Autor Tópico: [B&W] - O Começo  (Lida 5713 vezes)

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Offline Barão

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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #15 Online: Julho 06, 2013, 06:53:48 pm »
Cena 05: Castelo de Bérquia, Dia 22/06

O Bispo toma um gole do chá em completo silêncio, e educadamente coloca a xícara sob a mesa, se levanta e faz uma reverencia.

- "Creio que os meus serviços não sejam mais necessários aqui Princesa, com sua licença!"
Catelía olha a situação com uma expressão de surpresa, mas espera que Fausto se pronunciar.
- "O que significa isso Linus?" - Faustos nitidamente perde a calma que lhe é comum
- "Perdão?" - Linus olha em duvida
- "A Princesa lhe confiou um trabalho bem especifico, é esperado que lhe traga resultados!"
- "Creio que existem alguns mal entendidos aqui. Por favor deixe-me explicar uma coisa. Eu sou um convidado aqui, não um subalterno da Bérquia. Minha única obrigação é para com a Santa Igreja." - Faustos senta na cadeira como se o peso de toda a realidade tivesse caído sobre seu colo - "A Bérquia possui um grave problema no momento que da sacada dos aposentos reais não é possível contemplar em sua total extensão. A Bérquia esta em Guerra Civil! Centenas de pessoas estão completamente descontentes com o governo desse Principado. Obviamente existem interesses externos infiltrados que estão ampliando essa insatisfação, mas ela existe, é real, e em breve tomara proporções colossais. A Bérquia não possui uma força militar, como direi, suficiente talves seja a palavra correta, para aplacar essas revoltas a força. O que se me permite não resolveria o problema apenas o esconderia por um tempo. Minha sugestão e intenção era ajudar a conter essas revoltas levando a palavra sagrada as casas dos bons cidadãos, algo que estava dando muito certo a despeito das péssimas condições com que a Igreja Azul tem sido tratada ao longo dos anos nessas terras. Mas, ao que parece a Princesa tem tudo sob controle e meus serviços não são necessários."
- "Mesmo sendo um enviado santo da Igreja na Bérquia uma guerra agora é algo que tenho certeza seus superiores condenariam!" - Advertiu Faustos - "Seria descabido não ajudar-nos nessa empreitada, alem das promessas já feitas pela princesa serem  mais que razoáveis."
 - "Faustos, acho que você não entende muito o que está acontecendo no mundo não é?" - Linus parecia não estar apreciando aquele momento nem um pouco - "Sou um Bispo Azul da Igreja Branca tentando manter vivas as tradições religiosas da Bérquia, que já sofreram duramente durante a guerra cromática. Os Templos Azuis prometidos apenas seriam uma forma tornar os ideias defendidos pela Igreja Azul mais firmes. Algo que aliais, não é ilegal nem proibido pela Santa Igreja! Então sim a guerra acabou, mas para muitos ainda é o único caminho, e se Tzorr tomar essas terras, bem, obviamente não é meu desejo ter que passar por toda reforma novamente, mas lhe asseguro. Eu estarei aqui depois da Guerra! Ninguém em sã consciência enfrentaria a Igreja Branca, nos sobreviveríamos mais uma vez."
-Faustos, escreva uma carta para a Igreja Branca anunciando que, com grande pesar, seu sacerdote azul na Bérquia sofreu uma forte alergia que resultou em um ataque fulminante do Coração. Nós tentamos conter o ocorrido, mas já era tarde demais. Mandaremos suas cinzas, como é tradição no reino. Com grande condolências, buscando manter o bom relacionamento que temos com a Igreja, solicitamos um novo enviado; como demonstração de nossas boas relações, está sendo erguida na Forja Adormecida um templo azul. Esqueça sobre aquele decreto que eu falei, não proíba nada. E ah, já ia me esquecendo: Parabéns, o senhor é o novo primeiro conselheiro. Resolva essas... Bom, sou uma dama real, não vou usar palavras tão baixas. Levante todas as moedas que temos e quero saber quanto mais podemos fazer nos próximos meses. Vamos comprar exércitos, o máximo que pudermos.
Catelía já ia se retirando da sala, enquanto Linus parecia não reagir com a cena, mas por um momento se vira e acrescenta: "Os filhos do pai mandam lembrança."
« Última modificação: Julho 06, 2013, 06:57:33 pm por Barão »

Offline Ciggi

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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #16 Online: Julho 06, 2013, 09:33:45 pm »
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Arco 01 -  O Começo
Aproximadamente 6 Turnos
04/06

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Cena 05 - Castelo de Bérquia, Dia 22/06

- "Faustos, escreva uma carta para a Igreja Branca anunciando que, com grande pesar, seu sacerdote azul na Bérquia sofreu uma forte alergia que resultou em um ataque fulminante do Coração. Nós tentamos conter o ocorrido, mas já era tarde demais. Mandaremos suas cinzas, como é tradição no reino. Com grande condolências, buscando manter o bom relacionamento que temos com a Igreja, solicitamos um novo enviado; como demonstração de nossas boas relações, está sendo erguida na Forja Adormecida um templo azul. Esqueça sobre aquele decreto que eu falei, não proíba nada. E ah, já ia me esquecendo: Parabéns, o senhor é o novo primeiro conselheiro. Resolva essas... Bom, sou uma dama real, não vou usar palavras tão baixas. Levante todas as moedas que temos e quero saber quanto mais podemos fazer nos próximos meses. Vamos comprar exércitos, o máximo que pudermos." - Catelía já ia se retirando da sala, enquanto Linus parecia não reagir com a cena, mas por um momento se vira e acrescenta - "Os filhos do pai mandam lembrança."

A ultima coisa que Linus viu antes de ter seu pescoço quebrado por Erestor, O Caolho foi a imagem da princesa se retirando do salão

- "Oque foi? Assim pelo menos ele parece que teve uma alergia!" - Erestor respondeu ao olhar inquisitivo de Rufos que já tinha a espada em mãos e olhavam o corpo sem vida de Linus no chão, a cabeça praticamente dobrada - "Uma alergia muito forte talvez?"

Cena 06 - Forte Garamond, Dia 27/06 [Cyan]

Narador ainda parecia incomodado enquanto pegava um pouco de vinho pra si e tinha o olhar vazio, então Cyan o acorda - "O que você descobriu Narador?"

Narador foca sério e Cyan percebe que não são boas noticias - "Todos no templo morreram, e não se sabe como nem porque, mas Bertha não estava entre os corpos achados." - Ele faz uma pequena pausa esperando que Cyan absorva tudo - "Mas eu descobri outra coisa. Havia um sacerdote lá um dia ates do massacre um renegado dos Brancos estava lá, Holavo, filho bastardo de Tzorra. E ele foi visto conversando com Bertha e outros sacerdotes"

Cena 07 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 26/06 [Nerener]

- "Tantos lugares para aparecer e justamente aqui o senhor aparece, mestre?" – Mesmo o arrogante Nerener reconhece alguém que merece respeito e o saúda. – "Infelizmente houve esse massacre aqui e gostaria de saber se o senhor tem idéia do que realmente aconteceu, mas primeiro tenho que recuperar minha concubina!"

O conde chama Vayus e corre atraz de Korkini enquanto é observado de longe por Khenviriz

Quando chegam pelas ruas, Nerener consegue interceptar Korkini e faz dois soldados cercarem-na.

- "Escute-me bem, Korkini. Isso foi uma fatalidade, nós sabemos, ninguém poderia prever que surgiria um ser sobrenatural poderoso e que levaria a esse massacre. Também estou muito irritado pela morte de Slari, mas fugir assim agora é arriscado demais. Você sabe que tenho responsabilidades reais e que se tivéssemos chegado um pouco mais cedo nós também estaríamos mortos em condições deploráveis. Então primeiro vamos descobrir quem causou a morte de Slari e assim nos vingarmos do responsável pelo massacre. Isso é o mínimo que eu posso fazer ante essa situação. Você sabe muito bem que esse é o caminho a se tomar."

As palavras de Nerener parecem terem afetado Korkini, ela cai no chão em prantos. Nerener se aproxima para reconfortar a concubina quando uma flecha acerta um dos soldados que cai morto.

[Você gastou o bene e conseguiu um Ás, tirou um 8 no d8 e depois um 7, total 15, isso da mais que duas ampliações que era o que tu precisava pra convencer ela. O combate agente rola em outro tópico, explico isso no Brainstorm]

Cena 08 - Forte Garamond, Dia 28/06 [Cyan]

Cyan estava do lado de fora do Forte armando os preparativos pra viagem com seus oficiais quando um lenhador é trazido ate ele por um de seus homens. Cyan a principio apenas olha o homem que logo faz uma reverencia

- "Senhor, alguns homens sem bandeiras estão a oeste daqui, na floresta, e eu os vi ontem levando pelo rio madeira sabe-se lá pra onde!" - Fala o homem que mesmo forte parecia ser um homem de vida simples
- "E o que temos haver com isso?" - Respondeu Cyric
- "Eles não são daqui senhor, eu os ouvi conversando e não falavam nenhuma linguá de Thandariar, e pareciam muito estranhos."
- "Onde você disse?" - Perguntou Cyric mostrando o mapa que estavam olhando para o homem que aponta uma área bem próxima da rota de viagem deles. Cyric olha para Cyan - "Isso pode vir a ser um problema!"

Cena 09 - Castelo de Bérquia, Dia 26/06 [Catélia]

Catélia estava na sala do trono ouvindo algums cidadãos sobre algum problema com os campos quando ela viu Rufos entrar acompanhado de Erestor. Ela atendeu os cidadãos o mais rápido possível e os dispensou encerrando suas atividades naquele dia. Rufos e Erestor se aproximam e fazem uma reverencia

- "Minha Senhora, acabo de chegar do sul e tenho noticias das Forjas Adormecidas. Não existem homens de Tzorra em lugar algum, eles foram para o sul alem da Bérquia, não sei o que aconteceu mas eles foram embora! - A voz de Eroestor parecia pesada como se ele tivesse corrido da Forja ate o castelo a pé

- "Mas temo que as noticias não sejam apenas boas noticias," - Erestor continua olhando para Rufos que retribui o olhar de preocupação - "No caminho eu encontrei muitos rebeldes, exatamente como o falecido sacerdote azul disse. Eu não duvidaria que uma guerra civil chegue aos portões da Berquia em breve!"

Catelia estava sentada no trono pensando ainda quando Faustos chega a sala rapidamente e por algum motivo parecia ter se esquecido das boas maneiras ele sobre os degraus do trono diante de Rufos e Erestor que chegam a pegar suas armas instintivamente e entrega uma carta a Catelia - "Temos um espião!"

A carta era da Igreja Branca, um Santo Inquisidor estava a caminho da Berquia para apurar a causa da morte de Linus. E que obviamente punições serão dadas aos que se levantarão contra a Igreja.

Offline Barão

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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #17 Online: Julho 06, 2013, 11:23:08 pm »
Cena 09 - Castelo de Bérquia, Dia 26/06 [Catelia]

Antes do começo da reunião, Catelia conversou com Faustos sobre um dos principais cargos que ainda faltava nomeação.
-Desde de seu novo cargo, não temos um senhor das moedas. Tradicionalmente, o Barão de Govnark (que possui prata) ocupa esse espaço, mas você, como já aconteceu algumas vezes na história, está no cargo de primeiro conselheiro. Após a Guerra, nós ainda não recuperamos o bom relacionamento que tínhamos com as ilhas do Mar da Lua Cheia. O Barão da Fenúria está isolado na pequena ilha que adquiriu, ele pode não ser muito bom para a política, mas foi um excelente comerciante. Outros dizem que ele nunca teve talento nem para o comércio, que na verdade era apenas um sortudo que achou um tesouro pirata. A reputação de sua ilha é horrível e pouco pode se aproveitar dela, mas não queremos a ilha, pelo menos não agora. Se ele foi um homem que já teve tanto talento para as moedas, ele pode ser um ativo importante. Já o encontrei algumas vezes na Corte de Omore e sei que o que ele mais precisa é de amigos. Ele pode ser um soberano em sua ilhota e pode ter se vingado de todos seus inimigos de infância, mas essa glória já esvaziou-se. Se ele quer realmente que um Yporé seja reconhecido como um nobre, ele precisa fazer política. Além disso, sei como ele não consegue tirar os olhos de mim.

Catelia estava na sala do trono ouvindo alguns cidadãos sobre algum problema com os campos quando ela viu Rufos entrar acompanhado de Erestor. Ela atendeu os cidadãos o mais rápido possível e os dispensou encerrando suas atividades naquele dia. Rufos e Erestor se aproximam e fazem uma reverencia.
Antes de permitir que os cidadãos saíssem, Catelia oferece a cada um uma pena azul, simbolizando o triste fim que teve Linus, pedindo a todos que rezem por sua alma.

- Entrem senhores, me desculpo por minha aparência apenas ótima e não excelente, mas é que passei o dia em conferência com alguns deprimidos crônicos.
- "Minha Senhora, acabo de chegar do sul e tenho noticias das Forjas Adormecidas. Não existem homens de Tzorra em lugar algum, eles foram para o sul alem da Bérquia, não sei o que aconteceu mas eles foram embora! - A voz de Eroestor parecia pesada como se ele tivesse corrido da Forja ate o castelo a pé
-Essa é uma excelente notícia. Mande a eles uma carta avisando que quero manter a boa relações que o principado da Bérquia e o ducado de Parv mantem, questionando se estes não desejam nenhuma ajuda logística de nós, afinal um dia me casarei com o príncipe herdeiro. Além disso, avisa a eles que estou com muitas saudades de meus irmãos que ainda não conhecia. Após a morte de minha queria irmã, eles poderiam viver aqui, como meus protegidos. Afinal, eles também são meus herdeiros e devem entender como um dia governarão a Bérquia.

- "Mas temo que as noticias não sejam apenas boas noticias," - Erestor continua olhando para Rufos que retribui o olhar de preocupação - "No caminho eu encontrei muitos rebeldes, exatamente como o falecido sacerdote azul disse. Eu não duvidaria que uma guerra civil chegue aos portões da Berquia em breve!"
O que esses rebeldes querem? Pão? Dê pão para eles. Preciso de novos soldados, se suas lideranças estiverem dispostas, posso dar oportunidade para alguns subirem um pouco na vida, quem sabe um dia ter um filho um cavaleiro...

Catelia estava sentada no trono pensando ainda quando Faustos chega a sala rapidamente e por algum motivo parecia ter se esquecido das boas maneiras ele sobre os degraus do trono diante de Rufos e Erestor que chegam a pegar suas armas instintivamente e entrega uma carta a Catelia - "Temos um espião!"

A carta era da Igreja Branca, um Santo Inquisidor estava a caminho da Berquia para apurar a causa da morte de Linus. E que obviamente punições serão dadas aos que se levantarão contra a Igreja.

Catelia ordena para que Erestor aproxime-se e diz em seu ouvido. -"Você sabe que é uma peça fundamental em meu conselho, como "curador oficial dos cemitérios artítiscos" da Bérquia. Quem quer que seja, essa pessoa não está por longe. Plantarei uma nova notícia, desta vez falsa, e você usará disso para encontrá-lo, não é difícil, imagino que você sabe quem eram todos os presentes naquele dia".

-Faustos, A Igreja Branca não é bem vinda aqui. Prepare um ofício secreto. Meu meio-irmão é nosso espião lá e nos certificaremos que nenhum sacerdote branco pisará mais na Bérquia. Além disso, se alguém for o tal espião deles, eu dou esta última chance para se revelar, caso contrário terão algo pior do que sobrou para o último sacerdote.

-Rufos, prepare os cavalos. Vamos fazer uma pequena Viagem para o Sul.

Cena 10: Antiga vila Amistosa. Dia 28/06 [Catelia]

Catelia, cercada de seu exército (que é pesado e tem poder), usa um vestido particularmente impactante, de pérolas e pratas (e um cavalo da mesma cor), que realçam enormemente seus cabelos cor de fogo mas não seu singelo decote, que apesar da pela branca como a neve, ou nem mesmo por isso, era enlouquecedor. Próximo, um escudeiro carrega uma bandeira com uma Bérquia em fundo prata, regionalmente reconhecido como símbolo da paz. Em sua comitiva, Catelia trazia um  exército atípico. Jovens senhoras que se tornaram viúvas durante a guerra, mas nenhuma delas de vila Amistosa. Catelia prometera a cada uma que conseguisse um marido, além de perdão pelo segundo casamento, ilegal na tradição Peninsular, um dote suficiente para alimentar elas e um filho por 1 ano.
Desinibida, ela cavalga sua grande égua sem qualquer medo de represálias ou intervenções, com um rosto imponente e elegante. Ao ver a todos confusos e aproximando assustados para ver o que acontecia, Catelia deu um sorriso infantil e delicado e disse:
" Moradores da vila que conhecemos por Vila Amistosa, Sou a governanta da Bérquia, Catelia Vjedik e vim fazer um convite a todos. Sei que muito de vocês vieram a esta longínqua península em busca de uma vida melhor, aventuras e glória, mas pouco conseguiram disso. Sei que o Duque reluta em prestar a devida assistência a vocês, provavelmente prometendo uma investida contra a Bérquia e oferecendo todas as pratas da coroa a vocês. Ele não está errado, em parte. A Bérquia não irá ser invadida por ninguém, um dia o herdeiro do duque será meu marido e todos nós seremos de um mesmo principado. Mas não precisamos adiar esse dia. Como símbolo de uma nova aliança, eu, Catelia, a Humilde, ofereço a vocês um novo começo.  Sei que muitos de vocês não eram soldados no Parv antes de vir para cá e muitos se assustaram com os terrores da guerra, por isso, todos irão ter novas oportunidades. Você poderão até mesmo ter uma família. Quem sabe vocês não conseguem uma bela noiva local no Banquete que teremos essa noite? Todos que tiverem sangue nobre estão convidados para minha mesa, mas vamos evitar armas em nossas tendas (Afinal, uma garota tão jovem não iria ordenar a morte de ninguém).
« Última modificação: Julho 06, 2013, 11:45:13 pm por Barão »

Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #18 Online: Julho 09, 2013, 11:11:49 am »
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Cena 06 - Forte Garamond, Dia 27/06 [Cyan]

Narador ainda parecia incomodado enquanto pegava um pouco de vinho pra si e tinha o olhar vazio, então Cyan o acorda - "O que você descobriu Narador?"

Narador foca sério e Cyan percebe que não são boas noticias - "Todos no templo morreram, e não se sabe como nem porque, mas Bertha não estava entre os corpos achados." - Ele faz uma pequena pausa esperando que Cyan absorva tudo - "Mas eu descobri outra coisa. Havia um sacerdote lá um dia ates do massacre um renegado dos Brancos estava lá, Holavo, filho bastardo de Tzorra. E ele foi visto conversando com Bertha e outros sacerdotes"

Cyan entendia os sentimentos de Narador. Aquilo era normal, mas ele precisava ensina-lo como um cavaleiro deveria se portar e como tratar malditos nobres. O cavaleiro se levantou e chamou Narador até a janela para observar os soldados e colocou a mão no ombro do seu amigo.

- Não se preocupe, a sua vingança vai chegar e eu vou estar lá para garantir que isso aconteça. Mas por hora - ele faz uma pausa - esqueça isto.

O cavaleiro fica de costas para a janela, observando um quadro na parede, mas se Narador pudesse ver seus olhos veria que eles não está olhando para o quadro e sim perdido em pensamentos tristes.

- É uma pena não sabermos notícias dela. Pelo menos sabemos que não foi morto ali. Mas isso vai ter que esperar, estamos nos preparando para a guerra.




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Cena 08 - Forte Garamond, Dia 28/06 [Cyan]
Cyan estava do lado de fora do Forte armando os preparativos pra viagem com seus oficiais quando um lenhador é trazido ate ele por um de seus homens. Cyan a principio apenas olha o homem que logo faz uma reverencia

- "Senhor, alguns homens sem bandeiras estão a oeste daqui, na floresta, e eu os vi ontem levando pelo rio madeira sabe-se lá pra onde!" - Fala o homem que mesmo forte parecia ser um homem de vida simples
- "E o que temos haver com isso?" - Respondeu Cyric
- "Eles não são daqui senhor, eu os ouvi conversando e não falavam nenhuma linguá de Thandariar, e pareciam muito estranhos."
- "Onde você disse?" - Perguntou Cyric mostrando o mapa que estavam olhando para o homem que aponta uma área bem próxima da rota de viagem deles. Cyric olha para Cyan - "Isso pode vir a ser um problema!"

O cavaleiro fica preocupado, aquilo não era bom sinal.
- Quantos eles são, você sabe homem? - Cyan pergunta para o lenhador

Depois de ouvir a resposta do homem, ele organiza um pequeno detalhe para a futura batalha e então diz.
- Vamos reunir o dobro de homens do que esses invasores tem. E vamos lá conversar. Se eles não tem bandeira, ou são espiões ou bastardos salteadores. Tome homem - Cyan joga uma moeda - obrigado por nos avisar.

Depois começa a gritar ordens.
- Cyric, organize as tropas para partirmos quando eu voltar. Narador reúna homens suficientes para irmos atrás desses invasores sem bandeira. Eu irei pessoalmente conversar com eles.

Offline Ciggi

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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #19 Online: Julho 11, 2013, 06:00:24 pm »
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Arco 01 -  O Começo
Aproximadamente 6 Turnos
05/06

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Cena 07 - Ciprur, Dia 26/06 [Nerener]

Nerener, Korkini, Vayus, e os soldados estavam cercados bem no meio de uma encruzilhada em T, pela rua onde vieram havia dois bárbaros, seguindo para a rua de baixo outros dois bárbaros subiam em direção ao grupo, enquanto na rua de cima indo em direção as montanhas um unico bárbaro impedia o caminho.

Nerener ordena que voltem para a comitiva em busca de reforços, Vayus saca sua espada e se prepara, o soldado ferido arranca a flecha de seu braço e saca sua espada correndo junto com seu companheiro em direção aos dois bárbaros que estavam bloqueando a volta deles. O soldado que ainda não havia sido acertado consegue dar um poderoso golpe no bárbaro, ele tenta bloquear mas é inútil, a espada longa do soldado penetra no ombro dele indo ate o peito dele, o sangue do bárbaro jorra para todos os lados.

Furioso Nerener estica sua mão em direção aos bárbaros que vinham pela rua de baixo e uma luz vermelha cegante explode bem no meio dos bárbaros. Um deles fica tonto, deixando seu arco cair, o outro que parece ter resistido continua de pé e ve uma lança voando em sua direção. Korkini revoltada pega uma das lanças que estava nos cavalos e arremessa no bárbaro que permanecera em pé acertando-o bem na perna, ele cai de joelhos gritando de dor enquanto Korkini sorri de satisfação.

O barbaro que ainda bloqueava a passagem decide investir com toda sua força o soldado que acabara de derrubar seu companheiro e levantando sua espada desce com fúria sobre o pobre soldado. Ele consegue amassar e arranhar o escudo do soldado que fica de joelhos mas não se fere.

O bárbaro que descia da rua de cima em direção a Nerener é interceptado por Vayus que corta sua barriga o fazendo parar antes de chegar ao Conde. Que sobe em seu cavalo e novamente lança a magia de atordoamento sobre o bárbaro que estava engajando com os soldados, no entanto ele percebe e consegue se precaver antes protegendo seus olhos e ouvidos a tempo. Nerener ordena que seus soldados não matem o inimigo, ele quer interroga-lo. Korkini vê que Nerener a chamava para subir no cavalo mas o ignora e corre em direção a seu oponente que estava de joelhos, ela pega a lança de arremesso, puxa da perna do bárbaro e enfia em seu peito com toda sua força matando-o.

Empolgado Vayus tenta dar o golpe de misericórdia em seu oponente, mas ele deixa sua espada voar para longe e fica desarmado a frente do bárbaro, que agora sorria enquanto segura o ferimento feito pelo príncipe em sua barriga.

Os soldados também tinham seus próprios problemas, o ferido sente uma dor aguda no braço e erra o golpe que estava desferindo, mas o soldado que foi atacado pelo bárbaro e estava de joelhos tem mais sorte e consegue ferir gravemente o barbaro mas antes do golpe final ele o chuta o fazendo cair e gemendo de dor, incapacitado completamente. O bárbaro ao lado de Korkini percebe que seu companheiro morrer e no desespero para conseguir enxergar seu inimigo acaba ferindo seus olhos ficando mais cego ainda. Já o bárbaro que enfrentava Vayus corre em direção a espada do jovem e a chuta pra longe, ele ri sadicamente encarando-o.

Nerener tenta ajudar seu irmão lançando outra magia atordoante em seu inimigo, mas ele estava preparado e se protege, o Conde apenas cavalga em direção a Korkini e a chama a subir no cavalo, ela estava tentando acertar o outro bárbaro e o fere muito superficialmente e apenas rasga um pouco da armadura dele que tenta reagir cegamente apenas para não parecer indefeso, mas nitidamente sem nenhuma condição de lutar.

Enquanto isso o algoz de Vayus faz alguns movimentos com sua espada e quando vai dar o golpe no pobre garoto vê sua espada também sendo arremessada e ambos se encaram assustados. Ele ainda toma um golpe de um dos Soldados que voltara para lutar com o jovem Vayus enquanto o outro tentava prender o bárbaro desmaiado, mas o golpe não foi tão forte. Vayus aproveitou e correu para pegar a espada do barbaro, e agora ele sorrindo, ataca o bárbaro arremessando a espada na cabeça do inimigo.

- "Eu ia lutar honradamente por isso abandonei minha arma e você me ataca dessa forma covarde? Seu maldito!" - O bárbaro parecia ameaçar Vayus mesmo que ele estivesse gaguejando um pouco

- "Hahaha seu tolo! Sou um principe de Nirmitov, acha que não tenho honra? Apenas... decidi lutar de igual pra igual e tambem larguei a espada!" - Vayus retrucava sem graça

- "Você pegou a espada e tacou na cabeça dele senhor!" - O soldado nitidamente não entendia a atitude do príncipe e do barabro e ambos apenas gritam para o soldado lutar.

Enquanto isso Nerener chamava korkini para subir no cavalo.

- "Não! Eu vou matar todos que me tiraram minha filha. TODOS!"

Ela estoca poderosamente a lança no estomago do bárbaro restante e a retira deixando-o cair estirado no chão.

Nerener então percebe amais bárbaros vindo das montanhas não muito longe deles e se apressa em chamar korkini

- "Vamos Korkini, precisamos de um plano para uma vingança, atacar agora e estupidez, veja, mais inimigos estão chegando. Deseja que a memoria de nossa filha acabe aqui, soterrados sobre os corpos dos que a tiraram de nos? Vamos nos temos um exercito, eles pagarão!"

Korkini deixa a lança cair no chão e sobre no cavalo abraçando Nerener fortemente, ele percebe que ela ainda chorava mesmo sem aparentar. Eles cavalgam ate o soldado que tentava ainda prender o prisioneiro

- "Vamos, prenda-o rapido. E Vayus, saia dai agora, venha!" - grita Nerener controlando a situação completamente

- "Saia daqui alteza, eu levo esse maldito. Não vou conseguir prende-lo tão facilmente com o meu sinto!" - O soldado alertou Nerener que apenas aguardou

O barbaro tenta pular sobre o soldado que protegia Vayus mas ele o repele com o escudo facilmente já que ainda esta desarmado - "Eu não tenho certeza do que vocês dois estavam fazendo aqui mas..." - ele acerta o braço do bárbaro profundamente e ele cai no chão

"Fez bom soldado, ou eu teria acabado com esse maldito eu mesmo!" - Vayus grita enquanto sobe no cavalo e corre em disparado para longe dali, inclusive indo na frente de Nerener

O soldado da de ombros enquanto o príncipe vai longe e tenta dar o golpe final no bárbaro caído e sua espada acerta uma pedra e cai de sua mão - "Que bruxaria é essa?"

Nerener ordena que o soldado apenas jogue o prisioneiro no seu cavalo e saiam dali, ele consegue levar o cavalo rapidamente e os soldados apenas abandonam a luta acompanhando o Conde. Eles são seguidos de perto pelos bárbaros que corriam a pé que antes de serem despistados já estavam cercando-os junto a comitiva real. O combate estava pronto a se iniciar quando uma explosão arremessou o corpo de dois bárbaros para o alto, eles cairão fumegando e sem vida no chão quando todos puderam ver Khenviriz sair de dentro da casa, duas flechas ainda voam em sua direção mas param no ar e caem no chão quebradas, ele ainda explode outros 3 bárbaros antes que eles fujam. Era espantoso ver um verdadeiro sobrevivente da guerra cromática em ação, ele parecia não ter nenhum medo ou remorso e seus movimentos pareciam curtos mas precisos.

- "O que diabos você tá fazendo aqui Nerener?" - Khenviriz pergunta ainda sem expressar nenhum sentimento

- "Era para eu resgatar minha filha que fora raptada. Mas ela foi assassinada junto com vários de meus soldados. E Dinir falou de um demônio vermelho. Então estou em meus plenos direitos de agir!" - Nerener respondeu com um pouco de receio no começo mas logo retomando sua posição de Conde.

Khenviriz respira fundo olha os corpos no chão e o prisioneiro desacordado. Ele apenas se vira e vai para a casa, Nerener percebe que devia segui-lo, foram muitos anos como seu pupilo para saber como seu mentor agia e rapidamente entra na casa também.

- "O que eu lhe ensinei sobre magia Nerener?" - Khenvizir pegou uma garrafa de vinho em baixo de uma mesa destruida milagrosamente inteira e a abriu
- "Tudo que eu sei!" - Nerener ainda era um estudioso e tinha um longo caminho, mas sabia que Khenvizir fora o responsável por tudo que aprendera ate ali
- "E sobre demônios?"
- "Nada, nunca me falou sobre demônios na verdade!"
- "E porque será?" - Khenvizir olhava para Nerener enquanto bebia um gole de vinho. O conde sabia que mesmo sendo um sacerdote renegado ele nunca acreditou em deuses, cores ou nada assim. Ele ainda agia como um sacerdote vermelho mas Nerener conhecia-o suficiente pra saber que ele era cético quanto a isso.
- "Mas..."
- "O que você veio fazer aqui Nerener?" - Ele interrompe o Conde - "Sua filha estava muito longe de seu castelo, e esses soldados estavam aqui a algum tempo vigiando-a, eu os vi. Se fosse um resgate você já teria vindo antes, eles estão aqui a dias esperando. Eu sei que você é um pai zeloso e se importa com sua filha tanto quanto com um porco qualquer. Se fosse sua vontade um resgate teria, feito antes desse massacre. A quantos dias recebeu o pombo que esses homens mandaram?"

Um silencio perturbador incomoda profundamente Nerener, então uma aura vermelha emana de Khenvizir lembrando algumas lições "físicas" que ele teve a muitos anos com seu mentor - "Agora Nerener, eu estou sem paciência, pela ultima vez, o que você veio fazer aqui?"

Cena 08 - Forte Garamond, Dia 28/06 [Cyan]

- "Quantos eles são, você sabe homem?" - Cyan pergunta para o lenhador sobre os misteriosos homens que estavam roubando madeira da floresta

- "Eu não sei ao certo senhor, mas eram talvez 30 ou 40, mas não mais que 50!"

Cyan analisa algumas peças do mapa que ele tem sobre a mesa dispondo suas tropas por um tempo e conclui - "Vamos reunir o dobro de homens do que esses invasores tem. E vamos lá conversar. Se eles não tem bandeira, ou são espiões ou bastardos salteadores."

Cyan joga uma moeda para o lenhador - "Tome homem, obrigado por nos avisar."

Cena 09 - Castelo de Bérquia, Dia 25/06 [Catélia]

Fautos ouviu as considerações da Princesa e concordou com elas - "Como a Princesa sabe um de meus filhos chegou a maior idade a pouco mais de um ano, e ele ainda precisa de uma boa esposa. Sei que uma das filhas do Barão de Govnark esta solteira ainda, e ela é formosa o suficiente para meu menino. Tenho certeza que posso conseguir influencia suficiente em sua família com um casamento entre nossos filhos. Enviarei uma carta ainda hoje ao Barão o convidado ao Castelo, a principio para uma conversa sobre o futuro de nossos filhos, não vamos deixa-lo com mais expectativas do que o necessário. Manterei a Princesa informada"

No mesmo dia um pouco mais tarde enquanto conversava com Rufos e Erestor:

- "Mas temo que as noticias não sejam apenas boas noticias," - Erestor continua olhando para Rufos que retribui o olhar de preocupação - "No caminho eu encontrei muitos rebeldes, exatamente como o falecido sacerdote azul disse. Eu não duvidaria que uma guerra civil chegue aos portões da Berquia em breve!"

- "O que esses rebeldes querem? Pão? Dê pão para eles. Preciso de novos soldados, se suas lideranças estiverem dispostas, posso dar oportunidade para alguns subirem um pouco na vida, quem sabe um dia ter um filho um cavaleiro..."

- "Isso talvez possa ajudar, mas dificilmente nos protegera!" - Pontou Rufos enquanto Erestor concordava com ele.

- "Uma conflito dentro da Berquia pode levar alguns camponeses a almejarem mais que títulos e terras, o trono é algo que pode valer começar uma guerra!" - Finalizou Erestor

- "Se me permite Princesa" - Interrompeu Faustos - "Nas fazendas Darian existe um famoso construtor. Alder Darian se não me falha a memoria. Mesmo sendo um dos mais talentosos construtores da Berquia ele hoje gasta seu tempo administrando a fazenda de seus pais, inclusive mantendo um dos haras mais antigos da Berquia. Sei que dinheiro não será atrativo suficiente para ele, mas talvez a Princesa possa persuadi-lo a retomar sua profissão aqui na capital, e quem sabe algumas dessas obras que, entre uma guerra e outra, estão a décadas para serem terminadas não sejam completadas?"

Devolta em seus pensamentos Catelia permanecia em seu trono pensando enquanto Rufos e Erestor conversavam quando Faustos chega a sala rapidamente e por algum motivo parecia ter se esquecido das boas maneiras ele sobre os degraus do trono diante de Rufos e Erestor que chegam a pegar suas armas instintivamente e entrega uma carta a Catelia - "Temos um espião!"

A carta era da Igreja Branca, um Santo Inquisidor estava a caminho da Berquia para apurar a causa da morte de Linus. E que obviamente punições serão dadas aos que se levantarão contra a Igreja.

Catelia ordena para que Erestor aproxime-se e diz em seu ouvido. -"Você sabe que é uma peça fundamental em meu conselho, como "curador oficial dos cemitérios artísticos" da Bérquia. Quem quer que seja, essa pessoa não está por longe. Plantarei uma nova notícia, desta vez falsa, e você usará disso para encontrá-lo, não é difícil, imagino que você sabe quem eram todos os presentes naquele dia".

Erestor apenas consente com a cabeça e olha para Rufos que entende seu olhar - "Nos temos ideia do que fazer Princesa, em alguns dias talvez algumas reuniões sejam feitas, reuniões nas quais não será chamada. E em breve teremos outro caso de alergia!" - Erestor se afasta e se aproxima de Rufos, parecia que os dois agora estavam se dando bem.

- "Faustos, A Igreja Branca não é bem vinda aqui. Prepare um ofício secreto. Meu meio-irmão é nosso espião lá e nos certificaremos que nenhum sacerdote branco pisará mais na Bérquia. Além disso, se alguém for o tal espião deles, eu dou esta última chance para se revelar, caso contrário terão algo pior do que sobrou para o último sacerdote."

Cena 10 - Antiga Vila Amistosa, Dia 28/06 [Catelia]

Catelia, cercada de seu exército (que é pesado e tem poder), usa um vestido particularmente impactante, de pérolas e pratas (e um cavalo da mesma cor), que realçam enormemente seus cabelos cor de fogo mas não seu singelo decote, que apesar da pela branca como a neve, ou nem mesmo por isso, era enlouquecedor. Próximo, um escudeiro carrega uma bandeira com uma Bérquia em fundo prata, regionalmente reconhecido como símbolo da paz. Em sua comitiva, Catelia trazia um  exército atípico. Jovens senhoras que se tornaram viúvas durante a guerra, mas nenhuma delas de vila Amistosa. Catelia prometera a cada uma que conseguisse um marido, além de perdão pelo segundo casamento, ilegal na tradição Peninsular, um dote suficiente para alimentar elas e um filho por 1 ano.

Desinibida, ela cavalga sua grande égua sem qualquer medo de represálias ou intervenções, com um rosto imponente e elegante. Ao ver a todos confusos e aproximando assustados para ver o que acontecia, Catelia deu um sorriso infantil e delicado e disse:

- "Moradores da vila que conhecemos por Vila Amistosa, Sou a governanta da Bérquia, Catelia Vjedik e vim fazer um convite a todos. Sei que muito de vocês vieram a esta longínqua península em busca de uma vida melhor, aventuras e glória, mas pouco conseguiram disso. Sei que o Duque reluta em prestar a devida assistência a vocês, provavelmente prometendo uma investida contra a Bérquia e oferecendo todas as pratas da coroa a vocês. Ele não está errado, em parte. A Bérquia não irá ser invadida por ninguém, um dia o herdeiro do duque será meu marido e todos nós seremos de um mesmo principado. Mas não precisamos adiar esse dia. Como símbolo de uma nova aliança, eu, Catelia, a Humilde, ofereço a vocês um novo começo. Sei que muitos de vocês não eram soldados no Parv antes de vir para cá e muitos se assustaram com os terrores da guerra, por isso, todos irão ter novas oportunidades. Você poderão até mesmo ter uma família. Quem sabe vocês não conseguem uma bela noiva local no Banquete que teremos essa noite? Todos que tiverem sangue nobre estão convidados para minha mesa, mas vamos evitar armas em nossas tendas"

Um homem bem vestido para os padrões na Vila Amistosa da dois passos a frente e fala a Princesa - "Banquete? Pretende nos comprar com comida e oportunidades de trabalho? Vai precisar de bem mais que isso pra ter nossa simpatia mulher!"

Alguns soldados preparam suas armas mas não as sacam ainda.

[Não entendi bem nem onde é essa vila nem o que tu quer ali, acho que tu não vai encontrar ninguem com sangue nobre por ai :P]

Cena 11 - Floresta das Araras, Dia 30/06 [Cyan]

Cyan faz uma pequena alteração no seu trajeto, que deixa o Conde Vanistav insatisfeito, e chegam a beira da Floresta das Araras exatamente onde o homem havia dito. Existem muitas areas devastadas realmente e barulhos estranhos podiam ser ouvidos ao longe, os Soldados se aproximam furtivamente ate encontrarem um grupo de aproximadamente 50 homens, eles usam peles, e alguns parecem serem barbaros. Existem muitas madeiras boiando no rio atreladas a um barco com uma enorme vela completamente branca ancorado no rio, ele está apontando para leste

- "Em 2 dias de viagem ele está alem das terras de Omore ou Shion" - Cyric fala baixo para Cyan - "Nos temos 100 Soldados armados aqui, e estamos com a vantagem do terreno ingrime e da surpresa. Eles não terão chances, mas o que faremos depois? Sejam prisioneiros ou madeira, temos um Conde irritado nos esperando para seguir viagem. E como eu duvido que ele esteja falando a verdade nos não podemos perder nenhum homem aqui."
« Última modificação: Julho 11, 2013, 06:37:43 pm por Ciggi »

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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #20 Online: Julho 11, 2013, 06:11:37 pm »

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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #21 Online: Julho 11, 2013, 06:23:54 pm »
Ok, agora entendi onde tu tá! XD

Pode dar continuidade normalmente só deixa depois mais explicito extragame mesmo o que tu ta fazendo lá exatamente.

Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #22 Online: Julho 11, 2013, 06:33:22 pm »
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Cena 07 - Ciprur, Dia 26/06 [Nerener]


Khenviriz respira fundo olha os corpos no chão e o prisioneiro desacordado. Ele apenas se vira e vai para a casa, Nerener percebe que devia segui-lo, foram muitos anos como seu pupilo para saber como seu mentor agia e rapidamente entra na casa também.

- "O que eu lhe ensinei sobre magia Nerener?" - Khenvizir pegou uma garrafa de vinho em baixo de uma mesa destruida milagrosamente inteira e a abriu
- "Tudo que eu sei!" - Nerener ainda era um estudioso e tinha um longo caminho, mas sabia que Khenvizir fora o responsável por tudo que aprendera ate ali
- "E sobre demônios?"
- "Nada, nunca me falou sobre demônios na verdade!"
- "E porque será?" - Khenvizir olhava para Nerener enquanto bebia um gole de vinho. O conde sabia que mesmo sendo um sacerdote renegado ele nunca acreditou em deuses, cores ou nada assim. Ele ainda agia como um sacerdote vermelho mas Nerener conhecia-o suficiente pra saber que ele era cético quanto a isso.
- "Mas..."
- "O que você veio fazer aqui Nerener?" - Ele interrompe o Conde - "Sua filha estava muito longe de seu castelo, e esses soldados estavam aqui a algum tempo vigiando-a, eu os vi. Se fosse um resgate você já teria vindo antes, eles estão aqui a dias esperando. Eu sei que você é um pai zeloso e se importa com sua filha tanto quanto com um porco qualquer. Se fosse sua vontade um resgate teria, feito antes desse massacre. A quantos dias recebeu o pombo que esses homens mandaram?"

Um silencio perturbador incomoda profundamente Nerener, então uma aura vermelha emana de Khenvizir lembrando algumas lições "físicas" que ele teve a muitos anos com seu mentor - "Agora Nerener, eu estou sem paciência, pela ultima vez, o que você veio fazer aqui?"

Nerener vê se tem gente na casa além dele e de seu antigo mestre. Ele pede pros guardas tirarem quaisquer outras pessoas do local, incluindo Korkini. Se ele tiver que tirá-la, ele fala – Preciso falar a sós com meu antigo mestre. Uma questão pessoal

-Tanto faz. Eu iria resgatar Slari em questão de tempo. Tive que primeiro ver o que fazia aquele pirata miserável do Turer ainda nas minhas terras. E descobri afinal o que esse desgraçado quer. Um tesouro lendário, muitas moedas e jóias, ocultas sob estas terras. Um tesouro que não posso deixar aquele pilantra fedorento tomar pra si. Eu preciso desse tesouro pra reaver minhas terras! Para arranjar um exército maior e conquistar as terras vagas que foram surrupiadas por Vanistav. É algo bem simples. Agora me diga por que surgiu um demônio pra provocar aquele massacre? Como eu poderia prever uma coisa dessas?

Nerener mantém a seriedade, mas tenta impor uma certa presença, mas com cautela, pois sabe como seu antigo mestre é iracundo.

-Agora o que importa também é me vingar desses bárbaros. Já prometi a Korkini e também estou furioso pelo massacre. Ninguém humilha minhas tropas e passa impune por isso.

OFF: Pq Cyan está incluso nessa cena?
« Última modificação: Julho 11, 2013, 06:40:13 pm por Youkai X »

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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #23 Online: Julho 11, 2013, 06:37:19 pm »
OFF: Pq Cyan está incluso nessa cena?

Erro meu de digitação corrigindo!

Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #24 Online: Julho 13, 2013, 09:10:01 am »
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Cena 11 - Floresta das Araras, Dia 30/06 [Cyan]

Cyan faz uma pequena alteração no seu trajeto, que deixa o Conde Vanistav insatisfeito, e chegam a beira da Floresta das Araras exatamente onde o homem havia dito. Existem muitas areas devastadas realmente e barulhos estranhos podiam ser ouvidos ao longe, os Soldados se aproximam furtivamente ate encontrarem um grupo de aproximadamente 50 homens, eles usam peles, e alguns parecem serem barbaros. Existem muitas madeiras boiando no rio atreladas a um barco com uma enorme vela completamente branca ancorado no rio, ele está apontando para leste

- "Em 2 dias de viagem ele está alem das terras de Omore ou Shion" - Cyric fala baixo para Cyan - "Nos temos 100 Soldados armados aqui, e estamos com a vantagem do terreno ingrime e da surpresa. Eles não terão chances, mas o que faremos depois? Sejam prisioneiros ou madeira, temos um Conde irritado nos esperando para seguir viagem. E como eu duvido que ele esteja falando a verdade nos não podemos perder nenhum homem aqui."

Cyan observa com cuidado os invasores.

- Cyric, pegue 50 homens e leve para o leste. Se começarmos um combate, você e seus homens ataquem eles pelas costas.

O cavaleiro espera o tempo necessário para que os soldados cheguem a posição adequada e então decide se mostrar, no topo do morro aos invasores, apenas com 15 soldados, deixando os outros 35 escondidos um pouco atrás.

- VOCÊS ESTÃO SAQUEANDO MINHAS TERRAS! QUEM SÃO VOCÊS?


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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #25 Online: Julho 17, 2013, 01:35:03 pm »
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Arco 01 -  O Começo
Aproximadamente 6 Turnos
06/06

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Cena 07 - Ciprur, Dia 26/06 [Nerener]

Nerener segue ate a porta da casa e chama um guarda, ele da ordens para que levem todos a residencia do prefeito onde pernoitarão enquanto termina sua conversa com Khenvizir

- "Tanto faz. Eu iria resgatar Slari em questão de tempo. Tive que primeiro ver o que fazia aquele pirata miserável do Turer ainda nas minhas terras. E descobri afinal o que esse desgraçado quer. Um tesouro lendário, muitas moedas e jóias, ocultas sob estas terras. Um tesouro que não posso deixar aquele pilantra fedorento tomar pra si. Eu preciso desse tesouro pra reaver minhas terras! Para arranjar um exército maior e conquistar as terras vagas que foram surrupiadas por Vanistav. É algo bem simples. Agora me diga por que surgiu um demônio pra provocar aquele massacre? Como eu poderia prever uma coisa dessas?"

Khenvizir apenas balança a cabeça e Nerener mantém a seriedade, mas tenta impor uma certa presença, com cautela.

- "Agora o que importa também é me vingar desses bárbaros. Já prometi a Korkini e também estou furioso pelo massacre. Ninguém humilha minhas tropas e passa impune por isso."

- "Boa sorte com isso!" - Khenvizir se levanta e vai ate um buraco na parede onde deveria ter estado uma janela antes. Nerener percebe que ele está sabe de algo mas está ignorando o Conde.

- "Como assim? Do que se trata tudo isso?" - Nerener pergunta agora com bastante impeto e curiosidade

- "Você já pescou Nerener? Eu digo, um daqueles grandes peixes que mal cabem nas canoas!"

- "Pescar? Eu não entedo..." - Nerener é cortado abruptamente

- "É obvio que não entende!" - Khenvizir volta para dentro da sala destruida e senta sobre os destroços, Nerener tem certeza que o corpo de algum dos soldados mortos estava ali debaixo mas prefere ficar calado quanto a isso.

- "As iscas comuns não servem para pegar um peixe nessas proporções, então os pescadores usam outro peixe, um que saiba que seja apetitoso, que a sua presa goste de comer e não resista ao velo. Todo Marinheiro sabe isso!" - Ele faz uma pausa e olha para Nerener que começa a entender - "Turet é um pirata experiente, duro na queda. Nunca o encontrei pessoalmente mas ele certamente fez seu nome durante a guerra, ele sabe como manipular para sobreviver. Me diga Nerener, você quando saiu de seu castelo deixou ordens para que ele fosse vigiado não? Seus soldados deveriam se concentrar em mante-lo apenas no porto com kilometros de distancia de segurança para sua casa. Vigiar um navio afinal é uma tarefa fácil não?"

Nerener já estava começando a ficar preocupado e seu coração acelerava - "Sim!"

- "Você não achou estranho? Sua filha é sequestrada e vem para Ciprur, e quando você falha em morder essa "isca" um tesouro misterioso surge novamente em Ciprur? E tudo enquanto Turet estava as portas de Oglaskay!" - Khenvizir da outro gole no vinho e joga o copo vazio em algum canto - "Não existe tesouro algum Nerener, eu vivo nessas montanhas a anos, acha que se houvesse algum tesouro eu me vestiria com trapo? Ou que esses bárbaros ainda não teriam marchado contra você? Por que esperar sentado confortavelmente em seu barco em um porto tão perto de seus magnifico tesouro magico quando já podia ter marchado e pego essa fortuna?"

Nerener ainda assimilava tudo que Khenvizir havia dito e de alguma forma se sentia uma criança que teve seu brinquedo roubado

- "Volte pra casa Nerener se ela ainda estiver de pé vai precisar de seu governante mais que tudo agora. Ah, isso, sabe como Turet fez seu nome? Ele de alguma forma conseguia entrar nos navios mais bem protegidos sem seu navio negro chegar a distancia de um arqueiro, e degolava seu adversário antes mesmo da luta começar. E veja bem, isso tudo em alto mar. Se ele quiser entrar em seu castelo sem ser visto, não duvido que consiga. Acredito que o tesouro que ELE busca esteja lá!"

Cena 11 - Floresta das Araras, Dia 30/06 [Cyan]

Cyan chama alguns poucos homens e se ergue indo em direção aos homens mas se mantendo a uma distância segura

- "VOCÊS ESTÃO SAQUEANDO MINHAS TERRAS! QUEM SÃO VOCÊS?"

Os homens parão seus machados para olharem Cyan, eles conversam alguma coisa em uma lingua desconhecida para Cyan e um homem mal vestido fica afrente dos outros que voltam a trabalhar

- "Essas terras pertencem aos Omores e estamos apenas cumprindo ordens deles." - O homem da um sorriso tímido e sem graça

Cyan percebe no entanto ao chegar mais perto que 3, talvez 4 arqueiro estão posicionados no topo de algumas arvores e provavelmente estão apontando seus arcos para eles agora. Uma tática bem simples e previsível.

Alguns dos soldados que se adiantaram com Cyan murmuram entre si e o cavaleiro pode ouvir que o que os estranhos falavam nem mesmo é alguma língua bárbara.



A cena 10 se mantem como no outro turno Barão só responder quando quiser.

E esse arco deve se prolongar mais uns 2 turnos eu acredito.

Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #26 Online: Julho 24, 2013, 09:01:21 am »
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Cena 11 - Floresta das Araras, Dia 30/06 [Cyan]

Cyan chama alguns poucos homens e se ergue indo em direção aos homens mas se mantendo a uma distância segura

- "VOCÊS ESTÃO SAQUEANDO MINHAS TERRAS! QUEM SÃO VOCÊS?"

Os homens parão seus machados para olharem Cyan, eles conversam alguma coisa em uma lingua desconhecida para Cyan e um homem mal vestido fica afrente dos outros que voltam a trabalhar

- "Essas terras pertencem aos Omores e estamos apenas cumprindo ordens deles." - O homem da um sorriso tímido e sem graça

Cyan percebe no entanto ao chegar mais perto que 3, talvez 4 arqueiro estão posicionados no topo de algumas arvores e provavelmente estão apontando seus arcos para eles agora. Uma tática bem simples e previsível.

Alguns dos soldados que se adiantaram com Cyan murmuram entre si e o cavaleiro pode ouvir que o que os estranhos falavam nem mesmo é alguma língua bárbara.

Cyan observando todos os detalhes, prevê que se fizerem tudo certo, não haverá baixas do seu lado. Ele fala baixo para seus soldados.
- Observem os arqueiros nas árvores - indica a direção mais ou menos de cada um que ele viu - derrubem eles primeiro.
O cavaleiro olha para o barco com a vela branca, sem símbolo.
- Eu quero aquele barco intacto.

- VOCÊ PODE DIZER QUE TRABALHA PARA OS OMORES OU PARA O CAPETA! POR QUE DIABOS VOCÊS NÃO TEM NENHUM SIMBOLO EM SEU BARCO? E POR QUE DESSES ARQUEIROS ESCONDIDOS NAS ÁRVORES?

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Se algum deles ficar nervoso, principalmente os arqueiros, pode iniciar o combate, com meus soldados tentando derrubar os arqueiros e depois partindo pra cima dos outros.