Primeiramente desculpe pelo desterro do tópico.
Engraçado cercas elétricas e fogueiras com óleo deterem espíritos, isso implica que os espíritos são materiais. (Elétrons no plasma superaquecido incandescente de relâmpagos são matéria em transição, bem como é o que corre nos fios de alta tensão, mesmo com o potencial apenas quântico da corrente alternada de transferir energia não somente pelo trânsito de elétrons, ou ainda no simples fogo, combustão, carbonização...)
Mas parece que sempre há essa confusão do que é espírito, essência vital, alma, energia, matéria... Isso é tão ruim e tão comum em todo tipo de narrativa.
Um culto à matéria deveria desmistificar esse tipo de coisa e exaltar a materialidade dos espíritos de forma que possa combatê-los sem lembrar do fato de que todo ser vivo tem potencial para se tornar uma entidade parasita.
Sua inquisição deve investigar o que leva os espíritos a parasitar os vivos ao invés de seguir seu curso natural de desvanecer e quem sabe promover uma guerra santa para acabar de vez com a ameaça e invadir o inferno pra destruir a fonte dos espíritos, a lá Doom.
Eu usaria, caso tivesse uma inclinação maior para o materialismo na mesa de jogo, um grupo de cientistas para se opor ao misticismo "herege" que busca usar a força dos espíritos para tomar o poder. Como os caça-fantasmas, sabe?
Mas não parece ser o ponto do jogo, já que o objetivo é tão somente manter o trem andando.
E isso me chateia demais.