Tratar de viagem do tempo leva em conta que exista um princípio natural de armazenamento de informação. Um banco de dados universal mantendo registro do estado de toda a matéria existente, momento após momento.
Em suma, tempo = estado da matéria x está em momento y.
Claro, considerando a matéria como a base absoluta da existência. Se o universo for baseado na percepção e no pensamento, essa restrição não existiria.
Particularmente, gosto das seguintes regras:
Simultaneidade do tempo: você passou uma hora no passado, volta para seu presente uma hora depois da partida. Se você alcançou seu presente anterior, entra em cena a próxima regra.
Simultaneidade de existência: você não pode ir a um tempo em já visitou, evitando reverter as próprias cagadas temporais.
Trava do tempo: para evitar o paradoxo do avô o próprio tempo, em um mecanismo de defesa, "cospe" o viajante de volta ao seu marco inicial, em um momento ínfimo antes de efetuar a ação que desencadeia o evento. Aqui estamos considerando um tempo em que o viajante não existe. Possibilidades:
Você ficar preso naquele tempo, com seu meio de transporte inoperante;
Ficar como "alheio": ser tornar, literalmente, é inexistente, um zerado;
Ambas, de forma irreversível.