RPG > Design & Desenvolvimento

13th Age - Zeppelins & Zigurates

(1/4) > >>

Youkai X:
Olá a todos os spellianos. Eis que decido (após falar com o VA, claro), ressuscitar o cenário Zeppelins & Zigurates, que foi esboçado na antiga spell e contava inclusive com sub forum, este aqui: http://spellrpg.net/forum/viewforum.php?f=112&sid=4eb09b056f94ece047cbbd49fd2db548


Então, D&D 4e morreu e agora sobre um sistema novo que sucede espiritualmente a 4e, 13th Age. Queria fazer o cenário para esse sistema, com algumas adaptações específicas. Por sorte as raças não precisam de muitas adaptações (mais estéticas e olhe lá, fora levar em conta a mecânica mais simplificada delas), mas certamente será necessário fazer uma classe equivalente ao artífice, que chamariamos aqui de Engenheiro.

também seria legal definir os Ícones do cenário. Já pensei em alguns: A Rainha Gloriosa (humana, algo equivalente a Rainha Vitória), o Imperador Dragão (do Império dos draconatos equivalentes), o Chefe da Companhia de Comércio Global (um anão empresário bem rico e poderoso), a Almirante das Profundezas (uma drow que comanda um gigantesco submarino), a Rainha das Fadas (provavelmente uma alta-elfa). Ainda faltam alguns a serem bolados.

Dicas? Idéias? Inspirações? Comentários?

Bispo:
Você poderia, pra começar, falando um pouco mais do cenário e quais são esses personagens. Talvez apresentando ele numa nova roupagem já.

Só indicar os tópicos, que não sei pode onde começar, acho que não ajuda muito.

Youkai X:
Antes de tudo, esse primeiro texto/apresentação é minha visão pessoal pro cenário, e não o que será no final. Notem que ainda algumas coisas são bem o padrão de cenários de D&D, especialmente 4e, mas outras coisas já são suficientemente diferentes.


Zeppelins & Zigurates é um mundo de fantasia que poderia ser definida como “D&D encontra o steampunk”. Então possui elementos de ambos, como as raças típicas de D&D, mas com a roupagem e estética steampunk, além de ambientes de aventuras dignos de Julio Verne ou inspirações mais pulp, como Indiana Jones. Então veríamos aventureiros de várias raças diferentes vagando pelo mundo em busca de riquezas e no caso dos membros de impérios e reinos fortes, levarem a civilização aos cantos mais selvagens ou exóticos do mundo e quem sabe além, como os subterrâneos, profundezas do mar e mesmo a Lua ou outros planetas.

Com isso a magia é fortemente estudada e aplicada como uma ciência, com leis e fórmulas e usada em escala industrial por alguns povos em conjunto com o vapor ou os primeiros experimentos com eletricidade e derivados do petróleo. Mas os povos não industrializados ainda usam a magia de forma mais tradicional, misteriosa e operando por outros meios.

Quanto à religião, a fé é forte em muitos povos, fraca em alguns, mas ninguém tem a certeza plena da existência de deuses, e sim apenas de milagres feitos por seus sacerdotes, o que os mais céticos dizem que é apenas outra forma de magia com fórmulas, no caso, extraídas de outra dimensão.


Quanto as raças, são praticamente todas do 13th Age, com algumas ainda sem descrições ou idéias de que papel teriam nesse mundo, talvez sendo tiradas (gnomos!). Os humanos dominam o mundo com toda a sua diversidade étnica, mas só alguns povos humanos formaram impérios industrializados que exploram desde outros povos humanos a povos de outras raças. Os anões são um povo bem industrializado e com uma metalurgia bem respeitável e senhores do subterrâneo (nada inovador aqui, mas fazer o que) que escravizam outros povos do centro do mundo para seu bel-prazer. Os elfos, divididos em 3 tipos distintos, ocupam diferentes regiões. Os altos-elfos vivem em cidades voadoras arborizadas no limiar do mundo humano e do plano das fadas, uma espécie de mundo paralelo, além de possuírem a maior e mais poderosa frota de zeppelins do mundo. Os elfos da floresta são descendentes decaídos dos altos-elfos, vivendo nas florestas dos diversos continentes do mundo. Já os elfos negros vivem confinados nas profundezas dos oceanos em cidades sombrias que resistem a alta pressão dos arredores, verdadeiras bolhas de metal e vidro temperado com técnicas únicas que impediriam de serem destroçadas facilmente, além de uma poderosa frota de submarinos.


--- Citar ---EDIT: Os meio elfos penso em tirá-los do cenário. Elfo é elfo e humano e humano e não geram crias interraciais mesmo que tentem "se divertir"
--- Fim de citação ---

Os halflings (possivelmente mude de nome para Homúnculos) são um povo pequeno criado pela humanidade para trabalhos insalubres, mas se rebelaram em sua maioria e agora pagam o preço vivendo como rejeitados pelos esgotos das cidades ou no mato, levando uma vida cigana. Nos confins do oriente do mundo, existe um vasto império não industrializado mas bem poderoso, que são o lar do povo dragonspawn (aqui falta criar um nome novo para o povo dragão, os “dragonborns” do 13th Age. Eles seriam o equivalente a China e Índia no século XIX). Por fim existem as últimas criações dos povos industrializados, os Forjados (os forgeborn), que Não formam um povo coeso, e sim autômatos racionais e resistentes criados tanto pelos altos-elfos, quanto pelos elfos negros, anões e humanos, embora o povo dragão tenha algumas versões não industriais de Forjados. (nesse texto excluí os yetis, que eram reskin dos goliath, os tieflings, que ficaram muito diferentes aqui no 13th e os devas, também que ficaram diferentes. Faltam o meio-orc e o gnomo. Além dos goblins, que seriam uma das raças arquetípicas do cenário como grandes industriais e engenheiros, aberto a sugestões).

Quanto as classes, todas ficariam, adicionando o Engenheiro, que seria baseado no artífice de D&D 3e e 4e.

Faltaria ver regras pra criações mecânicas como mechas, submarinos, zeppelins, armas de fogo (possivelmente só reskin das armas de longa distância mesmo).

Uma adição ao cenário pra combinar com o clima de 13th Age seriam os Ícones, mas ícones próprios, ao invés dos do cenário básico. Seriam eles A Rainha Gloriosa (humana, algo equivalente a Rainha Vitória), o Imperador Dragão (do Império dos draconatos equivalentes), o Chefe da Companhia de Comércio Global (um anão empresário bem rico e poderoso), a Almirante das Profundezas (uma drow que comanda um gigantesco submarino), a Rainha das Fadas (provavelmente uma alta-elfa). Faltam mais alguns e detalhar os que já foram apresentados o conceito.

Quanto a monstros, ainda há muito o que se discutir sobre as raças monstruosas que viveriam no mundo e onde viveriam, se os dragões seriam os mesmos do D&D padrão ou tipos bem diferentes. Além é claro dos tipos de autômatos que existiriam e quais seriam pilotáveis. Ou sobre como usar veículos como monstros. E tem a questão dos extraplanares. Seriam extraplanares mesmo ou na verdade alienígenas, literalmente seres de outros planetas e luas desse sistema solar?

Espero que essa apresentação, apesar de genérica, sem mapa ou nomes de regiões e reinos e NPCs importantes, sirva pra dar idéias ao cenário.

Malena Mordekai:
Eu gosto muito da ideia desse cenário... sempre gostei.

Agora como adaptar pra 13th só poderei opinar após jogar, o que deve ocorrer essa semana...

Youkai X:
Algumas poucas coisas sobre o cenário. Primeiro este esboço de mapa



Só um esboço, mas acho que a disposição dos continentes será essa. Falta um Léderon ou Mirallatos ou equivalente fazer um mapa bonito e digital. Mas se começa com o rascunho.

Outra. Falei com o VA e fora gnomos. preferimos goblins. Goblins distintos, gentlemans, e excelentes engenheiros. Inteligentes e bem quistos pela sociedade. E narigudos, é claro.

Outra idéia seria sobre ilustrações. As ilustrações poderiam ser mais cartunizadas, tipo o traço do Penny Arcade.

E esse sábado me encontro com ele e verei melhor como será definido o cenário.

Navegação

[0] Índice de mensagens

[#] Página seguinte

Ir para versão completa