Qual a mesa mais bizarra que já jogaram?
Citando um post da antiga Spell meu (com algumas adições):
Ela era uma coleção intencional de detalhes grotescos do Storyteller/ing focada em Ação e Correria, não algo supostamente Profundo e Gótico-Punk. O mais próximo de G-Punk ali era a trilha sonora, que eu usava o maravilhosorrendo "Music from the Succubus Club" e bandas ruins como Lacrimosa e L'Amme Immortale (eu ia colocar Evanescense, mas Deus, até eu tenho limites).
Por exemplo, o grupo também era uma mistura extremamente heterogênea que não fazia sentido - Um Lucifuge (de Hunter: Vigil) de Cabelos Brancos e Olhos Púrpuras, que usava sobretudos, duas Katanas de Prata e um submetralhadora Uzi (qualquer similaridades com Drizzt do´Urden e Vampiro: A Máscara não são meras coincidências), um "Humano Normal" Amnésico com boa parte das habilidades psíquicas presentes no Second Sight (e com um irmão gêmeo maligno que era "O Ubersmench"), um Lobisomem (um Rahu da tribo dos Blood Talons) com o passado de Boxeador e com alguns problemas de Harmony por ter tido toda sua matilha assassinada ( a Harmony dele era 4 por boa parte do jogo ), um Mago Moros ex-membro da Mysterium focado em Matéria e Morte (e depois, Vida) com problemas sérios de Sabedoria que no começo do jogo estava preso depois de ter deixado um outro Mago em coma e um Task Force - Valkyrie, ex-Mercenário do Afeganistão, um Atirador de Elite e especialista em explosivos e o único membro da equipe com Moralidade decente (8).
E toda esse "Freak-Team" fazia parte de um Departamento Secreto (Clichê da Polícia Federal (Clichê 2) dedicado a caça e contenção de criaturas sobrenaturais (Clichê 3), chefiado por um grupo conhecido como a Sala das Sombras (Clichê 4). E o Freak-Team geralmente ia nas missões de campo usando um furgão negro altamente blindado e carregado de armas e instrumentos que acreditava-se funcionar contra ameaças sobrenaturais, chamado de "Pacificador", embora também usassem carros usuais para tarefas menos violentas ou que envolviam sutileza (Clichê 5).
E entre as tarefas do grupo, eles lidaram com: Um culto liderado por um Vampiro Diabologista (morto com um explosivo colocado no seu carro), um grupo de lobisomens canibais que atormentavam uma pequena cidade no interior de Santa Catarina (venceram eles com um bombardeio aéreo, afinal, o local onde eles ficavam era relativamente pequeno e distante da "civilização ), exploraram uma cidade de ouro (Eldorado) perdida no meio do Acre, com direito a enfrentar um "Lich" e sua cria, uma Onça gigantesca feita de ouro e pedras preciosas, além de lidar com fantasmas nazistas no Rio Grande do Sul, um vilarejo de "humanos perfeitos" criados por um antigo Mago que era parte da SS e um ex-arqueólogo, também Nazista, além de lidarem com um Lucifuge que foi ao Inferno e Retornou. E por fim, eles lidaram contra o "Quarteto Fantástico Dark" (vide Planetary).
Enfim, eu acho que consegui unir a maioria dos clichês idiotas que inundam no Mundo das Trevas. Está muito longe de ser as piores sessões de RPG, longe disso, mas que as semelhanças entre essa campanha nenhum pouco séria com campanhas "profundas" de Storyteller são bem notáveis