Não por que ao meu ver essa de todas é variável com menos importância de toda a educação da criança.
Isso é falso. É fato mais que demonstrado aqui que a brincadeira é uma das coisas mais importantes da educação da criança.
Brincadeira influencia fortemente. Não determina porque não existe absolutamente nenhum fator determinante nesse aspecto. Existem um conjunto de fatores que, juntos, determinam como a criança crescerá. E brincadeira entra nesse conjunto.
Na verdade o que mais vêm sendo demostrado nesse tópico é que atitude dos pais e do meio influencia muito mais que esses brinquedos. Usando o exemplo dos usuários.
O Cigano não ligou e ficou feliz de ter ganho uma boneca no Natal. Só que atitude do avô dele bater nele criou uma imagem diferente na cabeça dele. A Noara ganhava fogões e e panelas e isso não criou nela uma menina submissa. Se a idéia que o vídeo e o texto tentam passar que a causa direta é o brinquedo é bem falha tanto na teoria quanto na prática. O meio me parece ser algo muito mais determinante que esse tipo de brincadeira.
@Lucita
Então nesse ponto dos brinquedos vamos divergir, seria até estranho todos concordarem
Vejo os brinquedos mais como uma mera ferramenta que os pais usam para educar seus filhos. O meio criar os estímulos e as normas que a criança vai acabar por imitar e aprender como corretas. Afinal se os pais são vegetarianos e passam esses ensinamentos [ abomináveis
] para seus filhos e os acostumam a essa dieta não vai fazer muita diferença o que é servido na cantina da escola.
Acho que deve existir uma certa censura para os programas infantis e jogos, mas por uma questão de guia de material do que realmente como algo que deva ser seguido a risca. Uma criança com 8 anos, hoje, pode não ter criado ainda perfeitamente a sua personalidade e entendido de maneira correta a diferença de certo e errado. O grande problema é que criamos a cada dia mais e mais proteções para as crianças e hoje você tem casos onde jovens de 16 não é tem noção de responsabilidades.
Esses dias passei pelo MTV e via programas com garotas grávidas, e por puro masoquismo, creio, resolvi assistir um bloco, as meninas ali pareciam não ter a menor noção do que é colocar uma criança. Numa peça de teatro no colégio da minha irmã, trataram o tema da gravidez infantil como se fosse um resfriado, os pais iriam ajudar a criar o bebe e é isso tudo certo e lindo.
Isso tornou-se comum por que acordamos uma hora e vemos uma variável que pode ou não gerar distúrbios no futuro e a proibimos. Nós pegamos um problema complexo e com diversas variáveis e simplificamos de maneira retarda sem pensar nas consequências que isso pode trazer. A peça e o programa mostram que o adolescente não precisa se preocupar outros vão ser os responsáveis pelos atos que eles vierem a cometer. A pior parte é que as pessoas compram a idéia do vídeo como a maior verdade que existe e solução para todos os problemas.
@Lanzi
Vou expandir minha explicação por já foram algumass pessoas que entenderão de maneira errada o que falo que é papel masculino e o que é o papel feminino.
As dinâmicas familiares são inúmeras e não tem como simplesmente traçar regras gerais papéis de lideranças mudam de acordo com os costumes locais. Mulher é vista, por exemplo, como uma pessoa que deve ser protegida a todo custo e que tem um valor em suas palavras em alguns casos superiores aos dos homens. Em um outro espectro você terá que as mulheres nada mais são que objetos que devem seguir as ordens dos homens. A parte que mais interessante é que esses dois modos de ver a mulher coexistente no Afeganistão, hoje o segundo tem tido uma prevalência muito maior.
Só que isso não é o papel que coloco. Até o presente momento certos aspectos da sociedade são geridos por um determinado gênero, além do fator óbvio do biológico que só mulher pode gerar filhos. A mulher pode liderar a sociedade, mas a guerra é algo praticamente masculino você não encontra em nenhuma cultura organizada forças de coerção com uma grande maioria de mulheres. No mesmo patamar você me geral tem uma visão de criação dos filhos que tem uma forte tendência a cair sobre a égide das mulheres.
Tenho perfeita noção que poderemos achar em algumas tribos da África e do sudeste asiático culturas dinâmicas diferentes. Só que por alguma razão esse módulo não conseguiu se tornar uma regra e em diversas sociedades onde houveram mudanças drásticas esses papéis continuaram como uma constante, mesmo quando as mulheres tiveram que pear em armas para lutar contra os invasores.
Dois episódios disso foi a atuação das espanholas contras as forças francesas e das egípcias contras um bárbaros que não me recordo no momento. Os episódios mostram claramente que não há uma diferença na capacidade feminina de usar a violência de forma efetiva, no Egito elas ganharam e expulsaram os bárbaros e na Espanha elas eram temidas por suas facas. Só que depois que o inimigo foi expulso de suas terras, elas voltariam a assumir os papéis cuidar da vida familiar.