Particularmente, não gostei. Nem em meus retrogames de D&D0/AD&D nos anos 90 eu conseguia entender
no sentido de aceitar esse tipo de condicionamento, mas vamos lá...
No nível 5, o pirata é um grande conhecedor dos mares e assim ele raramente se perderá em alto mar, sendo assim, em condições adversas, tal como tempestades, redemoinhos ou outra intempérie, role 1d6, em caso de 6, ele estará perdido. Essa rolagem deve ser feita secretamente, pois o pirata realmente acha que aquele caminho é o correto.
(Sugestão) - Caso ele esteja perdido, role 3d6 - nível do pirata (mínimo 1) para descobrir a quantidade de dias que ele levará para perceber que está perdido.
Não sei nem como começar uma sugestão sobre isso. A primeira parte, ok, lembra o anão (ou elfo, n me recordo) de D&D0 que rolava 1d6 para encontrar passagens secretas em dungeons.
A segunda parte, da sugestão, não, não faça isso com seus jogadores. Um ladrão nível 8 terá 3d6-8 dias em alto mar sem nada acontecendo. Pode ser rápido, considerando o 1 obrigatório, seriam três dias, ou drasticamente lento, assumindo o total de 10 dias. Cara, ficar de três a dez dias sem fazer nada é irritante. Se quer colocar uma condicional para o pirata perdido, tipo, permita a ele uma rolagem por dia. A cada vez que ele tira 6, não consegue avançar para seu destino. Pelo menos alguma coisa está acontecendo, mesmo que seja negativa.
No nível 8, o pirata ganhar a habilidade de luta aprimorada em alto mar. Caso ele esteja sob qualquer embarcação em alto mar, ele terá +2 no CA, pois aproveitará o movimento da água para esquivar dos ataques.
Não sei exatamente o que significa +2 na CA em OD, digo, se é muito, se é pouco... etc. Pensando em D20, para uma habilidade condicional (só em alto mar), e que só é obtida após 8 níveis de evolução, acho pouco, bem pouco.
Sugeriria fazer uma habilidade evolutiva. Que tal ele ganhar +1 no ataque e CA no nível 8, e outros +1 a cada três níveis subsequentes? Digo, ficaria +1 ataque/CA no nível 8, +2 ataque/CA no nível 11, +3 ataque/CA no nível 14, +4 ataque/CA no nível 17, +5 ataque/CA no nível 20.
No nível 11, o pirata vira um especialistas em caça ao tesouro. Uma vez por mês, role 1d6, em caso de 1,2,3,4, ele encontrará informações sobre existência de tesouros perdidos. A dificuldade na obtenção será relativa a quantidade do tesouro.
A obtenção de experiência e tesouros já é uma premissa do sistema, digo, é no D&D0/AD&D.xe/D&D3.x/D&D4e, vai ser assim no next, e creio que seja assim no OD. Um poder que faz o pirata "conhecer" tesouros é meio redundante e desnecessário. Ainda mais em alto nível assim. Outro ponto é como eu odeio coisas do tipo "x vezes/mês", "x vezes/Semana", etc... não faz sentido. Digamos que x vezes/dia seja até aceitável, pois o sistema prevê isso em várias situações, mesmo quando não declarado, como conjuração de magias.
Porque não faz o seguinte: A cada tesouro encontrado existe uma chance dele ser maior que o previsto (5 ou 6 no D6). Neste caso, acrescente 50% ao valor final do tesouro. Lembrando que ele ainda tera que dividir normalmente com seus companheiros.
No nível 16 o pirata se torna um capitão pirata. Terá direito a um covil em uma ilha isolada e seu nível máximo de seguidores aumentará em +1 a cada 1000po em moedas que tiver guardado, ou seja, mantenha seu recurso bem guardado ou terá um motim em seu navio pirata.
Gostei dessa mecânica de seguidores, sério, gostei mesmo. Quanto ao covil, bem, o que impediria ele de ter um covil no nível 12, por exemplo? Um personagem pirata de nível 12 fala
"vou para uma ilha desabitada, digo que é minha e enterro meu tesouro atual". Entende? Você dizer para ele
"não, não é possível. Você só pode fazer isso no nível 16"?
A questão de "capitão" é semelhante. O que impediria de um pirata nível 12 querer comprar um navio, se declarar capitão e pagar alguns NPC's (e companheiros de grupo) para ser sua tripulação? Desde que estejam sendo pagos, não tem porque haver motim, detalhe que dificilmente um grupo nível 12 não derrotaria um motim de NPC's nível baixo.
Deixe que o infeliz possa ter seu covil no momento que desejar, mas que ele arque com o custo de tornar seu covil protegido, ocultado, vigiado, etc.