Atualizei os dois primeiros posts com todos os links de linchamentos/mortes e MP's. Comecei a adicionar as ações diurnas/noturnas, mas não vou poder concluir agora.
Eu havia criado três setups para esta máfia.1. O primeiro com base em nosso revés ocorrido há alguns anos, onde os rivais seriam os asseclas do computador central A.L.L.E.F, mas com o tempo desisti dessa ideia. Era um ibope que eu não queria dar para a outra Spell (que hoje está sendo sugada pelo próprio limbo).
2. O segundo setup eu havia misturado um pouco. Criei algumas facções como os manifestantes rubros (máfia), Spellianos (cidade), Macnolianos (maçons), Ala Rosa (culto) e Lisbon (sobrevivente). Era bem similar a este que jogamos agora, mas a facção da máfia estava dando problema de fluff... o manifesto ao vermelhismo nunca foi uma ocorrência oposta a Spell, bem pelo contrário. Demorou um pouco a eu chegar no terceiro setup, o que jogamos.
3. Aqui eu resolvi o problema do fluff da facção oposta. Lembro que quando enviei uma MP ao pessoal avisando que eu iria usar o nick de vcs na máfia e tal, o Macnol deixou bem claro.
Tudo bem, contanto que "Aileron" não seja meu único nick em jogo. Foi aí que vi que Aileron seria um ótimo antagonista. Então mudei um pouco o setup, mas peguei bastante do segundo. A única coisa que eu não gostei foi as mútiplas indicações da utilização do "Eltor Macnol Aileron". Tinha jogador, computador central, RC e antagonista. Era muito elemento sobre o mesmo termo, mas naquele ponto não tinha mais como mudar.
Duas coisas que eu não gostei no andamento do jogo.1. O nível de controle. Adicionei muitas regras e elementos procurando permitir algumas coisas: um pouco da experiência de jogo de Paranoia RPG; um pouco da história recente da spell, salpicada de uns eventos antigos; mecânicas que eu queria testar em jogo. O resultado foi um quase afogamento de variáveis para gerenciar. Dificilmente eu farei outra máfia dessa forma. A transição dos dias 2 e 3 foi o pior evento, quando tive que dar uma prioriade aqui no trabalho e basicamente só lia o jogo em casa.
2. Ações múltiplas de morte da máfia. Digo, ao menos da forma como concebi. Eu removi o efeito de escolha estratégica de mortes, similar ao que foi feito na máfia "megaman clássico", e adicionei a opção de efetuar morte extra ao custo de carga. Entretanto os mafiosos nunca sabiam quem era o alvo, apenas o código. Achei que o envenenador poderia dar conta das mortes potenciais necessárias, já que poderia selecionar pelo nick, mas o andamento de jogo provou que isso ficou bem limitado. Terei que pensar numa solução diferente, embora a ideia é que
sempre haja
uma morte por noite ao menos.
Por fim.A dificuldade para a cidade não estava no poder dos mafiosos, ou do culto, ou do SK... independentemente, as facções até estavam relativamente equilibradas dentro de sua área. A dificuldade estava no total de facções existentes. Principalmente por haver dois possíveis SK, uma máfia progressiva e a erva daninha do culto. Acostumem-se... outras máfias terão condição similar, embora não tão drásticas como essa.
Como eu disse antes, tive que fazer escola em cima de máfias passadas e de outros narradores. Não lembro se foi alguém que disse em algum tópico ou se foi alguma conclusão tirada depois de conversar um tanto com o Publicano, Assumar e outros, mas tem uma frase sobre o jogo que eu costumo ficar replicando.
"Cidade tem que discutir e linchar. Máfia tem que mentir e matar." É um tanto óbvio, claro, mas pra mim foi um claro que eu tive que ler um tanto para enxergar. As facções
têm que fazer isso. Se for o caso, isso tem que ser manipulado ao mínimo para o jogo funcionar. Neste jogo, o médico e o curandeiro estavam lá apenas para diminuir o número de mortes, mas não necessariamente impedir. Enquanto a cidade tinha meios de evitar impedimento para linchar, como o poder da Ielena e do Bodine.
Menções.Parabéns ao Rafa que conseguiu aliar metajogo, relações de jogadores e coincidências para tirar suas próprias conclusões. Para quem sofria algumas críticas por ficar em cima do muro, a atuação nesta máfia foi bem impressionante.
A Ielena também me pareceu com o nariz apurado em relação ao setup. Não sei se por análise ou coincidência, mas algumas leituras foram bem precisas.
Parabéns ao Thales... altas risadas na thalarada da página 2.

(e sim, ele tinha vida extra e a perdeu)