Como eu disse no chat: se o público que consome HQs hoje é de mais de 45 anos, o certo é a empresa valorizar esse público mesmo. Criar produtos para que esse público continue a consumir ou até mesmo aumente seus gastos para com o hobby.
O erro de marketing, nesse caso, é divulgar isso ao público que é bastante levado pelo lado emocional ao invés da realidade. Um baita tiro no próprio pé.
Como tentativa de angariar os mais novos para que esses quando envelheçam possam continuar consumindo e mesmo procurar conhecer os velhos produtos, o ideal é criar outras linhas e outros produtos alternativos com outros personagens que venham a agradar esse público jovem. Mas apenas querer virar do avesso personagens icônicos (esse caso da Amanda Waller que o VA postou é bizarro) é desagradar o público antigo ao mesmo tempo que oferecer uma falsidade de background e de identidade ao consumidor novo, que pode querer procurar saber como era antes e se surpreender com essa "bobagem".
Nem Marvel e nem DC conseguem algo que Dragon Ball (e os mangas em geral) sempre conseguiram: a ânsia dos fãs por mais. Naruto está aí praticamente ao infinito e cheio de fillers, mas vende que nem água. Qualquer coisa que tenha Goku na capa é consumido com voracidade. Mas é porque as editoras e os quadrinistas japoneses sabem muito melhor do que o ocidente em como agradar os seus fãs.