Quanto a essa regra, acho atrapalhada. Não deveria haver vitória de uma facção após uma noite.
O raciocínio é: pode haver derrota de uma facção em uma noite (sobreviventes, SK, culto com recrutador que falhou na primeira noite). Qual o problema dessa possibilidade existir para a cidade? Em uma máfia grande eu até vejo certos problemas (principalmente para o narrador), mas em uma micro o jogo terminaria de qualquer jeito em apenas mais duas noites... E além disso, a chance disso acontecer seria baixíssima: o jogador em posse do item pode escolher, durante o dia, um "herdeiro", que receberá o item caso morra. Então a máfia precisa jogar muito bem para, além de descobrir no primeiro dia quem é o portador do item, ainda conseguir a confiança da cidade para ser designada como herdeira. No fim o objetivo da máfia continua sendo enganar a cidade, e o da cidade em desmascarar a máfia. Mas claro que a máfia continua matando, e se não conseguir ser a "herdeira" do item, ainda pode ganhar matando todos os outros cidadãos, como em um jogo normal.
Na verdade o jogo acabar na primeira noite garante pelo menos uma coisa: ninguém fica de fora por ter morrido muito cedo
Todos podem ir felizes jogar a próxima máfia da fila.
Eu acho que... o foco está sendo demais em "vejam esse setup que fiz e como as mecânicas X, Y e Z do meu jogo são legais, complexas e diferentes, podendo alterar drasticamente a experiência de jogo!" do que um jogo de máfia em si.
Mas isso é vindo de alguém que está de fora, então, minha opinião provavelmente tem uma ponta de "não tenho ideia do que tou falando".
Tem um quê de verdade. Só não vejo porque isso seria algo negativo. A menos que as mecânicas novas estraguem o jogo, por serem complicadas demais ou desequilibradas, por exemplo.
Se o setup for alterar MUITO o cerne de uma máfia, você pode usar como jogo experimental, não necessariamente uma máfia (ou algo "inspirado em"). Sei lá, pra clarificar.
Nesse ponto você está errado. Principalmente com o Nibe como coordenador
Quer dizer, isso se ainda estiver valendo aquela discussão da época do cigano, em que definiu-se máfia como qualquer jogo em que uma minoria com alguma vantagem precisa enganar uma maioria em desvantagem (não saber quem é quem), porque achou-se que "jogos experimentais" eram desculpa para furar a fila, ou algo assim.