Elder Sign - Primeira Impressão

[Arcane]

Na semana passada um amigo havia me dito, com muita satisfação, que Elder Sign finalmente havia chegado para ele. Achei interessante principalmente por ser um jogo da Fantasy Flight e pelo fato de ter jogado Arkham Horror com ele meses antes.

Foi uma noite combatendo horrores cósmicos.

Para quem não conhece, Elder Sign é um boardgame que simula investigações sobre as manifestações dos Mitos de Cthulhu em um museu de forma muito similar ao que Arkham Horror faz, só que muito mais simples e fluído. Nossa missão ainda é impedir o despertar de um Antigo e as condições de jogo são bastante caóticas. A conclusão que temos é que, para nós, Elder Sign é tudo o que Arkham Horror deveria ter sido. Não que Arkham seja ruim, os problemas dele são principalmente dois, o enorme tabuleiro (que ficava ainda maior com as expansões) e o andamento lento de jogo. Enquanto isso Elder Sign não possui um tabuleiro propriamente e o jogo é mais fluído. Mesmo comigo ainda aprendendo as regras, conseguimos vencer o tabuleiro em duas horas de jogo... bem diferente das quase cinco que gastamos jogando Arkham Horror.

A experiência de jogo foi do casual ao preocupante. Dentre um leque de seis missões abertas, temos que selecionar uma e jogar contra a mesa. Algumas missões, dependendo do personagem, são bastante fáceis, e outras bastante tensas. O relógio dá uma apreensão a mais, já que você nunca sabe exatamente o que pode ocorrer sempre que o relógio vira meia-noite.

Em nossa partida inicial jogamos contra a mesa para evitar o despertar de Yog-Sototh. Pegamos dois personagens relativamente úteis, Leo Andherson e Kate Winthrop. Como tivemos possibilidade de evitar efeitos do Horror e o surgimento de alguns monstros, o jogo ficou relativamente fácil. Da próxima vez tentaremos uma configuração diferente com outros colegas também.

Conclusão: Se você curte história dos Mitos de Cthulhu e quer um jogo de tabuleiro rápido, que não te prenda a tarde inteira e que permita vários colegas jogarem ao mesmo tempo, Elder Sign pode ser o que você procura.

[Andherson]

Elder Sign é divertidíssimo, outro ponto positivo é que o jogo permite até 8 jogadores

[Arcane]

Sim, é o tipo de jogo que permite organizarmos um grupo de jogo rotineiro. Ele é divertido e não prende tanto, permitindo que o grupo jogue outros em uma mesma tarde.

Por exemplo, é provável que joguemos uma partida de Elder Sign na semana que vem e, depois disso, uma partida de Shotgun diaries. Semana retrasada haviamos jogado uma partida de Blood Bowl, mas fiquei sem material para postar impressões. Talvez o faça futuramente.

[Malena Mordekai]

Esse é um dos jogos que me inspirou a fazer a máfia em que você estreou, Arcane... e realmente ele é bem mais ágil que Arkham Horror.

Já jogou Mansions of Madness? Este eu ainda não joguei mas tava querendo.

[Arcane]

Não joguei. Sinceramente, nem conhecia, mas gostei da proposta também. Acho que o pessoal que joga por aqui não possui exemplar desse para jogarmos, infelizmente.

[DragaSBitter]

Elder Sign e a introdução perfeita para os boardgames lovecraftianos da FFG, sendo bem menos complexo que o Arkham Horror e o Mansion of Madness. O Mansions e excelente, quase um board RPG (tenho o core e a expansão Forbidden Alchemy, onde vc enfrenta o Ré-Animator Herbert West!).
A Fantasy Flight já esta com o Eldritch Horror engatilhado para sair, um board game com campanhas em um tabuleiro que simula o mapa- mundi... Deve ser fodastico!!!!! 

[VA]

Tô jogando a versão pra android desse jogo, Elder Sign: Omens. Muito bom.

[Arcane]

Pensei em comprar também, mas a estou sem espaço no celular.
Ainda mais que comprei recentemente o Critical Deck e o Fumble Deck para Pathfinder. Tenho que ver o que posso apagar.

[VA]

Agora comprei a expansão Call of Cthulhu pra ele. O jogo fica muito mais rico, com missões mais complexas e outros elementos de jogo.

[Magyar]

Eu tenho esse jogo, mas achei ele relativamente fácil. Não chega a ser um desafio, e achei que peca muito no quesito estratégia. É um passatempo jogar com os amigos, mas percebi que me agrada mais jogos de tabuleiro que requerem táticas mirabolantes. Aka Game of Thrones 2nd edition; Spartacus; Runewars.

[Arcane]

Pois é, essa facilidade de se vencer o tabuleiro ficou um pouco mais evidente. Dificilmente perdemos uma partida ou passamos algum sufoco realmente sério (embora ambos tenham ocorrido uma vez ou outra). Particularmente gostei do esquema de estratégia leve que ele possui, e é fácil "jogar RPG" com esse jogo também.