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Tabula Rasa

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Vincer:
Acredito que tenha bom potencial para grupos sim. Na questão da aparência ou ficha inicial, se realmente for preciso diferenciar(há alternativas, já chego nelas) eles poderiam existir em 'classes': assim como há certas unidades especializadas em guerra, poderiam haver os snipers, estrategistas, infiltradores, etc, etc. Eles poderiam ter diferenças estéticas justificáveis como olhos diferentes, talvez até mesmo cor de pele etc(cada classe)... tanto por questões técnicas dos bônus de classe(ex: diferentes peles resistirem melhor diferentes calibres) como por práticas(seus líderes reconhecerem facilmente cada classe).

Uma alternativa a aparência seria... se todos fossem até certo ponto 'metamorfos'. Criados também para espionagem eles poderiam auto-induzir mudanças físicas num processo que levaria uns 7 dias aprox.(dependendo do quanto estão mudando). Cabelo cai, outro cresce, pele muda, traços faciais mudam levemente... o delay seria para evitar o aspecto de 'mágica' e as vantagens óbvias da transformação. Se eu jogasse até sei como seria meu char: conforme conhecesse pessoas que gostasse tentaria alterar-se para parecer com elas, achando que isso o ajudaria a mimetizar sua humanidade.

Personalidade:
A) deixe livre, mas explique bem a idéia e diga que o normal seria começarem bem 'neutros' sem traços fortes. Mas deixe quem não quiser ou distanciar disso fazer à vontade: parece que o projeto ainda não tinha sido lançado com motivos, tem esses soldados que nascem com falhas.... até mesmo o jogador psicótico 'mata, loot depois pergunta' ficaria legal aqui, um soldado bugado que ficou psicótico.
B) memória residual? Talvez eles lembrem, talvez inconscientemente, aspectos dos 'originais'? Talvez o sistema de inserir memórias use um processo que primeiro extraiu tais memórias de um soldado normal voluntário ao projeto... talvez algo mais dele tenha passado.
C) a essência. Confrontar o nome do cenário... talvez eles não sejam tábuas rasas e mesmo clones haveria algo mais neles, único, etéreo... vc sabe, aquele papo de alma e etc.

Quanto a ficha... uma base bem simples, igual para todos, talvez com habilidades ainda baixas(porque foram despertos errado, sem serem totalmente preparados). No começo do jogo ao invés de evoluirem habilidades eles... lembrariam delas. Eu já usei esse esquema e funcionou bem: pontos de ficha não gastos. Durante o jogo cada um pode decidir que se lembrou de algo e acrescentar a perícia ou habilidade. Depois que se lembrarem aí sim a evolução começa ao seu ritmo habitual.

Podem haver humanos sobreviventes em lugares remotos, poucas comunidades... para intensificar o feeling que vc pensou eles poderiam estar distantes dos PCs no começo. Quando a coisa começar a esfriar por falta deles vc os faz encontrar a primeira comunidade.
Para evitar usar muitos humanos tem outra alternativa tb: robôs. Deve ser curioso encontrar quem entenda mais sobre a humanidade que você, muito mais, sendo você muito mais humano que ele.

E claro, explorar mais o lore, abusar das idéias. Talvez outra base similar tenha despertado primeiro, mas ao invez de simpatizarem com humanos ou tentar compreendê-los resolveram exterminá-los; Clones como os jogadores e etc, eles se uniriam a essa facção? Os clones não foram usados na guerra, isso deixa um espaço interessante para algum plot sinistro... talvez alguém tenha feito de propósito, sei lá, devastar tudo e re povoar a terra com uma raça superior. Talvez só essa base não tenha ligado por problemas técnicos ou sabotagem...

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