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Máfia - CARD Game

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Freesample:
Alguém já viu e/ou conferiu se é bom? Numa onda de card games novos e interessantes no Brasil, quem sabe dessa vez a Copag não fez algo bacana?

http://www.copagloja.com.br/produto/jogo-mafia.html

Heitor:
Semi-OFF: a Copag agora é responsável pelo TCG de Pokémon; faz tempo isso? Será que a Devir largará o osso do Magic?

Nhoqs:
Cara, isso é Bang! com outra roupagem.

Andherson:

--- Citação de: Heirot em Fevereiro 22, 2012, 06:19:19 pm ---Semi-OFF: a Copag agora é responsável pelo TCG de Pokémon; faz tempo isso? Será que a Devir largará o osso do Magic?

--- Fim de citação ---

Desde o ano passado que a copag assumiu o pokémon, inclusive torneios oficiais já estão rodando, mês que vem começam os States. E duvido que a Devir largue o Magic, dá bem mais dinheiro - acredito eu - e pokémon ela já tinha chutado fora tem tempo.

Freesample:
Finalmente encontramos esse jogo por essas bandas, e a decisão foi unânime entre os sete jogadores que o estrearam: Superou nossas expectativas. Vou começar a falar do jogo atacando a principal (e falsa!) crítica a ele:


--- Citar ---Cara, isso é Bang! com outra roupagem.
--- Fim de citação ---

Não, Nhoque. Temos coisas parecidas como facções e tiros com distância/alcance medidas em jogadores, mas os resultados práticos são bem diferentes: enquanto em Bang! tiros podem "matar" um jogador (aliás, o objetivo dos jogadores é matar os outros, dependendo de seu papel), no Máfia os tiros apenas fazem ele descartar uma carta. Fora que não temos cartas de esquiva e essas armas sequer chegam a ter a mesma importância que no Bang!. O jogo me lembrou um outro jogo chamado "Resistência" (que dá pra jogar com um baralho normal, recomendo pra quem não conhece) e o jogo de tabuleiro de Battlestar Galactica.

O principal do Máfia é o seguinte: sempre existem duas missões em aberto no jogo, com um x número de participantes escolhidos aleatoriamente para atuar nela. na sua vez os jogadores tem a opção de usar a ação das cartas em sua mão (poucas são as "armas" descritas acima), ou colocá-las viradas para baixo ao lado da carta de missão na qual estão alocados. Quando um determinado número de cartas forem postas pelos jogadores ao lado de uma missão, elas são abertas e as que são da mesma cor da missão contam como pontos positivos e as da cor diferente contam como negativos. Se o total desse somatório for igual ou maior ao valor que está na cara de missão, a missão foi bem sucedida e os mafiosos comemoram. caso contrário, missão sabotada, ponto para os policiais infiltrados (ou revelados). Com quatro missões completas a máfia ganha. Quatro missões sabotadas, vitória da polícia.

As ações acrescentam toda uma dinâmica extra, temos cartas para retirar alguém de uma missão (boa para os mafiosos retirarem um possível policial de uma missão para que ele não a sabote), cartas para forçar um outro jogador a contribuir com uma carta em aberto na missão em que está, e também cartas que impõem literalmente uma lei do silêncio durante uma rodada. parece bobagem, mas isso influi demais na estratégia, já que pode atrapalhar ações coordenadas!

Pontos negativos: Na primeira partida ficamos excessivamente dependentes do manual, já que as cartas não possuem um texto explicando como funcionam. No entanto isso se deve ao jogo aparentemente ser voltado para exportação, já que o folheto de regras é trilíngue e nas cartas, além de um título em italiano (outra semelhança insignificante com Bang!), temos sua tradução em português, espanhol e inglês. Os símbolos das cartas parecem confusos num primeiro momento, mas pegando o jeito do jogo passa-se a compreendê-los numa boa.

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