E a Noara querer minha cabeça sem motivo diz um pouco sobre as intenções dela.
Ela vem com argumentos fracos para justificar minha culpa. Mas que evidências ela tem? Nenhuma.
Só porque Cigano colocou no jogo dele cultistas sem voto não quer dizer que aqui o mesmo seja verdade. Além disso, da mesma forma como o Cigano fez, se Thales usasse a mesma tática, precisa diminuir o máximo de votos necessário para linchamentos, porque senão ficaria inviável realizar algum linchamento.
Agora, que podemos deduzir que há dois cultistas, significa, pela teoria dela, que seriam duas pessoas sem voto. Então provar que eu não tenho voto (se isso sobre cultistas fosse verdade) ainda mais fácil. Bastava o outro cultista votar e o voto dele não valendo 'provava que eu não tenho voto'.
Eu não morri nesse jogo porque, além da suspeita que sempre trago sobre minha pessoa, minha agressividade deixou os anticidades com medo de agir em mim. Quando for tentar me linchar vão colocar correndo o voto em mim para não dar o último voto (ela votou logo em mim ontem e manteve o voto para ser o primeiro, caso mudassem de ideia e tentassem me linchar). O nome disso é medo. E quem deve, teme.
Como eu ganho com a cidade mesmo morto, não me importo em me sacrificar para a cidade. Só precisa que seja bem feito meu sacrifício.
===
Mas o jogo está apertado para a cidade. Se Noara não for o SK, precisamos torcer que ele elimine um cultista a noite. Nem vou me defender da menção do Publicano da chance de eu ser cultista. Nunca há como provar, ainda mais que os investigadores morreram. Mas estou a disposição da cidade, para em caso de dúvida me linchar a qualquer tempo. Só armem uma forma de garantir a vitória da cidade, que está complicado.