Mais adequados aos seus objetivos, acho que podemos afirmar isso. A estabilidade significa que nem autores ou fãs sentem a necessidade de mais, não se incomodam com o estilo... acho que dá para afirmar serem alguns dos mais bem projetados para o nicho ao qual miram.
Comparando com outros(falando dos mais conhecidos), storyteller, d&d, shadowrun(etc) tinham mais falhas a serem corrigidas, mas com motivo(talvez não o shadowrun, ele tem coisas enfadonhas que não entendo mesmo). D&D justamente pelo fardo que carrega e o nicho(que inclui novos jogadores) precisa se renovar constantemente, fora o estilo classes que é um inferno de equilibrar em qualquer mídia(mesmo videogames). Storyteller não se entendia, com um sistema cheio de combos e porrada numa ambientação que não precisava(e tentava um novo estilo de jogo).... enfim, acredito que os jogos que tentam mais inovar correm mais riscos de falhas.
E um dos principais pontos na busca de um sistema elegante(ao meu ver) é simplificar e tornar mais rápido e prático o sistema. No caso de gurps e BRP os fãs são uma galera que não se importa com isso, não tem medo de fichas complexas e etc. Comparando ao nicho de D&D onde a maior parte quer logo ir a aventura/ação tais complexidades mais atrapalham que ajudam, excesso de gordura que os designers tentam remover a cada edição.
Quanto a anos 80... todo hobby, toda mídia... toda forma de cultura evolui. O rpg ainda estava amadurecendo, não me surpreende o excesso de jogos ruins. Como Darwin dizia, foi preciso florescer todas essas permutações para que os mais fortes se destacassem e evoluissem, o resto eventualmente será extinto.