Relaxado depois de uma noite de sono, ainda sinto um pouco de fraqueza por causa do veneno.

Tento parecer o mais amigável e respeitável possível.

-Eu realmente não ligaria de ir para Baróvia.

Mikael percebe que não planejou o que dizer ao pessoal da caravana... o plano é sair assim que o grupo tiver as informações que querem, mas é claro que isso não pode ser dito. Ele nunca foi bom em mentir...

-- Eu... *quase diz algo como "só queremos sair daqui", mas a elfa fala primeiro* isso, acho que vamos para Borca a princípio. *haja mais naturalmente! sabe se as coisas estão tranquilas lá em hnn Levkarest? Se não gostarmos, seguimos para Baróvia.

Depois observa a Agnes falando com o coxeiro, levemente confuso. Ele não tem certeza do que ela quer dizer.

O cocheiro responde a barda dizendo:

- Senhorita, para embarcar nas carruagens, precisa no mínimo, pagar a passagem até o ponto mais próximo, que é Mortigny. Se desejam descer em algum ponto antes disso, aí é por conta de vocês. Mas no mínimo, essa tarifa é necessária. São estas as orientações de nossa chefe em Barovia.

Klesha fala baixinho no ouvido de Mikail:

-- Temos 30 peças pra gastar assim tão fácil?

Agnès vira-se para sua colega ruiva e diz bem baixo

-Eu sei disso, mas agora ele não tem uma desculpa tão boa quanto antes. Então temos chances.

Vira-se para os demais e fala

-Se mais dois contribuirem com 10 peças de ouro eu fecho com 10 peças de ouro e assim podemos entrar na caravana sem problemas. Que acham?

-Então combinado. Assim será.

Vira-se para o cocheiro e fala

-Ouviu bem? Já pode nos considerar parte da caravana?

Passaram-se 40 minutos de cavalgada. Nenhuma reação de nenhuma das partes. A agonia parece incomodar a todos. Até que um deles quebra o silêncio:

- O clima parece que vai piorar. Esse vento frio é sinal de que a neve virá forte no inverno. Bom economizarmos um pouco para reforçar nossos casacos e proteger nosso equipamento do frio.

O outro ao lado responde:

- A moda baroviana é pobre. Vestem-se como meus avós. E vivem como eles também.

O sujeito ao qual Nahsha reconheceu permanece calado e de expressão séria.

Agnès sente a tensão no ambiente como algo que uma faca poderia cortar, então ela pega seu alaúde e começa a tocar suavemente uma música, enquanto fala

-Então, Baróvia deve ser realmente frio. Mas espero que não eja tão tensa quanto Saint Ronges foi por um tempo. O que acharam de Saint-Ronges e das pessoas lá? Ouviram sobre a morte de um homem chamado garrin? O povo de lá ficou bem assustado com o evento, foi algo bem tenso. Sabem de alguma coisa de lá? E quanto aos boatos dos inquisidores? Renderá certamente muitas histórias pra se contar nas tavernas.

Ela sabe que é perigoso fazer tantas perguntas, mas espera que consiga respostas do modo mais fácil, através de sorrisos e conversas descontraidas de viagem. para isso ela continua tocando seu alaúde e seus olhos tornam-se rosas, fazendo com que suas palavras sejam mais carregadas de algo terno, que comova as pessoas ali e facilite a conversa

(se necessário, rolo meu diplomacy +9. Com +5 de Words of Friendship, fica +14)