Uma viagem dura e cansativa se dá até Ludendorf, finalmente a cidade onde passarão algum tempo.
A neve caía e alguns dias demoraram até conseguirem chegar no ambiente ainda nevado e ventoso típico de Lamórdia.
A primeira vista, a cidade se mostra um lugar aparentemente tedioso, triste, melancólico, sem graça e sem vida. Árvores secas decoram o ambiente e casas sem cor e vida aparecem em todos os cantos. Diferente da sempre agitada e colorida Dementlieu, os lamordianos se acostumaram a uma vida sem brilho e de pouca confraternização, preferindo o recolhimento em suas residências.
Porém, Ludendorf tem os seus atrativos para um perfil de gente: os estudantes, cientistas e acadêmicos. Muitas bibliotecas são encontradas por aqui. Em cada casa, é possível ver grandes estantes cheias de livros e de teses científicas sobre diferentes aspectos do Núcleo. Há também alguns centros de pesquisa e muitas escolas. É comum toda família lamordiana ter o seu microscópio e o seu telescópio particular.
Vocês procuram uma taverna e a encontram para se proteger do frio. Sabem que o trabalho será duro e temem que a Inquisição tenha chegado a Lamórdia.
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Após algum tempo, vocês alugam uma casa. Passaram-se 2 meses em Ludendorf e vocês gastaram esse tempo para se ajeitarem, conhecerem toda a cidade, saber as principais localidades, as principais pessoas do lugar e toda a vida e sociedade lamordiana.
*Fim dos pesadelos de Mikael e do horror a névoa de Kriger
* Acrescentem 71 POs as suas contas pelo pagamento mensal que a Aliança os envia para sobreviverem e finaciarem suas atividades. Nesse valor, já foram descontados o dinheiro do aluguel, mobília, roupas e comida.
Vocês perceberam o quanto é difícil conseguir informações e amizades do frio povo lamordiano. Todos se sentiam incomodados com suas presenças forasteiras e duvidavam de suas capacidades intelectuais para se levar um simples diálogo. Nahsha, que é a única que fala darkonês, era a que tinha mais facilidade em se comunicar com os lamordianos, porém, ela era bastante destratada por ser uma elfa por muitos deles. Porém, aos poucos, vocês começavam a cultivar alguns contatos com lamordianos locais.
Um deles é um humano chamado Luboslav Teske, um lamordiano de cabelos longos e claros, olhos esverdeados e pele clara. Tem 1,70 de altura e 59 quilos. Ele é um Invoker. Apesar de possuir a frieza e racionalidade típica dos lamordianos, ele olha com muito interesse a vinda dos estrangeiros esperando aprender mais sobre suas culturas forasteiras e suas línguas e conhecimentos de mundo. Percebem que o que chamou a atenção dele é o fato de sua sede de conhecimento estar mais interessada em crescer ainda mais com vocês, mas também se vê bem intencionado para com vocês.
"O lugar onde a racionalidade e a ciência encontra apoio total. Não perdemos nosso tempo com crendices e deuses. Se a ciência não descobriu a solução, logo ela descobrirá."
"Mas você é um Invoker, diziam. Como acha que veio os seus poderes?"
"Processo natural e evolutivo. Uma mutação genética que me fez possuir a capacidade de gerar ondas magnéticas capazes de se manifestar através de minhas forças" dizia ele.
Este era o seu vizinho solitário e o único que vocês possuem um contato mais próximo. O restante da população continua os ignorando. Além disso, ele é o dono da sua casa alugada e vem pontualmente lhes cobrar o aluguel.
Um dia, Nahsha estava sozinha caminhando pelas ruas de Ludendorf, quando viu uma menina ao chão. Pelas roupas, sabia que era uma estudante, mas estranhava ela estar deitada de bruços no frio chão que ali estava. Com sua frieza costumeira mas ao mesmo tempo curiosa para saber o porquê daquilo, Nahsha virou a menina para cima.
Ela estava com a pele toda tomada de pústulas, pequenos tumores cheios de pus. A repulsa de Nahsha pro aquilo foi grande que ela saiu atrás de álcool ou desinfetantes para se limpar daquilo.