Kriger mostra o ouro a atendente que sem dizer nada, abre a gaveta e retira umas 8 máscaras. Como elas estão raras e a demanda não atende aos pedidos de todos, elas acabaram por encarecer muito. Ela pega cerca de 3/4 do dinheiro que levou e se senta sem falar nada.

Kriger nem um pouco incomodado com a situação, apenas pensando na própria saúde e dos outros, coloca a máscara e sai pelas ruas. Vê movimento grande de pessoas e segue em direção ao tumulto. Em alguns minutos, enxerga Klesha, Nahsha e Agnès em meio a uma multidão. Corre para lá.

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As 3 mulheres entregam a menina aos enfermeiros que a levam rapidamente dali. O restante das pessoas continua ali perto e os homens com as armas continuam as apontando. Até que um deles grita em darkonês carregado, idioma que Nahsha compreende bem:

- O que fizeram com a menina, forasteiros inescrupulosos? Sempre desconfiei de vocês!

Nahsha atordoada com as armas e com medo da reação daqueles estranhos, tenta manter a calma. Ao compreender o que diz a mulher, responde:


- Não fomos nós. Já a encontramos assim.

A elfa deixa a menina e recua. Ela deseja ir embora, mas não quer irritá-los ao ponto de atirarem. Ela se afasta devagar e planeja ir embora daquele local hostil.

Nahsha, olha irritada pra Klesha:


- Já disse!

Nahsha indica aos companheiros para se afastarem devagar, sem movimentos bruscos. Ela realmente acredita que a situação vai ficar feia.

Mikael acompanhando a multidão enxerga de longe o fato de Klesha, Nahsha e Agnès em meio a uma multidão. Também enxerga Kriger tentando se aproximar das três mulheres. Como não gosta de aglomerações e evita chamar a atenção a todo custo, ele apenas observa tudo com atenção verificando possíveis detalhes que possam ser úteis.
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Kriger vai passando em meio ao povo até chegar nas três mulheres. Rapidamente e ignorando qualquer ameaça armada, entrega as três máscaras uma para cada um. Logo após, se dá conta da situação de perigo, mas meio sem saber o que fazer e sem reação, permanece em silêncio ao olhar para o restante.
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Após receberem as máscaras, alguns guardas aparecem e puxam suas armas. Os enfermeiros que estavam ali carregam a menina para longe em uma carruagem a caminho de um hospital. A multidão olha alvoroçada tentando entender o que ocorreu. Logo a seguir, o que havia perguntado para Nahsha em darkonês se adianta e em um tom menos severo, mas ainda ameaçador, fala:

- Acompanhem-nos até dentro do casarão, vocês quatro. Baixem as armas que iremos interrogá-los. Não quero que toda essa população fique aqui presenciando este fato tenebroso. Um movimento em falso e explodiremos suas cabeças.

Nahsha é a única que entende o homem e traduz o que ele disse a vocês quatro. O clima fica tenso na Lamórdia, começa novamente a cair neve e o frio incomoda mais a todos ali.

OBS: amanhã eu fico o dia inteiro na internet com possibilidade de postar. Quem for respondendo, já vou adiantando. A tendência é dessa semana eu conseguir dar um gás aqui.

- Senhoritas o que vcs fizeram? Faz muito tempo que não sou ameaçado de ter minha cabeça explodida. De todo modo uisem a macara parece que tem alguma doença pro aew.

-O jeito é seguir esses homens, mas pensemos num plano de fuga. E obrigada pelas máscaras, Kriger.


Após isso, Agnès segue em frente até o homem, sem mostrar que ainda possui a espingarda escondida embaixo das pesadas capas.

OFF: Seria simples pro Mikael apenas entrar no casarão com o grupo, ou ele vai ter que ficar de fora?

Você não está junto deles e no momento, não se importam contigo. Porém, sabem da sua existência pelo tempo de moradia na região. O casarão é cercado de portões altos, mas escaláveis. Vai da sua decisão querer estar junto do grupo ou tentar se esconder e espionar a situação de maneira furtiva.

Postarei ainda hoje o seguimento da ação.

Ao entrarem no casarão, vocês percebem uma espécie de arte iluminista dentro dela. Todas relacionadas a beleza estética,  racionalidade e pensamento filosófico. Muitos símbolos como o sol e a lua, as estrelas, planetas, diferentes formas.

A tapeçaria é cara e muitos livros na estante. Cortinas costuradas com diversos desenhos de flocos de neve, em diferentes hexágonos. Alguns quadros também possuem as formas hexagonais dos flocos de neve como enfeite.

Vocês são levados a uma sala onde aguardam um momento até um homem de estatura mediana, acima do peso, mas com roupas negras e caras para os padrões lamordianos e com um ar bastante orgulhoso. Alguns sujeitos armados ainda estão ali próximos a vocês com suas pistolas em punho.

Em um darkonês carregadíssimo de influência lamordiana, o homem se senta com uma cara bastante fechada e de poucos amigos dizendo:

- Me contaram agora a pouco do ocorrido. Primeiro de tudo, quero saber se vocês tocaram na menina. Segundo, quero saber o que vocês vieram fazer em Lamórdia que já estão a dois meses aqui e ninguém sabe ao certo suas razões. Espero que não para pregar outra bobagem de Ezra.

Apenas Nahsha entende o que o homem diz. Os outros sabem apenas pequenas palavras como "Lamórdia", "Ezra" "dois meses".

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Correndo até Luboslav Teske, Mikael se lembra o quanto é difícil conversar com o velho sem Nahsha, apesar da simpatia e esforço que ele faz para tentar nos entender.

Ao chegar lá, é atendido pelo velho que tenta perguntar ao rapaz algo ao qual Mikael não compreende muito bem. Teske faz uma mímica de máscara para Mikael, que este talvez acredite que seja para colocá-la quando está para fora de casa.