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[Magic] Horda Zumbi
Madrüga:
Eu acho que isso acaba sendo como usar rolador de dados ao invés de dados ao jogar RPG: útil, bacana, etc, mas sem aquela "graça" de usar os dados de verdade.
A Wizards tem uma política MUITO rígida com relação a cartas "piratas". Por exemplo, você simplesmente não pode usar uma carta "proxy": jogadores gostam de acreditar que eles podem imprimir uma versão mais bacana da carta se a tiverem na versão real (ou seja, imprimir um "incinerar" da quarta edição tendo um de M12 nas mãos e usar), mas a política da Wizards é muito simples com relação a isso.
Para eles, "proxy" é apenas uma carta que, durante um torneio, sofreu algum tipo de acidente e precisou ser reposta com uma qualquer. Nesse caso, um juiz oficial (e apenas um juiz) pode, por exemplo, escrever "black lotus" num pântano, porque ele ATESTOU que você tinha uma black lotus na sua lista REGISTRADA do torneio e ela se danificou.
Só isso. De resto, imprimir cartas é considerado pirataria. É uma linha tênue aqui. Eu tenho boa parte dessas cartas, etc, mas mesmo assim não gostaria de comprar cartas caras para fazer esse deck todo. Você pode usar fichas ou cartas de propaganda e escrever nelas, etc.
Iuri:
Tem muitas diferenças aí para a analogia ser válida: no jogar dos dados o balanço e rodopio do mesmo contribui para criar tensão e expectativa na espera do resultado (o que não existe no rolador: tu aperta e plim, taí o resultado). Além de que dados não são tão caros: geralmente com uns 4 tu já pode sair jogando.
Com as cartas eu diria que existe algo parecido: existe uma certa emoção em "ter" a carta poderosa. Do SEU deck. Não há emoção nenhuma em ver que o adversário tem cartas reais ou não (bom, se o cara estiver usando impressões tu pode ficar indignado por ele colocar cartas muito apelonas; mas não é o caso aqui, já que o deck do adversário é construído pelo grupo todo). No caso da horda zumbi o cara não pretende usar as impressões a seu favor.
E pode até ser que seja pirataria, mas não é crime. O cara está criando seu próprio material pirata e está fazendo uso estritamente pessoal. É como acusar alguém de pirataria por ter feito uma cópia para deixar no carro do cd original que ele tem (e a questão da posse é irrelevante, já que a própria wizards divulga as imagens das cartas)
E que diferença faz escrever o nome da carta em um papel e meter dentro do plástico e imprimir a maldita carta? O cara vai ter que escrever as habilidades da carta de qualquer forma, se for jogar em um grupo que não conhece as cartas pelo nome...
Frost:
Achei a ideia muito interessante. Apesar de precisarmos de muitas cartas para isso (um deck zumbi e outros quatro decks comander, com o número máximo de jogadores = 500 cartas). De qualquer fora a ideia é excelente até mesmo para juntar jogadores que não jogam tanto Magic assim. Vou ver se consigo montar alguns deckzinhos commander bem leves e tentar animar alguns amigos para jogar.
z é d u a r d o:
Lindão ver as regras todas acertadinhas aqui. O Madruga já tinha comentado do formato e então eu já curtira, agora tá tudo lindo. <3
Fiquei feliz de ver o Souless One ali. <3
Madrüga:
Frost, acho que nem precisa de commander, cara. Uns deckzinhos normais devem dar bem pro gasto.
Iuri, você me entendeu COMPLETAMENTE mal. A analogia dos dados não se referia às cartas serem verdadeiras ou não. O GV falou de usar um PROGRAMA de computador para o deck zumbi, e eu acho chato usar programa, não tem a emoção de pegar a carta do topo do grimório, fazer um suspense, virar e revelar uma ficha ou um zumbizão. ESSA é a comparação.
Quanto às cartas serem verdadeiras ou não, dane-se. Mas eu não quero usar programa, eu gosto de pegar as cartas, colocar na mesa, virar, etc.
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