É uma analogia muito fraca, libras, porque você ainda não está vendo o cerne da questão, que já foi levantado faz horas: a ciência pode definir o que é "doença", e pode (através da química, que é uma ciência exata) definir o melhor "remédio". Mas não pode prever de maneira determinística os resultados de uma dada "atitude", nem sequer definir que o problema X é realmente um "problema". Porque esses conceitos não são determinísticos, não são falseáveis, sequer são experimentos facilmente sujeitos à reprodução e revisão por pares, e no fim não passam de valoração subjetiva do que é "bom" ou "ruim".
se você entendo a atitude como reflexo do funcionamento do cérebro e que ele é um órgão que pode responder de forma a ou b a estímulos vejo que a ciência pode ajudar nesse ponto sim.
A diferença é que é uma coisa mais complexa, a bioquímica da mente que forma o pensamento, consciência etc age numa escala que ainda foge a capacidade de processamento de informação atual.
note que no exemplo citado doença é também uma valoração subjetiva.
Já se tentou tratar homossexualismo e existência de prazer sexual da mulher como doenças, obesidade e ansiedade já foram apenas características humanas e não patologias.
No final das contas, saber que vacinar crianças é a melhor opção do que não vaciná-las, mesmo isso não podendo ser colocado como melhor ou pior do ponto de vista científico "puro".
Mas provavelmente você, eu e todos no fórum fomos vacinados e vacinamos/vacinaremos nossos filhos. Esse é um comportamento padrão de um percentual tão grande da sociedade que pode-se assumir como verdade, mesmo sendo apenas uma variante de pensamento imposta pelo costume.
dentro desse universo, os objetivos pessoais são próximos (felicidade, prosperidada, satisfação, prazer, paz....) e a forma de obtê-los também (poder aquisitvo, reconhecimento, sucesso, amizade, amor, família...) então pode-se usar meios técnico-científicos para ajudar pessoas desse meio a alcançar o que querem.
lógico, que dizer qual o conjunto moral "certo" ou "errado" não é falseável, per se.
Tudo afinal tem sua carga subjetiva na forma de atuação, afinal estamos falando de ciência aplicada, que via de regra vai ser relacionada com a subjetividade de quem a aplica.
abraços.