Cara, aqui, no Rio Grande do Sul, não tem mais bieber fever não.

Ouso dizer que tem mais gente gastando energia não gostando do cara do que sendo fã do cara.

É ser muito loser perder tempo odiando a onipresença de um cara que não está presente (estranho como isso me lembrou o tal do "ateísmo forte").

Meus alunos curtem mais o Psy e o One Direction.

Voltando aqui para comentar algo que eu li durante o período de férias em que estive fora da Spell, que me fez logo lembrar disso:

Isso me lembra do argumento de "antigamente é que tinha música boa", como se não houvesse música ruim O TEMPO TODO, em qualquer época, antiga, presente ou futura.

Filtro nostálgico e blablabla. Exceto que...

An analysis published in Scientific Reports by Joan Serrà of the Artificial Intelligence Research Institute in Barcelona and his colleagues has found that music has indeed become both more homogeneous and louder over the decades.

(...)

They found that music today relies on the same chords as music from the 1950s. Nearly all melodies are composed of ten most popular chords. They follow a similar pattern to written texts, where the most common word occurs roughly twice as often as the second most common, three times as often as the third most common, and so on, a linguistic regularity known as Zipf's law. What has changed is how the chords are spliced into melodies. In the 1950s many of the less common chords would chime close to one another in the melodic progression. More recently, they have tended to be separated by the more pedestrian chords, leading to a loss of some of the more unusual transitions. Timbre, lent by instrument types and recording techniques, similarly shows signs of narrowing, after peaking in the mid-60s, a phenomenon Dr Serrà attributes to experimentation with electric-guitar sounds by Jimi Hendrix and the like.

What music lost in variety, it has gained in volume. Songs today are on average 9 decibels louder than half a century ago, confirming what industry types have long suspected: that record labels engage in a "loudness race" in order to catch radio listeners’ attention. Since digital audio formats max out at a certain decibel level, as the average loudness inches towards that ceiling, songs will lose dynamic range, becoming ever more uniform.

Fonte

Basicamente, quer dizer que as músicas de hoje são mais simples que as de antigamente. Obviamente isso não quer dizer que as músicas sejam piores (o próprio estudo faz a comparação com a evolução da linguagem, e portanto afirmar isso seria o mesmo que dizer que o português da época do descobrimento do brasil era "melhor" que o de hoje, o que não faz muito sentido), a menos que você seja um fanboy de dream theater que ache que quanto mais complexa uma música, melhor ela é.