Eu ainda acho que você exagerou nos poderes de proteção. Duas bombas, mais médico, mais tudo. Gente... Coitado e quem tentasse matar o COP. Já tem que achar o médico antes, aí o COP é bomba. De foder a máfia, né?

Agora a pergunta que não quer calar.: KATH, por que não disse logo que o Verde era culpado?

O erro sobre o bloqueio e o Bus Driver, querendo ou não, afetaria toda a condução do jogo pós aquela noite. Simplesmente porque eu não seria envenenada. Você explicou as ações que ocorreram lá na noite seguinte, mas como a gente falou, a minha postura em jogo depois de um não envenenamento seria outra, e a dos outros mafiosos também. Não temos como prever o que a cidade iria fazer diante disso. O fato é que aquele envenenamento desestabilizou um pouquinho a máfia.

Enfim, eu também consideraria Bus Driver antes de bloqueio (papéis direcionadores em geral). Não por causa dessa jogada em questão, mas por eu achar mais lógico mesmo.

Pensamos várias vezes em ir na Noara e no Macnol, mas nas primeiras noites ficamos com receio de sermos observados ou rastreados. Por ironia do destino observaram o Assumar   

A ideia foi deixar a máfia forte, mas não saiu exatamente assim, pois os poderes que teoricamente eram para atrapalhar a cidade também podiam nos atrapalhar e foi o que aconteceu.

O policial ser bomba e o bloqueador espancar quem o matasse foi sacanagem. :p

Já conversei com você sobre os personagens falsos, claro que devíamos ter lido sobre os papeis, mas dar personagens que na verdade não existem no jogo (Charger), ou que já possuem dono (Hunter) mais atrapalham do que ajuda. A ideia de fornecer personagens para a máfia é justamente tirar a preocupação dos jogadores em procurar isso, como eu conheço a história pelo segundo jogo, onde você pode jogar as missões do primeiro, e lá aparecem todos os zumbis eu pensei que todos participavam, ainda mais com aquele pacote de personagens que você nos entregou.

Achei tb que a máfia poderia ter mirado logo no Eltor e na Noara, que são doentes conhecedores desse jogo. Deixar gente assim vivo é sempre dor de cabeça. Vide a máfia Silmarillion, onde me mataram logo na primeira noite e o Banned ganhou a cidade por conhecer mto bem o tema tb.

Nesse jogo, conhecer o tema não parecia ser um problema, Thales e eu também jogamos e dava para escapar de qualquer pressão em relação a isso. Estávamos buscando quem passava a impressão de ter algum tipo de poder, e logo de cara Macnol e Noara chamaram muita atenção, era arriscado tentar perder uma noite indo neles.

The Sacrifice: A máfia ganhou a habilidade de envenenamento (2 cargas) e ganhou 1 item que poderia ser usado que anularia TODAS as ações usadas naquela noite (Inclusive Ação de Morte.) Com o uso desse item, cargas seriam distribuídas de forma aleatória a personagens aleatórios.

A ideia dessa bomba era para nos ajudar? Pois isso seria uma mãe para a cidade.

O jogo foi divertido, Em certo momento eu quase liguei o foda-se e falei que era mafioso, mas foi mais engraçado me fazer de injustiçado, mesmo sabendo que não colava. 

Eu não fiz minha melhor participação, pouco tempo para postar e acabei não pegando o ritmo do jogo. Mas parabéns para a cidade e para o novato que nos zuou com esses redirecionamentos.

@Noara, logo mais postarei as MP`s, mas a Bomba do MagoCego não matava, apenas espancava... Mas acredito que falhei na distribuição de cargas e poderes. Eu queria ter colocado Médico e BLoqueador como um jogador só, e assim com alguns outros poderes, mas aí metade dos cidadãos ficaria sem, e se acontecesse desses que morressem cedo fossem os com poder, acabaria ficando pesado pro outro lado. Concordo que não foi o jogo mais equilibrado que a Spell já viu, mas acho que ambos os lados teriam boas condições de ganhar o jogo. MAs a sorte acabou pendendo bem mais pra cidade.

@Ielena, realmente, você não seria envenenada. Mas o Russel teria sido pego no flagra. A Samita pensou muito certo em proteger a última maçom ao invés de proteger um envenenado, até mesmo pq vc tinha dito que era vanilla, mas esse "erro" (depende do ponto de vista) foi uma loteria, pq ele poderia ter pendido para os dois lados:
Cidade: Um mafioso envenenado que morreria na noite seguinte.
Máfia: O Médico perderia uma noite curando o mafioso, o Russel não foi visto pelo observador, e por ter sido envenenada vc tinha uma boa dose de inocência. A Kath falou no chat da maçonaria que não estava mais te considerando culpada (ela estava antes de ser envenenada) e o próprio arcane comentou aqui que ficou surpreso quando vc morreu envenenada, ou seja, ele também não desconfiava da tua culpabilidade.

@Rain hahahaha, foi muito bom xD Morreu demais esse garoto :p

@MVerde A ideia do item era estabilizar o jogo. Seria uma noite onde nada aconteceria, os cidadãos poderiam receber cargas e, como a máfia havia percebido, a morte do envenenamento aconteceria. Por isso juntamente com esse item vcs ganharam ação de envenenamento ;)

MagoCego Kkkkkkkk, eu pedi autorização pra te chamar assim hahaha

@MVerde A ideia do item era estabilizar o jogo. Seria uma noite onde nada aconteceria, os cidadãos poderiam receber cargas e, como a máfia havia percebido, a morte do envenenamento aconteceria. Por isso juntamente com esse item vcs ganharam ação de envenenamento ;)

Só que distribuir cargas aleatórias tende a ser melhor para a cidade. É um item que mais iria nos atrapalhar do que ajudar, como por exemplo perdermos nossas habilidades na noite em que acontece o envenenamento.

Rafa, você vai postar as MPs ainda hoje? Tem coisas que eu precisaria entender melhor vendo todo o setup do jogo antes de poder comentar.

De qualquer forma já posso falar algumas coisas de modo geral. Foi a primeira máfia narrada, e pelo jeito o sentimento geral foi de satisfação, então, missão cumprida. 

Mas tenho que comentar sobre algo que não aconteceu apenas nesse jogo, pelo contrário, tem sido frequente nas últimas máfias, e eu acho problemático.

É a síndrome do excesso de CQSONS (Coisas Que Só O Narrador Sabe). Máfia é um jogo todo centrado em mentiras, ocultação e revelação de informações que cada um tem... por isso, é muito importante que todos os jogadores tenham uma ideia clara do funcionamento do jogo, e possam se basear nisso pra interpretar as mentiras e verdades ditas no tópico.

Nesse jogo, tinha horas que eu sentia que estava jogando xadrez sem saber se um cavalo andava em L, ou nas diagonais, ou como peão... 

Especialmente no caso da votação. Os jogadores não sabiam nem sequer se a votação seria algo benéfico ou maléfico. O voto era secreto e, como não era cobrado pelo narrador durante o dia e ninguém tinha a menor ideia de que efeito teria (se algum), aposto que muita gente até esquecia de mandar o voto. Acabou não sendo assunto decente pra discussões, e o fato de não ter o seu efeito revelado abertamente fez com que se tornasse apenas uma incógnita extra que não adicionou nada ao jogo. Se os jogadores soubessem o efeito da votação, isso poderia ser um elemento de discussão e manipulação muito mais impactante, e teria sido incorporado na estratégia de várias pessoas.

Os cenários... bem, foi praticamente a mesma coisa. Os jogadores não tinham informação nenhuma sobre o efeito que o cenário tinha ou deixava de ter, muito menos o que fazer (ou não) para que o cenário mudasse. Também não adicionaram praticamente nada ao jogo.

Essa história de poderes desconhecidos também era CQSONS. Eu já havia comentado isso contigo por MP, mas a minha dizia que eu teria um poder adicional que seria ativado automaticamente, bastando eu ficar vivo por algum tempo. Isso orientou minha estratégia (chamei atenção e corri riscos pra influenciar a máfia a não querer me linchar no começo do jogo) e no final das contas... sobrevivi até o sexto dia sem descobrir qual o maldito poder!

Eu disse que essas duas coisas pareciam estar na moda porque teve elementos muito parecidos na máfia Silmarillion. Houve uma votação na noite zero que servia pra escolher qual jogador começaria com o Silmarillion, e isso era uma CQSONS. Também tinha votações diárias pra escolher algum cenário que teria algum efeito em jogo, e esse efeito também era uma CQSONS. (Pelo menos essa votação era feita em aberto e alguns cenários eram claramente "malignos" pra quem conhecia o tema, isso foi atenuante.)

Outro ponto parecido que já comentei foi do excesso de uso de poderes ocultos, principalmente quando alguém é vampiro sem saber (CQSONS).

Também foi complicado não saber se votos de espancados contavam ou não para o limiar, e não saber a ordem em que as ações seriam resolvidas. Mas isso não é nenhum erro teu, é algo que devia estar mais claro na wiki. Estou trocando umas ideias com a Noara pra ver como a gente pode melhorar isso.

Compare com a máfia Sonic, por exemplo (e uma das minhas favoritas até hoje). Tinha uma mecânica exclusiva de toda noite algum jogador aleatório ganhar uma estrela que lhe daria um poder extra. QUAL seria esse poder era uma CQSONS, porém
1) todos sabiam que isso aconteceria toda noite, e seria benéfico pro jogador
2) o poder ganho tinha a ver com o poder ganho pelo personagem quando pegava uma estrela no Sonic, então a cidade tinha dicas pra deduzir o efeito.

Na máfia Paranóia também tinha uma mecânica com CQSONS (as missões diurnas e parceiros para ganhar rações), mas isso encaixava perfeitamente com o clima de Paranóia. A intenção era deixar todo mundo às cegas, e essa incerteza foi usada como elemento que adicionou ao jogo. Ainda assim, eu acho que escolher os parceiros por nome (e não aleatoriamente, escolhendo um número) teria sido mais interessante.

Ou seja, dá pra usar uma CQSONS com moderação, mas eu acho que nas últimas máfias elas atrapalharam mais que ajudaram. Quando você pede pra um jogador fazer uma escolha sem que ele tenha a menor ideia do efeito de cada opção, não é uma escolha. É só uma jogada aleatória de cara ou coroa. E isso não adiciona nenhum elemento de estratégia pra quem está fazendo a escolha.