Com a aprovação de todos e com Mikael e Kriger puxando Nahsha para dentro da carruagem num sentido de "Vamos logo, moça, não temos tempo a perder aqui", a elfa meio contrariada acaba cedendo.
A carruagem segue por trilhas de pedra em uma estrada de boa rodagem. Uma boa velocidade é atingida e os três sujeitos estão deitados amarrados aos pés de todos. Kriger, de vez em quando, parece dar um chute em um deles a cada balanço maior que a carruagem faz. Os três visivelmente incomodados e humilhados com a situação, permanecem em silêncio. Já são por volta de 16:30 da tarde, e logo começará a escurecer no outono richemulani.
- Nesta velocidade, acredito que chegaremos a noite em Mortigny. Felizmente, conheço esta estrada como a palma da minha mão e posso viajar tranquilamente nela apenas com a luz da lua - disse o cocheiro em um tom confiante, mas da qual os viajantes ainda não parecem muito animados.
Algum tempo de viagem depois, a fome aperta e algumas rações são abertas. Os inquisidores parecem famintos ao ao ouvirem o barulho das rações, mas ninguém se importa com eles. Ao revistá-los, vocês encontram uma adaga e uma espada curta em seus casacos de dois deles, e do sujeito do disfarce, encontra uma garrucha e um pouco de munição. Eram as armas deles. Vasculhando seus bolsos vocês encontram 3 jnsígneas de bronze, as mesmas encontradas dos outros três sujeitos que vocês mataram anteriormente, com o símbolo de um tarocka trespassado por uma lança. É o símbolo anti-vistani invidiano.
O frio aperta e vocês permancem mais próximos para se aquecerem. O cocheiro impõe velocidade em seus cavalos, que aparentam gozar de ótima saúde por continuar a cavalgar sem descanso.
Por volta das 22:30 as luzes aparecem a sua frente, e Mortigny aparece maior e mais desenvolvida que Saint Ronges. A cidade é aberta e possui grandes casarões de nobres e muitas igrejas de Ezra, sendo a catedral principal uma construção grande e imponente de estilo gótico. Na escuridão iluminada por archotes e tochas, vocês percebem várias lojas de diferentes materiais e pequenas casinhas em subúrbios mais distantes que parecem ser o lar de halflings. As ruas de pedra parecem bem cuidadas e Mortigny parece refletir melhor todas as histórias a respeito de Richemulot.
A carroça para a frente de uma construção diferente. Uma residência grande com símbolos e cabeças de animais em suas paredes, parecendo máscaras. O cocheiro diz para entregarem os sujeitos para os homens mascarados que logo em breve virão atender vocês. Depois disso, indicam para seguir até o The Sorrows of the Maiden, a estalagem onde está hospedada a caravana e onde está a carruagem com as bagagens de vocês.
- Acho melhor dormirem lá mesmo, a estalagem possui quartos aconchegantes, e servem até um bom prato de saladas e sopas no almoço e no jantar. Talvez consigam comer uma boa salada de tomates, cebolas, alface e cenouras na ceia.
Vocês descem e o cocheiro parte. Cerca de 5 minutos depois, uma porta se abre e um sujeito alto, de cerca de 1,95 de altura, com braços compridos e maiores que o normal. Veste com uma capa que cobre todo o corpo e botas de cano alto. O que chama a atenção é o fato dele estar vestindo uma máscara de um falcão em seu rosto, sem poder identifica-los.
- Boa noite a todos, quem são vocês e quem são estes sujeitos amarrados? - diz o sujeito em uma voz rouca e gutural, mas de forma respeitosa em um bom idioma mordentiano, ao qual Agnès compreende com clareza apesar da voz.