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[LoA] Appalachian Moonrise

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Ulisses:
ótima iniciativa descrever sua campanha (acho mais prático acompanhar por aqui do que pelo blog), continue os reportes, tó pensando em fazer um aqui também.

Freakey:
Peço desculpas aí pra quem estava acompanhando, nós tivemos só mais uma sessão, e o arco do Osso do Mamute acabou.

Coincidiu com a divulgação de alguns editais de concursos que eu estava aguardando, então a gente deu um tempo na crônica enquanto eu estudo igual cavalo para essas provas.

No máximo até amanhã eu posto o reporte da última sessão.

Freakey:
Antes de tudo, peço desculpas por falhar miseravelmente em cumprir o que prometi, de postar o reporte da quarta sessão.

O NASCER DA LUA NOS APALACHES

CAPÍTULO III: Lua da Carolina

SESSÃO 4

(click to show/hide)O jogador do Salta-para-as-Sombras faltou a esta sessão, então eu decidi em conjunto com o grupo que o Salta-para-as-Sombras escoltaria o corpo de Oásis até o caern da Seita Bênção-da-Lua, enquanto a matilha iria para a Carolina do Norte procurar Águia Crescente.

CENA UM - Corvos Escarnecedores

Os personagens viajam para a Qualla Boundary Reservation, na parte da Carolina do Norte do Great Smokies National Park, para ir até a pequena cidade de Big Cove, encontrar Águia Crescente.

Perguntando aos habitantes da cidade, os personagens descobrem onde é a casa de Águia Crescente, já que ele é uma figura conhecida na região.

A casa do xamã fica um pouco afastada da cidade, uma cabana de caçador na região rural. Se aproximando da casa, os personagens sentem uma presença forte da Wyrm no lugar, e percebem que algo está errado. Eles chamam por Águia Crescente, não recebem resposta, e partem para o interior da cabana, encontrando uma cena terrível: o idoso xamã está deitado no chão, em frente à lareira, onde há cinzas frescas de algum tipo de madeira, que pelo cheiro e conhecimento dos costumes indígenas, Little Flynn identifica como cedro (usada para rituais de proteção). Em volta de Águia Crescente, haviam sete Corvos Escarnecedores: criaturas grotescas do folclore cherokee, corvos humanóides do tamanho de um humano adulto, sugando a energia vital do velho xamã.


A matilha parte para o ataque sem pensar.

Usando de sua liderança como alfa de matilha, Som-da-Anarquia coordena os ataques dos seus companheiros, criando uma unidade no combate, que, até aqui, a matilha não havia apresentado.

Os Corvos são frágeis e covardes, e são facilmente rechaçados de volta à Umbra.

Sem as criaturas ali, o velho xamã acorda, e a matilha o ajuda a se acomodar. Ele agradece os personagens por terem salvo sua vida, deixa claro que os reconhece como Garou, mas pergunta porque estão ali.

Ele ouve a história da matilha, e pergunta se seus membros têm tido pesadelos. Joshua responde que sim, e conta a ele sobre a casa em chamas vista em sua visão, quando harmonizou o Osso de Mamute. O velho então diz que eles precisam encontrar o lugar onde isto aconteceu, e acalmar o espírito que está implorando por ajuda.

Indagado sobre como podem encontrar o local, Águia Crescente diz aos personagens para procurarem Johnny O'Dell, que, apesar de ser um homem branco, respeita muito os costumes antigos, e conhece muitas histórias.



CENA DOIS - Johnny O'Dell

Os personagens partem de volta a Big Cove, para se encontrar com Johnny O'Dell, que, segundo Águia Crescente, sempre está tocando suas canções em um saloon na cidade.

Somente Som-da-Anarquia vai ao saloon se encontrar com Johnny, enquanto Little Flynn fica com os lupinos fora da cidade, para se assegurar que nada dê errado e controlar o temperamento dos Ahrouns.

No saloon, Som-da-Anarquia reconhece Johhny O'Dell pela descrição de Águia Crescente. Ele está sentado num piano, tocando uma balada country. Quando abordado, e perguntado sobre a história de Moriah, ele abre um grande sorriso no rosto, e pede para que Som-da-Anarquia arrume um assento, e pede uma dose de uísque para cada um deles.

Ele conta a história completa de Moriah Tallman, e diz que o local de sua morte fica nas redondezas de Boone, no condado de Watauga, não muito longe da Seita do Avô.

Som-da-Anarquia sente uma certa familiaridade com o rapaz, e, após um tempo, percebe que trata-se de Jack Diamond. Quando questionado, Johnny revela quem é: Jack the Whistler, e pede a Som-da-Anarquia se pode acompanhá-los até o local, pois quer testemunhar o desfecho da história para compor o final de sua balada.

Os personagens então se dirigem a Boone...


CENA TRÊS - O Fantasma de Moriah

A matilha se aproxima de Boone já de noite, e a estrada que leva até a cidade permeia por entre fazendas, cercadas de montanhas. A silhueta das árvores nas montanhas contra o céu limpo iluminado pela lua são a única companhia da matilha.

Conforme se aproxima do local onde Moriah morreu, o fetiche começa a exercer uma força na direção do lugar. A matilha segue a direção, entrando por uma estrada de terra.

O fetiche exerce cada vez mais força, e, de repente, o motor do carro morre, e as luzes dos faróis se apagam, assim como todos os aparelhos eletrônicos, que desligam.

Os personagens continuam seguindo a direção em que o fetiche aponta, até encontrarem as fundações do que um dia foi a casa de Moriah Tallman, coberta de vegetação e kuzdu.

Os personagens examinam o local por um momento, e percebem que um silêncio absoluto permeia o lugar.

Após certo tempo, um vento vindo de lugar nenhum sopra com muita força, acompanhado de um grito estridente ensurdecedor. Lamentos começam a ser ouvidos vindos da fundação da casa, aumentando até se tornar gritos histéricos, enquanto pequenos gravetos e pedras voam pelo ar atingindo os personagens.

O vento esquenta, até se tornar abrasador, sugando o oxigênio do ar momentaneamente, conforme o chão debaixo dos personagens se incendeia, cercando-os com um círculo de fogo.

Lentamente aparecendo do centro das ruínas, a figura pálida e translúcida de uma mulher vestindo um vestido da virada do século XIX e coberto em chamas fantasmagóricas se materializa na frente dos personagens, com sua mão direita estendida em expectativa. Enquanto ela queima na frente deles, ela sussura: "Me dê o osso".

Os personagens ficam perdidos por um momento, e Joshua, que está em posse do fetiche, tenta persuadir o espírito, mas nada funciona. O espírito de Moriah vai ficando cada vez mais irritado, e começa a derrubar árvores nos personagens, enquanto as chamas aumentam. O que era um sussurro, vira um repetitivo grito estridente: "Me dê o osso, eu preciso cuidar dele".

A matilha percebe que está presa dentro do círculo de fogo, e não consegue ultrapassá-lo, nem percorrer atalhos para a Penumbra.

Diante da situação crítica, o Theurge da matilha, Little Flynn, finalmente grita em meio à confusão para Joshua entregar o fetiche ao espírito, e Joshua faz isso relutantemente.

Joshua estende o fetiche na direção de Moriah, e uma de suas mãos se materializa e pega o osso. Ela segura o osso com as duas mãos, como algo muito precioso, fecha os olhos por um instante, enquanto a confusão em volta dos personagens se acalma lentamente.

Por fim, ela abre os olhos, e estende a mão com o fetiche, e Som-da-Anarquia pega para si. O espírito então desaparece lentamente, voando para a distância, chamando "Jeannie! Michah! Cadê vocês? Voltem para casa já... está muito frio para ficar brincando aí fora..."

O alfa da matilha harmoniza o fetiche para si, e, desta vez, não há pesadelos.

Os personagens conversam entre si e com Jack the Whistler sobre o ocorrido, e decidem voltar para a Bênção-da-Lua, sem antes parar em Big Cove para deixar Jack.

CENA QUATRO - Epílogo - Mamute

Os personagens chegam ao caern da Bênção-da-Lua, e se dirigem a uma cabana, onde costumam se reunir (a mesma cabana onde encontraram Galileo e receberam a missão de recuperar o fetiche).

Sentados no interior da cabana, confortáveis com o calor da lareira, eles são interrompidos por um estrondo do lado de fora, seguido pelo barulho de árvores sendo derrubadas.

Todos saem para ver o que está acontecendo, e, para sua surpresa, estão em uma floresta diferente, com o chão e as copas das árvores cobertos de neve, e uma tempestade de neve ocorrendo.

Em frente à matilha está o Grande Mamute, maior que todas as árvores, caminhando abrindo caminho por entre elas.

Ele para próximo aos personagens, e diz com uma voz estrondosa: "Este é um fetiche de sabedoria e poder, que se destina a ser usado para criar um santuário para os guerreiros de Gaia nos dias da maior de todas as investidas da Wyrm. O poder vem de sua capacidade de transformar e purificar a terra em que ele está enterrado. A sabedoria é algo que vocês devem adquirir a fim de usá-lo corretamente. Quando vocês forem sábios o suficiente, vocês saberão quando e onde ele deve ser usado."


E, antes que possam perguntar qualquer coisa, a realidade se transforma novamente, e os personagens estão na floresta das Cumberland Falls, em frente à cabana onde tudo começou.

Continua...
ANTAGONISTAS E PERSONAGENS DO NARRADOR

(click to show/hide)CORVOS ESCARNECEDORES

Criaturas do folclore cherokee, estes corvos humanóides são atraídos por pessoas doentes, para sugar sua energia vital enquanto dormem.

Fúria 8, Gnose 5, Força de Vontade 6, Essência 35 (+10 para cada nível de vitalidade drenado de uma vítima)
Encantos: Senso de Direção, Drenar Essência (Custo: 5, precisa materializar e rolar Gnose 7, o alvo pode resistir com Força de Vontade, cada sucesso drena 1 nível de vitalidade), Invisibilidade, Materializar (Custo: 23), Metamorfose, Rastrear, Updraft.

Materializado:
Força 3, Destreza 5, Vigor 5, Briga 3, Esquiva 4.
Mordida For+1, Garras For+2.
Vitalidade: OK/OK/OK/-1/-1/-1/-2/-2/-5/Incapacitado.


ÁGUIA CRESCENTE

Um velho xamã, filhos de pais cherokee, Águia Crescente é uma figura muito conhecida nas redondezas de Big Cove, agindo como sábio e curandeiro, muito procurado pela população mais simples do local para tratar de diversos assuntos,  desde curar resfriados e machucados, a espantar maus espíritos e dar conselhos espirituais.

Ele é muito querido pela população de Big Cove, e mantém uma estreita relação com os Garou da Seita dos Sete Clãs, muitas vezes sendo procurado para dar conselhos, principalmente quando o assunto é relacionado aos espíritos, pois seu conhecimento no assunto é vasto.

Natureza: Visionário
Comportamento: Altruísta
Essência de Avatar: Investigativa
Tradição: Oradores dos Sonhos
Físicos: Força 3, Destreza 3, Vigor 4
Sociais: Carisma 4, Manipulação 4, Aparência 3
Mentais: Percepção 4, Inteligência 5, Raciocínio 5
Talentos: Prontidão 4, Consciência 4, Briga 1, Esquiva 3, Empatia 4
Perícias: Empatia com Animais 3, Condução 1, Etiqueta 3, Performance 2, Furtividade 3
Conhecimentos: Cosmologia 3, Enigmas 4, Conhecimento Garou 3, Linguística 3, Medicina 4, Ocultismo 4, Conhecimento dos Espíritos 4
Antecedentes: Aliados 4 (entre eles alguns espíritos poderosos e os Garou da Seita dos Sete Clãs), Avatar 5, Recursos 1
Esferas: Vida 3, Mente 4, Primórdio 4, Espírito 3
Arete: 7
Força de Vontade: 8
Quintessência: 6
Paradoxo: 2
Postei as fotos do Moonshine que a gente fez no blog, entrem lá! :D

Freakey:
CAPÍTULO III: Lua da Carolina

ANTAGONISTAS E PERSONAGENS DO NARRADOR Parte 2

(click to show/hide)MORIAH TALLMAN, a Protetora Fracassada (Wraith)

A região ao redor de Boone, Carolina do Norte, próxima a Grandfather Mountain, é uma combinação de montanhas e vales férteis, adequada para fazendas e chácaras. A partir da auto-estrada de duas pistas (State Road 105), que liga Boone e Linville, Carolina do Norte, muitas construções abandonados e celeiros caídos podem ser vistos. O fantasma de Moriah Tallman assombra uma porção de terra ao longo desta faixa de estrada, o local de sua morte trágica.

Desde seu assassinato, Moriah se confinou em seu local de morte, aguardando em culpa perpétua por uma chance para reparar sua falha em guardar o Osso de Mamute. Ela também tem medo que aqueles a quem a relíquia pertence irão querer puní-la. Ela é dividida entre seu desejo de reparação, e o medo de retribuição.

Ela precisa reparar sua falha em guardar o Osso de Mamute para transcender.

Natureza: Sobrevivente
Comportamento: Penitente
Físicos: Força 2, Destreza 3, Vigor 3
Sociais: Carisma 3, Manipulação 2, Aparência 3
Mentais: Percepção 3, Inteligência 3, Raciocínio 4
Talentos: Prontidão 2, Briga 1, Esquiva 1, Intimidação 1
Perícias: Culinária 2, Etiqueta 3, Tecelagem 4, Furtividade 2
Conhecimentos: Conhecimento de Área (local) 2, Finanças 1, Herbalismo 2, Ocultismo 1
Antecedentes: Haunt 2, Memoriam 1
Passions: Atone for failure (Guilt) 4, Find her children (Love) 3
Arcanos: Argos 1, Embody 3, Pandemonium 3
Fetters: Local da Morte 3, Osso de Mamute 3, Aliança de Casamento 2, Sepultura do Marido 2
Força de Vontade: 8
Pathos: 8
Shadow: Mártir
Angst: 7
Thorns: Death’s Sigil (burning odor)
Shadow Passions: Punir a si própria (Desespero) 4, Abandonar seus filhos (Guilt) 2

JACK THE WHISTLER (Changeling)

A lenda do andarilho trovador ganha vida na forma da pessoa que chama a si mesmo alternadamente de Jack the Whistler, Jack Diamond ou Johnny O’Dell. Jack gasta seu tempo vagando pelas montanhas dos Apalaches coletando histórias e canções das pessoas que ele encontra. Como muitos de seu kith, ele aprecia o contato com novas pessoas, e por isso assume novas formas frequentemente. Jack têm estado na região por muito tempo, tirando vantagem de ser muito bem-vindo em todas as partes dos Apalaches para manter sua juventude e retardar seu envelhecimento. Ele também fez muitos amigos Nunnehi (changelings nativo-americanos), e também têm coletado suas histórias e lendas.

Anos atrás, ele ficou com uma mulher que ele pensava ser uma mortal. Quando ele descobriu que Caitlin Dooley era, na verdade, uma Garou, ele revelou sua natureza feérica a ela. Eles vagaram pelas colinas como um casal por muitos anos até que ela sentiu que era a hora de se juntar a uma Seita. Ao longo dos anos, ele manteve contato com ela e ainda sente grande afeição mesmo que ela tenha envelhecido muito mais rápido que ele.

Corte: Seelie
Seeming: Wilder
Kith: Eshu
Físicos: Força 3, Destreza 5, Vigor 3
Sociais: Carisma 4, Manipulação 5, Aparência 3
Mentais: Percepção 4, Inteligência 4, Raciocínio 4
Talentos: Prontidão 4, Briga 2, Esquiva 4, Empatia 3, Expressão (contar histórias) 5, Kenning 4, Lábia 3
Perícias: Condução 2, Etiqueta 3, Armas Brancas 2, Performance (canto) 4, Furtividade 3, Sobrevivência 4
Conhecimentos: Enigmas 4, Investigação 2, Linguística 5, Medicina 2, Mitos 4, Ocultismo 3
Arts: Chicanery 2, Legerdemain 2, Primal 2, Soothsay 4, Wayfare 5
Realms: Actor 4, Fae 1, Scene 4
Antecedentes: Contatos 5, Greymayre 3, Tesouro 3 (um bracelete de couro feito a mão que o permite mudar sua aparência superficialmente)
Glamour: 8
Força de Vontade: 6
Banalidade: 6

CAITLIN DOOLEY “CRIADORA-DE-CANÇÕES”

Caitlin Dooley levou três vidas. Ela cresceu em meio a uma família de Parentes Fianna e sua Mudança veio sem surpresa para ela (ela sonhou com aquilo muitas semanas antes de acontecer). Seu talento musical fez dela um membro natural dos Songkeepers (campo Fianna), e após seu Ritual de Passagem, ela viajou para os Apalaches em busca da música. Foi assim que ela tropeçou em Jack the Whistler, , um dentre muitos do Povo que, como ela, compartilhava o amor pelo conhecimento através das canções. Caitlin e Jack vagaram juntos pelas colinas por algum tempo, como mais que amigos, mas menos que amantes.

Durante sua meia-idade, Caitlin sentiu a necessidade de um pouco de estabilidade, e juntou-se à Seita da Mudança das Estações, tornando-se a guardiã dos conhecimentos oficial da seita, assim como sua principal contadora de histórias.

Já em sua velhice, Caitlin começou a ter muitas visões que não conseguia entender. Assim, ela retirou-se da Seita da Mudança das Estações para morar na floresta, para, em reclusão, tentar encontrar um significado para suas visões.

Raça: Hominídea
Augúrio: Galliard
Tribo: Fianna
Natureza/Comportamento: Visionária/Confidente
Físicos: Força 2 (4/6/5/3), Destreza 3 (3/4/5/5), Vigor 2 (4/5/5/4)
Sociais: Carisma 4, Manipulação 4 (3/1/1/1), Aparência 3 (2/0/3/3)
Mentais: Percepção 5, Inteligência 4, Raciocínio 5
Talentos: Prontidão 4, Briga 1, Esquiva 2, Empatia 2, Expressão 2, Instinto Primitivo 4
Perícias: Empatia com Animais 3, Armas Brancas 1, Perfomance (baladas antigas) 4, Sobrevivência 2
Conhecimentos: Enigmas 4, Conhecimento das Fadas 2, Herbalismo 4, Linguística 4 (Cherokee, Erse, Gaélico, Galês), Venenos 3, Rituais 4
Antecedentes: Vidas Passadas 3
Dons: (1) Falar com Animais, Chamado da Wyld, Persuasão, Resistir Toxinas; (2) Fermentar, Comunicação com Sonhos, Uivo da Banshee, Uivo do Invisível; (3) Língua de Cairbre, Parente Fada, Canção da Sereia, Línguas; (4) Andarilho da Ponte, Shadows by the Fire, Defesa Espiritual, Troll’s Bridge; (5) Materialização de Sonhos.
Posto: Anciã (5)
Fúria 5, Gnose 9, Força de Vontade 7
Rituais: (Pacto) Ritual de Purificação, Ritual de Contrição; (Morte) Cerimônia pelos Falecidos, Ritual do Lobo de Inverno; (Menores) Ritmos Ósseos, Saudação à Lua; (Místicos) Ritual de Compromisso, Ritual de Inspiração (“Bênção de Awen”), Ritual de Conjuração, Ritual de Dedicação ao Talismã, Ritual de Fetiche; (Punição) Ritual da Pedra do Escárnio, Ritual Satírico; (Renome) Ritual de Conquista.
Fetiches: Nó de Proteção.

Freakey:
O NASCER DA LUA NOS APALACHES

CAPÍTULO IV: Novo Luar

SESSÃO 5

(click to show/hide)Os jogadores do Salta-para-as-Sombras e Som-da-Anarquia não apareceram nesta e na última sessão, e usei eles como NPCs.

Após seu encontro com o Grande Mamute, a matilha Cervo-da-Montanha se encontrou no Cemitério dos Heróis, onde a enterraram o corpo de Oásis, e Som-da-Anarquia conduziu uma Cerimônia Pelos Falecidos em memória ao Philodox. Após a cerimônia, a matilha se espalhou, para descansar para a Assembléia que aconteceria na noite seguinte.

CENA UM - Assembléia na Bênção da Lua

A matilha se encontrou nas pedras sobre a Cumberland Falls, o centro de poder do caern, onde a Assembléia estava prestes a acontecer. Aos poucos os membros da Seita chegavam e escolhiam um lugar para se aconchegar. Por último, mas não atrasados, chegou a matilha do Chifre Prateado, os anciões da Seita Bênção-da-Lua, a Filha de Gaia Ahroun Hattie Esposa-do-Trovão - Líder da Seita -, o Vigia Presa de Prata Ahroun Josiah Windford, o Mestre do Desafio, o Ragabash Portador da Luz Interior Galileo Cruza-as-Estrelas, e o Vigia da Terra, o Philodox Fianna Gayle MacMullain "Folha Brilhante". Junto deles, mas não membros de sua matilha, estavam o Mestre do Ritual, o Fianna Theurge Lugh "Lew" Luz-nos-Córregos, e a jovem Fúria Negra Galliard Maya Tecelã-de-Palavras, Vigia do Portão.

Uma brilhante Lua Gibosa pairava no céu estrelado das Great Smoky Mountains naquela noite.

Com todos reunidos, exceto alguns Guardiões, que patrulhavam as redondezas em companhia de Parentes, para assegurar a segurança do caern e da Assembléia naquela noite, e a Seita formando um grande círculo em volta dos Anciões, Galileo fez um gesto para Som-da-Anarquia se aproximar e com palavras baixas disse ao jovem Galliard que este teria a honra de ser o Mestre do Uivo naquela noite.

- Bem-vindos Garou, todos e cada um, meus irmãos e irmãs metamorfos, dançarinos sob o alto luar, bem-vindos! Eu vos chamo, vos convoco, venham testemunhar este círculo! Este círculo sempre crescente, que chamamos de Assembléia. Ouçam-me! Ouçam meu uivo!

E Som-da-Anarquia soltou com um grande uivo, seguido por sua Seita. Por vários minutos, tudo o que se podia ouvir nas pedras das Cumberland Falls eram os uivos cacofônicos da Seita Bênção-da-Lua, até que, lentamente, tudo o que se podia ouvir novamente era o silencio da floresta, e o barulho das quedas d'água.

Som-da-Anarquia continuou:

- Agora, não nos esqueçamos de nossos Parentes lobos, que diminuem nestes últimos dias. Deixem que nosso canto fúnebre mantenham sua memória.

Som-da-Anarquia uivou um uivo de lamento, seguido de perto por seus irmãos lupinos ali presentes, e, então, toda a Seita se encontrava lamentando com uivos tristes e pesarosos. Quando tudo era silêncio novamente, Som-da-Anarquia continuou:

- Como uma chama que retém a escuridão da Wyrm, nossas leis antigas nos mantém longe do abraço imundo da Wyrm. Conhece as Leis da Litania, Cruza-as-Estrelas?

O Ragabash se aproximou do Galliard, com um sorriso malicioso estampado de ponta a ponta do rosto.

- Muito bem, e melhor do que você - disse o Ragabash.

- Humpf! - Som-da-Anarquia fez uma menção em desafio ao Ragabash, como se duvidasse dele.

- Não cruzarás com outro Garou! - pronunciou o Galliard.

- Bobagem! Nunca conheci *beep* mais quente e molhada do que aquelas entre as pernas das fogosas guerreiras Fúrias Negras! - Galileo respondeu debochadamente. Maya Tecelã-de-Palavras bufou de ódio, e teve de ser contida por sua matilha. Som-da-Anarquia replicou com força: - O que você diz, Bênção-da-Lua?

- NÃO CRUZARÁS COM OUTRO GAROU! - A Assembléia gritou em uníssono.

O Galliard continuou...

- Combaterás a Wyrm Onde Quer Que Ela Esteja e Sempre Que Proliferar.

O Ragabash fez um gesto debochado, colocando a palma da mão esquerda sobre o rosto, balançando a cabeça negativamente.

- Que idiotice! Por que desperdiçar nossas vidas em uma batalha perdida?

- O que você diz, Bênção-da-Lua?

- COMBATERÁS A WYRM ONDE QUER QUE ELA ESTEJA E SEMPRE QUE PROLIFERAR!

E assim continuaram, o Mestre do Uivo e o Tolo, mantendo os preceitos sagrados da Litania firmes nos corações de cada Garou da Bênção-da-Lua. Quando a Seita terminou de reafirmar a última Lei, Não Desempenharás Nenhuma Ação que Cause a Violação de um Caern, o Ragabash por fim falou:

- Talvez esta Seita seja digna de defender Gaia, afinal. Agora o Tolo retorna de onde veio, mas deixa para trás este enigma: - Você pode me ter, mas não pode me segurar. Me ganhe, e me perca rapidamente. Se tratado com cuidado, posso ser grande. E se traído, irei quebrar. O que eu sou?

Galileo deixou o centro da Assembléia. Som-da-Anarquia olhava incerto para Galileo sobre o que fazer em seguida, e o Portador, com um gesto, indicou para Little Flynn caminhar até o centro do círculo. Galileo se aproximou do jovem Theurge e disse em palavras baixas: - Sabe o que fazer? Little Flynn fez um aceno positivo com a cabeça. Lentamente o Theurge caminhou em direção a agua, entrando no rio Cumberland até a cintura. Com as duas mãos unidas, ele jogou um pouco de água sobre sua cabeça, e com os braços levantados em direção à lua, disse para todos ouvirem:

- Nos reunimos neste lugar sagrado de Gaia, chamando nossos irmãos e irmãs, e agora nós chamamos nossos deuses! Grande Totem, nós, seus humildes filhos, pedimos suas bênçãos enquanto o reverenciamos esta noite sob a luz de Luna! Em nome da Seita Bênção-da-Lua, nós o conclamamos, Pica-pau de Cabeça Vermelha, para que possamos honrá-lo esta noite! Venha para nós, que, como você, juramos defender este lugar sagrado de Gaia com nossas vidas! Venha e nos conceda sua aceitação, sua bênção e sua proteção!

Um som oco e seco, de algo duro batendo na madeira dos pinheiros da floresta podia ser ouvido. Em poucos instantes, o barulho era muito alto e parecia vir de todas as direções. De dentro da floresta, um Pica-pau voou, passando pelo círculo, e pousou sobre as palmas das mãos unidas de Little Flynn.

- Nós o agradecemos, irmão espírito! Que as bênçãos de Gaia estejam sobre todos nós!

Little Flynn saiu das águas, com o Pica-pau pousado em suas mãos, e caminhou por todo o círculo, enquanto os Garou presentes saudavam e honravam o totem do caern, cada um à sua maneira. Quando terminou, Little Flynn caminhou de volta ao centro do círculo, e o Pica-pau voou até o ombro esquerdo de Galileo Cruza-as-Estrelas, que tinha um pedaço de galho de árvore em suas mãos. Esperou Little Flynn chegar até sua matilha, e disse:

- Agora vamos quebrar o osso, para, dentro dele, encontrar o tutano da verdade!

E quebrou o galho ao meio, e em seguida emitiu um uivo agudo, terminando em uma nota dissonante. Ele virou-se para Gayle MacMullain "Folha Brilhante", e disse, em um tom inquisitivo: - Gayle MacMullain, dito Folha Brilhante, você vai nos ajudar a alcançar a verdade esta noite?

Gayle assentiu com a cabeça e respondeu: - Quem traz um osso para eu quebrar?

E ali começaram as disputas e desafios daquela noite. Os anciões falando primeiro, os Cliaths falando por último, enquanto os Filhotes só assistiam.

Ali foram retratados os feitos da matilha Cervo-da-Montanha e outras matilhas da Seita, e realizados seus Rituais de Conquista.

Theurges contaram sonhos proféticos, e a Seita decidia quais seriam seguidos.

Ao final, restavam Quebra-Árvores e Neve-de-Verão, ansiosos para se provarem dignos de deixaram de ser Cliath.

Quebra-Árvores foi o primeiro a levar um graveto até Gayle. Sem saber falar a língua dos homens, tudo o que o Ahroun fez foi mudar para a forma de lobo, e mostrar os dentes para Josiah Windford, que sorriu. O Vigia assentiu com a cabeça, e disse: - Vou lhe ensinar uma lição esta noite, filhote. Gayle, aceito o desafio deste jovem Ahroun, e que ele prove seu valor contra mim em uma luta na forma do homem, sem armas ou dádivas de Gaia.

Gayle traduziu aquilo o melhor que pôde no idioma Garou, e, furioso com o insulto, o Garra Vermelha lentamente mudou para sua forma hominídea, que mais parecia um homem de neandertal.

Josiah se despiu de toda sua roupa, e partiu para a luta. Um silêncio mortal tomava conta do círculo.

Quebra-Árvores tomou a iniciativa, tentando acertar o Presa de Prata com socos desajeitados, enquanto este se movia para trás, evitando os golpes do Cliath.

A fúria de Quebra-Árvores aumentava, e o fim das pedras da Cumberland Falls estava próximo, e Josiah não tinha mais para onde continuar se movendo para evitar os golpes do Garra Vermelha, quando o acaso interferiu. Sem notar uma saliência na rocha atrás de si, Josiah se desequilibrou e se estalou de costas no chão (rolei falha crítica na esquiva do Josiah Windford). Quebra-Árvores não mostrou nenhuma hesitação ao saltar sobre o Presa de Prata, surrando seu rosto com socos ferozes, até que a face do Vigia fosse sangue puro, e as rochas sob ela estivessem manchadas de vermelho.

Little Flynn, prevendo o pior, correu na direção dos dois e, em Crinos, imobilizou o Garra Vermelha. Gayle se aproximou, e, quebrando o graveto em sua mão, dado a ele por Quebra-Árvores, proclamou: - Encontrei a verdade, e a verdade é que Quebra-Árvores é um guerreiro melhor!

A Seita irrompeu em gritos de incentivo e excitação, enquanto outros gritavam palavras de maldição. Com Quebra-Árvores calmo, e Josiah recuperado dos ferimentos, ele caminhou até o centro do círculo, fez um gesto para Quebra-Árvores se aproximar e disse: - Reconheço sua vitória, apesar de ter obtido vantagem com ajuda do acaso. Talvez este caern desejava seu triunfo. Levante-se Quebra-Árvores, e que todas as crianças de Gaia, metamorfos ou espíritos, saibam, de hoje em diante, que Quebra-Árvores anda entre eles como um Garou de posto mais elevado!

E mais gritos irromperam no local, enquanto Neve-de-Verão caminhava na direção de Gayle com um graveto. Entregando-o nas mãos do Philodox, ele disse: - Galileo Cruza-as-Estrelas! Esta noite o desafio para que e eu receba o devido reconhecimento pelos meus feitos, e que eles sejam exaltados!

Galileo deu um sorriso malandro. - Aceito seu desafio, Presa de Prata!

Então o Ragabash caminhou até a direção de Gayle e Neve-de-Verão, e, em um conchavo, decidiram qual seria o desafio, e os termos do mesmo. A Cssembléia olhava curiosa para os três, e, após um momento, Galileo se dirigou a todos e disse: - Este não é um desafio para um breve momento. Quando ele estiver terminado, todos saberão.

Gayle pediu silêncio e disse em voz alta: - O osso está quebrado! As disputas estão resolvidas!

Galileo limpou a voz e disse: - Que a hora dos contos comece! Som-da-Anarquia, você irá nos contar uma história?

Som-da-Anarquia deu um sorriso nervoso, e caminhou em direção ao centro do círculo novamente. Mudou para a forma Crinos e liberou um longo uivo agudo, terminando em baixo grunhido. Todos que estavam no centro do círculo o deixaram, fazendo com que o Galliard fosse o único ali, para que todas as atenções estivem sobre ele.

E então ele contou a história do Osso de Mamute e a desgraça de Moriah Tallman, terminando com uma adição sua àquele conto: como a matilha Cervo-da-Montanha recuperou o fetiche perdido e liberou-o de sua maldição, acalmando o espírito atormentado de Moriah Tallman, permitindo que pudesse descansar em paz.

Quando terminou, toda a Assembléia eram palmas, uivos de aprovação e elogios. Galileo deu um passo à frente, e, com um sorriso simpático, disse para Som-da-Anarquia voltar ao Círculo.

Então fechou seu rosto em uma expressão séria, e começou a caminhar à frente do círculo, parando na frente de cada Ahroun, encarando-os pesadamente um por um. Ele se movia para o próximo Ahroun cada vez que o anterior não conseguia suportar a tensão no olhar do Ragabash, até que um deles suportou. Quebra-Árvores. Com um gesto com a cabeça, Galileo indicou que o Garra Vermelha podia tomar o lugar como Inimigo da Wyrm.

O Garra Vermelha caminhou ao centro, mudando de lobo para Crinos, enquanto Galileo se juntava à sua matilha no círculo.

Em Crinos, com uma voz gutural, o Ahroun falou no idioma Garou: - Esta é a hora do lobo! Esta é a hora dos guerreiros de Gaia! NÓS SOMOS GAROU!

E soltou um uivo grave e potente, um chamado para a batalha! A seita o seguiu naquele urro de guerra, e logo todos ali presente estavam em Crinos, ávidos pela caçada que se seguiria. Então partiu em disparada para a Penumbra, com as matilhas da Seita exalando fúria em seus calcanhares, caçando quaisquer criaturas da Wyrm que encontrassem para destruí-las sem piedade, canalizando toda sua Fúria e Gnose, para devolver ao caern todas as bênçãos que ele havia dado a seus filhos no último mês.


CENA DOIS - Música, Moonshine e... Fúria

Após terminado o Festim, os membros da Seita seguiram para o ponto de reuniões do caern, uma colina alta, com uma única árvore plantada em seu centro, uma árvore tulipa gigante, com mais de 30 metros de altura.

Debaixo da Grande Tulipa, como é chamada, a Seita Bênção-da-Lua realizava uma festa, com muitos Parentes e Garou de outras seitas da região.

Little Flynn não se demorou muito na festa, e partiu dali com um barril de moonshine e algumas Parentes, se embrenhando na mata.

Salta-para-as-Sombras e Quebra-Árvores sequer apareceram para a festa, enquanto Som-da-Anarquia ajudava a animar a festa tocando músicas locais com outros Fianna.

Enquanto isso, Joshua encarava Josiah Windford, que encontrava-se sentando em um grande cadeirão feito de tocos de árvores, com sua Grã-Klaive apoiada ao lado do móvel, e sua bela esposa sentada em seu colo. O olhar de Joshua preso a ele começou a irritar o Vigia, e, percebendo aquilo, Joshua se levantou de onde estava e avançou.

Joshua se aproximou a passos largos e firmes do Ahroun, mudando para Glabro no caminho, tomou a Grã Klaive de Josiah nas mãos, agarrou a esposa com um abraço apertado, e saiu caminhando dali. Um silêncio mortal tomou conta da festa de repente, quando todos perceberam o que estava acontecendo.

- Que tipo de estupidez é essa - vociferou o velho Ahroun. - Não tem apreço por sua vida, Cliath? Volte atrás nesta idiotice, solte minha esposa e devolva minha lâmina se pretende continuar vivo.

Tudo o que Joshua fez foi responder "- Venha buscar", com um incomum sorriso malicioso na face. O Ahroun mudou para Crinos e avançou em direção ao Ragabash, com intenções mortais. Joshua soltou a mulher, mas manteve a enorme espada de prata nas mãos, enquanto fugia de Josiah, gritando escárnios e insultos. A humilhação era demais, e Josiah deixou sua Fúria extravagar (comecei rolando Fúria para o Josiah no momento em que o Joshua pegou a Klaive e agarrou a mulher, e tive 4 sucessos, mas, como trata-se de um Ancião, era insuficiente para entrar em Frenesi. Na segunda rolagem, obtive 7 sucessos!, e decidi que o Josiah entraria em Frenesi). Percebendo que o Vigia estrava em um Frenesi, Galileo saltou em Crinos na direção de Josiah, e o conteve com uma mordida em cada tendão dos calcanhares e uma forte pancada na nuca.

Algumas pessoas queriam uma atitude por parte dos Anciões contra Joshua, mas Galileo apenas sorria e dizia que tudo estava sob controle, e que, quando o Vigia acordasse, tudo seria esclarecido.

E assim foi feito. Galileo explicou que aquilo era o desafio por posto de Joshua, tirar do sério o Ahroun Presa de Prata e Vigia da Seita. Os presentes não entenderam qual era o propósito do desafio, muito menos Joshua compreendia, mas fez o que fora proposto, um desafio era um desafio, afinal, quem entende a mente enigmática de um Portador da Luz Interior? Por fim, Galileo proclamou Joshua como um Fostern da Presa de Prata.

Com tudo esclarecido, a festa voltou ao normal, e continuou até o sol nascer por trás das montanhas enevoadas...

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