Alta Frequência parte de um conceito simples. Filho já adulto, trabalhando como policial consegue falar com o pai quando este ainda era vivo, via o rádio amador do último, que voltou a funcionar devido a um evento solar.
O pai era bombeiro, e morreu em um salvamento. Informando o pai do destino trágico, evita a morte dele, ganha novas memórias, mas retendo as antigas (ao estilo de Efeito Borboleta, mas sem os danos colaterais), e inicia uma nova cadeia de eventos. Sua mãe, que era enfermeira, é assassinada por um maníaco, cujo caso ele está investigando agora. Agora seu pai vai auxiliá-lo com isto.
Entretanto, o pai continua morto no presente. A causa é câncer de pulmão por excesso de cigarro, pela perda da mulher. Em certo momento, o assassino tocou em um documento de identificação do pai (não lembro como se dava isto), foncendo uma digital. O pai "envia" ao futuro para o filho, colocando tal documento em um lugar seguro. isso supõe um princípio de instantaneidade, já que desconsidera uma retirada posterior do documento pelo pai.
Na sucessão de eventos, após descoberta a identidade do matador, o pai o confronta no passado, e o filho, no presente, na antiga casa da família. O assassino sofre um tiro de escopeta na mão no passado e foge, ao passo que sofre os efeitos simultaneamente no presente, quando está vantagem durante a luta. Subitamente, os eventos do passado alteram o presente, mudando o ambiente da casa, de claramente abandonada a habitada. O pai, vivo neste tempo após as alterações, surge e auxilia o filho a subjugar o maníaco.