Lanzi, esse é um caso onde o grande objetivo é informar e mudar (ou reforçar) a opinião da maior parcela possível da população sobre o assunto. Então a forma da mensagem é no mínimo tão importante quanto o conteúdo dela. Argumentos verdadeiros ditos de forma pouco atrativa são menos úteis pra "causa" que argumentos idiotas ditos por "otoridades" globais mas que os expõem de forma clara e convincente (mesmo que sejam mentiras). Por mais que eu concorde com alguns argumentos dela, não é o tipo de link que eu espalharia no facebook, por exemplo, por achar que o poder de persuasão é muito baixo. Desculpa Lanzi, mas você já deve estar habituado a ler textos com linguagem e estilo similares, eu sei que eu vi muitos semelhantes na faculdade*, então pode estar dessensibilizado pros traços que tentei apontar.
* OK, os da faculdade costumavam ser bem piores, porque muitos deles eram só retórica pobre SEM argumentos bons por baixo, que não é o caso aqui.
Mas não faço questão de continuar nessa linha de conversa, já fiz minha crítica (construtiva, espero) e esse assunto ainda tem muita água pra rolar.
Um argumento que ela não abordou a fundo, e eu acho interessante - não só no caso da Belo Monte, mas na discussão sobre aquecimento global como um todo - é a parte de esclarecer os custos ambientais agregados a cada forma de geração de energia, e o quanto isso mudaria os incentivos econômicos a usar determinadas tecnologias se fossem realmente incorporados aos custos dos produtos, e não subsidiados pelos governos.