Spell
ÁREA SOCIAL => Off-Topic => Tópico iniciado por: Bispo em Outubro 03, 2017, 03:00:44 pm
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Saiu uma nota no Covil RPG (http://covildorpg.com.br/nota-de-repudio-a-censura-do-rpg/) informando que:
No último dia 19 de setembro, o deputado Marco Feliciano, do PSC, apresentou um projeto de lei que modifica o artigo 74 da Lei nº 8.069, que entre outras coisas, visa “…proibir que a programação de TV, cinema, DVD, jogos eletrônicos e de interpretação – RPG, exibições ou apresentações ao vivo abertas ao público profanem símbolos sagrados.”
A questão que fica, ao ler a emenda (http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=42AC2E837E6E51C2EBA7F50290D7E01A.proposicoesWebExterno2?codteor=1599256&filename=Tramitacao-PL+8615/2017) em si, é que ele não define o que é "profanar" e o que são "símbolos sagrados". Poderia então alegar que sou satanista e seus símbolos (quaisquer que sejam) são sagrados para minha fé?
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Até onde eu sei, poderia.
É claro que na prática não seria assim e teria que provavelmente que provar judicialmente que os "símbolos satanistas" são de uma fé, no caso de disputa.
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É mais um tipo de Projeto de Lei que quase certamente não passará pela CCJC, então não compreendo o frisson que foi causado por ele. Feliciano provavelmente queria emular o "Princípio Paris Hilton de Propaganda".
Poderia então alegar que sou satanista e seus símbolos (quaisquer que sejam) são sagrados para minha fé?
E que as Igrejas Católicas e Protestante tem constantemente profanados figuras e símbolos cruciais da sua Fé. :b
Entretanto, um detalhe crucial é que RPG já passa por uma bizarra limitação, não compartilhada com nenhum outro material impresso no Brasil - todo Livro de RPG lançado no Brasil precisa passar por classificação etária prévia pelo COCIND antes de ser lançado.