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Rabiscos de um Fantasy Heartbreaker

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kimble:
Eu estou já faz alguns dias com algumas idéias na cabeça de um clone da 4e/2e. Como essas coisas raramente saem da minha cabeça até colocar no papel, resolvi rabiscar as idéias principais. Vou adicionando mais coisa a medida que for tendo mais idéias. Gostaria de ouvir opiniões, dicas e sugestões de como melhorar isso.

O que eu quero:
-Um clone de D&D que me permita jogar em cenários clássicos do jogo;
-Um jogo que tenha uma progressão de "zero to hero";
-Um jogo que tenha um combate tático divertido mas que não seja demorado;

Sempre me perguntar "Por que estou colocando isso? O que ele adiciona ao jogo?"

Arqueótipos básicos:
Guerreiro: O combatente principal.
Ladino: O skill monkey e combatente/conjurador secundário.
Conjurador: O conjurador.

Arqueótipos básicos dão a primeira camada para as classes. Elas ajudam a identificar papéis possíveis e dão as progressões básicas para cada uma (ataque, defesa, resistências, etc.).

Se eu pego um guerreiro, eu sei que vou ser um combatente, vou ser bom com armas. Se eu pego um ladino, eu seu que vou ser bom com perícias e dar apoio para os outros. Se eu sou um conjurador, eu sei que vou ser especializado em magia.

Grupos:
Marciais: Mestres de uma ou mais armas e combate físico.
Divinos: Usuários de Magia Divina e apoio.
Arcanos: Usuários de Magia Arcana e criação de condições.

Eles definem habilidades específicas além do padrão ataque/perícia/conjuração. Estou pensando em usar para definir detalhes, como especificar que tipo de magia o conjurador usa ou que tipo de condição o guerreiro e o ladino podem causar.
Classes divinas teriam mais facilidade com o papel de Apoio, enquanto classes Marciais teriam mais facilidade em causar dano.

Caminhos:
Defesa: Proteger os outros. O guerreiro faz isso tankando, o conjurador faz isso levantando barreiras, o ladino faz isso se defendendo ativamente dos golpes (testes de dodge, etc.).

Ataque: Causar dano. O guerreiro faz isso com ataques físicos (dano frequente e mediano), o ladino faz isso se aproveitando de condições específicas (picos de dano), o conjurador faz isso colando alguma condição que causa dano (menor) mas contínuo.

Apoio: Conceder ajuda para os outros. O guerreiro faz isso abrindo brechas (ataques extras, aumento de dano) para os outros. O ladino faz isso facilitando o teste de perícias e dando novas habilidades temporárias. O conjurador faz isso concedendo bônus mais amplos ou ajudando a anular efeitos negativos.

Empecilho: Causar dificuldades para os outros. O guerreiro faz isso limitando as ações do alvo (diminuindo a movimentação, excluindo certos alvos de um ataque, trocando de lugar com o alvo, etc.). O conjurador faz isso colocando condições negativas no alvo. O ladino faz isso colocando modificadores negativos no alvo.

São rabiscos ainda. Vamos ver se eu acho algum jogo suficientemente similar que não seja a 4e ou algo que possa me basear para começar a escrever.

ferdineidos:
A ideia é interessante, mas o que identifico como sendo um problema (pra mim) é a restrição inerente que você parece estar colocando.

Quando você coloca o guerreiro como "aquele que bate" e o ladino como "aquele que faz coisas", a impressão que fica é que cada um tem um momento específico do jogo pra brilhar, um no combate, outro na "exploração". Um dos conceitos que eu gostei do D&D Next é a de separação dos 3 pilares, seria legal se isso fosse colocado aí de alguma forma.

Talvez, o interessante seria alterar o arquétipo para algo do tipo: "atleta", "diplomata", "estudioso", delimitando o foco nas perícias. Daí no fim, se tu quiser fazer um guerreiro classicão por exemplo pode pegar um: atleta + marcial + ataque

kimble:
Unh... tiraria a camada de Arqueótipo básico então e trocaria uma por "Papel"?
Mas esse "Papel" teria algum uso em combate ou só fora dele?

Ciggi:
Acho que os Arqueótipos básicos poderiam ser os papeis. Vc resumiu bem ali.

Então, se o o cara quer fazer um mago que seja altamente combativo ele pega o papel de combatente principal, se o guerreiro quer ser um tipo de pirata, altamente versado em armas leves e velocidade ele poderia pegar o papel de Skill monkey, e por ai vai.

Tu fica com duas camadas, uma definindo a classe dele, e outra definindo o papel dele, dentro e fora do combate.

Atmo:
Pega o Microlite20 basicão e começa a trabalhar em cima dele.

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