Autor Tópico: [B&W] - O Começo  (Lida 5689 vezes)

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Offline Ciggi

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[B&W] - O Começo
« Online: Junho 22, 2013, 04:45:14 pm »
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Arco 01 -  O Começo
Aproximadamente 6 Turnos
01/06

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Cena 01: Castelo de Bérquia, Dia 22/06 [Catélia]

Catélia ouvia atentamente Rufos pela segunda vez:

- "Isso é exatamente o que eu vi minha Senhora. Os exércitos do Duque recuaram, ele marchava já perto de nossas fronteiras quando a 5 dias atras recuaram. Tenho 3 rastreadores em seu encalço e em poucos dias saberemos para onde foram!"

Faustos parecia confuso e não acreditar nas palavras de Rufos: - "Você disse que eram quantos homens?"
- "Centenas, seriamos sobrepujados facilmente mesmo que eles fossem crianças usando armas e armaduras de homens" - Respondeu Rufos sem pensar
- "Alteza, isso é um engodo, eles devem estar indo para o Suldoeste onde nossas minas de ferro estão situada, tenho certeza que planejam tomar nossas riquezas!" - Fausto advertiu
- "Isso importa?" - Questionou o Caolho - "Tomando as riquezas ou não o que faremos? Sabemos que eles tem numeros e nos não temos nada!"
- "Minha Senhora?" - Indagou Rufos que não entendia qual a natureza da presença do Caolho ali.
- "Esse é Erestor, ele vem ampliando as defesas do Castelo apos o incidente com aquele jovem assassino que matou o Primeiro Conselheiro e tentou raptar nossa Princesa!" - Exclamou Faustos tentando por Rufos a par de tudo.
- "Como? Rapto? Assassino? Eu..." - Rufos parecia ter sido socado no estomago, era função dele proteger Catélia e desde o seu nascimento jamais havia falhado com os Vjedik
- "Se me permite levantar essa questão Alteza, o cargo de Primeiro Conselheiro está vago, eu mesmo me candidataria, mas minha função como Mestre da Moeda é vital, como deseja proceder nesse caso?"

Cena 02 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 22/06 [Nerener]

Um pombo chegava ao Castelo Oglaskayadrartaz, os passos pelo corredor se intensificavam naquela tarde e um criado entrega uma carta a um dos Soldados do salã onde estava Nerener e seu irmão Vayus

- "Nerener, estou lhe dizendo que Turer planeja algo de importante, você pode parar de se olhar no espelho e me escutar?" - Vayus parecia entediado com o irmão
- "Deixe de ser resmungão Vayus, assim nunca arrumara uma esposa!" - Latla a segunda esposa de Nerener ria enquanto ajudava o marido a arrumar seu cabelo
- "Que seja!" - Vayus desabafou enquanto dava de ombros - "Apenas quero que meu irmão saiba que Turer já devia ter partido, seu navio não está mais quebrado, se é que algum dia esteve quebrado!"

Nesse momento o Soldado se aproxima e entrega uma carta a Nerener, nela dizia que Dinir havia encontrado os captores de sua filha e os estava mantendo sob forte vigilância. Ele aguardava uma resposta o quanto antes de Nerener.

Cena 03 - Forte Garamond, Dia 22/06 [Cyan]

Cyan estava sentado em um tronco partido apreciando seus homens treinarem distraído, então um sutil porem perceptível som de passos na grama chega a seus ouvidos e ele percebe que alguem estava as suas costas tentando ser furtivo, olhando o reflexo de sua lamina fincada no chão a sua frente ele percebe Narodor chegando de surpresa:

- "Como foi em Shion Narador?" - Cyon pergunta frustando os planos do escudeiro de surpreender o cavaleiro
- "Hã? Mas eu... Droga!" - Narador reclama como uma criança - "Preciso treinar mais"

Narador chega perto do Cavaleiro e senta ao seu lado e lhe entrage uma bolsa com varias moedas: - Foi divertido ver meu irmão vestido de saia, quem quer ser um padre? Eu prefiro lutar como um homem!"

Cyan contava cada moeda, estrela por estrela enquanto ouvia Narador falar da cerimonia de consagração de seu irmão fingindo interesse. Ele confiava no escudeiro, sabia que era uma criança e péssimo escudeiro, mas confiava na lealdade dele, o problema eram os homens que o acompanharam, seus soldados podiam ser bem desonestos as vezes. Cyan pergunta se Lurder um de seus antigos amigos de batalha e hoje capitão da Academia Militar de Shion havia reclamado os direitos sobre ele. Sabia que  Narador gostava dali e temia ser chamado novamente para Shion, mas ele gostava de provocar o escudeiro.

- "Não, na verdade talves o senhor goste de saber que ele me deu autorização pra assim que me formar servi-lo como soldado em campo. Será ótimo não?" - Narador parecia feliz realmente, mas seu semblante muda drasticamente chamando a atenção de Cyan - "Isso me lembra que eu soube noticias do feudo de Króles, parece que houve uma chacina lá, ninguem sabe o que aconteceu direito, mas dizem que a capela branca de Króles foi queimada ate o chão"

Alguns dos sacerdotes que ensinaram Cyan estavam naquela capela provavelmente.



Vou dar entre 3 à 4 dias pra cada turno nesse Arco. Obviamente respondo assim que puder se todos tiverem concluído suas cenas
« Última modificação: Junho 22, 2013, 04:48:33 pm por Ciggi »

Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #1 Online: Junho 23, 2013, 08:26:44 pm »
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Cena 02 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 22/06 [Nerener]

Um pombo chegava ao Castelo Oglaskayadrartaz, os passos pelo corredor se intensificavam naquela tarde e um criado entrega uma carta a um dos Soldados do salã onde estava Nerener e seu irmão Vayus

- "Nerener, estou lhe dizendo que Turer planeja algo de importante, você pode parar de se olhar no espelho e me escutar?" - Vayus parecia entediado com o irmão
- "Deixe de ser resmungão Vayus, assim nunca arrumara uma esposa!" - Latla a segunda esposa de Nerener ria enquanto ajudava o marido a arrumar seu cabelo
- "Que seja!" - Vayus desabafou enquanto dava de ombros - "Apenas quero que meu irmão saiba que Turer já devia ter partido, seu navio não está mais quebrado, se é que algum dia esteve quebrado!"

Nesse momento o Soldado se aproxima e entrega uma carta a Nerener, nela dizia que Dinir havia encontrado os captores de sua filha e os estava mantendo sob forte vigilância. Ele aguardava uma resposta o quanto antes de Nerener.

Após terminar de ler a carta enquanto aguardava seu cabelo loiro e impecável ser trançado, o conde se arruma no espelho, com seu traje novo, azul com padrão de “gotas” negras e douradas, com ceroulas vermelhas bem ajustadas as pernas e de tecido mais fino devido ao verão, além dos típicos brincos grandes e agora Latla coloca sua tiara de prata com rubis pra completar o visual.

-Eu ouvi tudo, apenas gosto de focar meu olhar em algo belo. Mande agentes investigarem Turer. Ainda estou decidindo se devo mesmo intervir pessoalmente pra reaver Slari. Assim como ver qual par de brincos usarei.

-Acho que os melhores são estes parecidos com foices – pega Latla um par de brincos e passa pra Nerener, que troca os antigos brincos por esses brincos citados pela concubina, estonteante em um vestido vermelho bem justo com a saia rosa, que parece realçar seus cabelos negros fartos e ondulados.

-Muito obrigado, querida. Só alguém com bom gosto poderia escolher o melhor pra mim. – Vayus vira os olhos, mostrando inquietação com o irmão e pensa: “pra que eu voltei pra reaver meu irmão, ele é o narcisismo encarnado que chega a dar enjôo”

-Certo, eu decidi. Vamos falar primeiro com Turer, após é claro as descobertas dos outros agentes. Depois vemos Slari enquanto Dinir mantém os capturadores de olho. Preparem minha armadura e cavalo para qualquer emergência!- O conde pára, faz uma pose dramática com a mão em seu rosto e depois a tira, suspirando e enfim virando a cabeça pra cima e depois olha firmemente ao mensageiro e Vayus. – Mas primeiro vamos ao salão real, onde ainda há outras pautas a serem debatidas durante a investigação dos agentes, e claro... me contemplarem.


Após uma tarde sem ser procurado por ninguém em especial e importante do Condado, Nerener decide que é hora de chamar seus soldados e irem juntos até Turer no porto de Dresveru.


(off: sim, tipo visual medieval mesmo o do Nerener em vários pontos, como as ceroulas, mas com alguns ajustes leves, como essa do tecido ou o fato dele ser muito andrógino e usar o cabelo de formas que não se usava na Idade Média, mas detalhes XD. Mais desenhos em breve)
« Última modificação: Junho 23, 2013, 08:49:58 pm por Youkai X »

Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #2 Online: Junho 24, 2013, 03:15:04 pm »
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Cena 03 - Forte Garamond, Dia 22/06 [Cyan]

Cyan estava sentado em um tronco partido apreciando seus homens treinarem distraído, então um sutil porem perceptível som de passos na grama chega a seus ouvidos e ele percebe que alguem estava as suas costas tentando ser furtivo, olhando o reflexo de sua lamina fincada no chão a sua frente ele percebe Narodor chegando de surpresa:

- "Como foi em Shion Narador?" - Cyan pergunta frustando os planos do escudeiro de surpreender o cavaleiro
- "Hã? Mas eu... Droga!" - Narador reclama como uma criança - "Preciso treinar mais"

Narador chega perto do Cavaleiro e senta ao seu lado e lhe entrage uma bolsa com varias moedas: - Foi divertido ver meu irmão vestido de saia, quem quer ser um padre? Eu prefiro lutar como um homem!"

Cyan contava cada moeda, estrela por estrela enquanto ouvia Narador falar da cerimonia de consagração de seu irmão fingindo interesse. Ele confiava no escudeiro, sabia que era uma criança e péssimo escudeiro, mas confiava na lealdade dele, o problema eram os homens que o acompanharam, seus soldados podiam ser bem desonestos as vezes. Cyan pergunta se Lurder um de seus antigos amigos de batalha e hoje capitão da Academia Militar de Shion havia reclamado os direitos sobre ele. Sabia que  Narador gostava dali e temia ser chamado novamente para Shion, mas ele gostava de provocar o escudeiro.

- "Não, na verdade talves o senhor goste de saber que ele me deu autorização pra assim que me formar servi-lo como soldado em campo. Será ótimo não?" - Narador parecia feliz realmente, mas seu semblante muda drasticamente chamando a atenção de Cyan - "Isso me lembra que eu soube noticias do feudo de Króles, parece que houve uma chacina lá, ninguem sabe o que aconteceu direito, mas dizem que a capela branca de Króles foi queimada ate o chão"

Alguns dos sacerdotes que ensinaram Cyan estavam naquela capela provavelmente.


Cyan conversava com seu escudeiro distraidamente, até a parte sobre Króles.

- A capela onde minha filha estava?

Aquilo visivelmente deixou o cavaleiro irritado. Ele largou a bolsa de moedas e olhou furioso para seu escudeiro.

- Você vai até o conde Willcox e vai descobrir com ele quem fez isso e vai descobrir onde está a minha filha! Vai levar o arqueiro vintenar Thomas Leaton e seus liderados. Vá chamá-lo e podem partir hoje mesmo!

Com fúria ainda no olhar, Cyan gritou para um soldado que recebia instruções de combate.

- PARE DE BATER COMO SE ISSO FOSSE UM PAU MOLE, SEU BASTARDO! E ERGA ESSE MALDITO ESCUDO!

Ele se levantou e foi até o treinador, tomou a espada de madeira da mão do treinador e começou a golpear o escudo do jovem guerreiro.

- FORÇA! FORÇA! EMPURRE O MEU GOLPE E A MIM COM SEU ESCUDO!

Offline Barão

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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #3 Online: Junho 24, 2013, 06:27:22 pm »

Cena 01: Castelo de Bérquia, Dia 22/06 [Catélia]

Catélia ouvia atentamente Rufos pela segunda vez:

- "Isso é exatamente o que eu vi minha Senhora. Os exércitos do Duque recuaram, ele marchava já perto de nossas fronteiras quando a 5 dias atras recuaram. Tenho 3 rastreadores em seu encalço e em poucos dias saberemos para onde foram!"

Faustos parecia confuso e não acreditar nas palavras de Rufos: - "Você disse que eram quantos homens?"
- "Centenas, seriamos sobrepujados facilmente mesmo que eles fossem crianças usando armas e armaduras de homens" - Respondeu Rufos sem pensar
- "Alteza, isso é um engodo, eles devem estar indo para o Suldoeste onde nossas minas de ferro estão situada, tenho certeza que planejam tomar nossas riquezas!" - Fausto advertiu
- "Isso importa?" - Questionou o Caolho - "Tomando as riquezas ou não o que faremos? Sabemos que eles tem numeros e nos não temos nada!"
- "Minha Senhora?" - Indagou Rufos que não entendia qual a natureza da presença do Caolho ali.
- "Esse é Erestor, ele vem ampliando as defesas do Castelo apos o incidente com aquele jovem assassino que matou o Primeiro Conselheiro e tentou raptar nossa Princesa!" - Exclamou Faustos tentando por Rufos a par de tudo.
- "Como? Rapto? Assassino? Eu..." - Rufos parecia ter sido socado no estomago, era função dele proteger Catélia e desde o seu nascimento jamais havia falhado com os Vjedik
- "Se me permite levantar essa questão Alteza, o cargo de Primeiro Conselheiro está vago, eu mesmo me candidataria, mas minha função como Mestre da Moeda é vital, como deseja proceder nesse caso?"


- Esses mequetrefes não podem estar se levando a sério! Onde está o pastor azul? Ele ainda não voltei, e preciso conversar com esses vilões antes que a situação se complique mais ainda.

-Eles não podem... Não sabem em que problema estão se metendo? A última coisa que pode acontecer é perdermos a Forja adormecida, isso ameaçaria diretamente nossos planos de reestruturação. Aquele lugar é mais importante que este palácio, se duvidar!

- Conflitos não se fazem só com homens e espadas! Nós temos um tratado de paz e a diplomacia a nosso favor! Além do rei... que tem homens e espadas e nunca aceitará estas revestidas ilegítimas!

- Faustos, as finanaças devem muito à altura deste domínio. Com o fim dos desvios que ocorreram, devemos ter mais moedas em caixa. Ordeno que faça estas moedas aparecerem e que sejam usadas em proveito do melhor possível para nosso principado. E quando digo isso, digo em reforçar nossas defesas! Custou-nos muito a perceber que as coisas andam assim. E como já mencionei em reunião anterior, o cargo de conselheiro não será preenchida tão brevemente. Eu estarei sobre o controle da situação e não deixarei que me enganem novamente. Não sou mais uma criança e não preciso de tutela. Se a situação piorar, Rufos, quero ser informada imediatamente, deixarei meus serviçais a postos se necessária qualquer partida, seja para a Capital, seja para a fronteira.

Offline Ciggi

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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #4 Online: Junho 25, 2013, 01:34:55 am »
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Arco 01 -  O Começo
Aproximadamente 6 Turnos
02/06

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Cena 02 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 24/06 [Nerener]

Vayus acompanhava de perto Nerener, atras dos dois vinham alguns soldados. O sol já estava se pondo quando avistaram o navio de Turet ainda no porto. Os soldados enviados antes disseram que não havia nada de anormal, e de fato Turet estava pagando normalmente para manter o Navio ali, inclusive já tinha pago pelos próximos 10 dias, e em ouro.

Um marujo fica olhando para a comitiva real com desdem bloqueando a passagem para o Navio indiferente aos gritos e chiliques do Conde. Infelizmente para o Conde agredir o marujo e invadir uma propriedade privada estavam fora de seu poder. Quando Nerener já estava ficando rouco de tanto reclamar uma cabeça de cabelos negros como a noite e um dente reluzente de ouro aparece rindo no topo no Navio: - "Deixe o Conde e seu irmão entrarem, eles são meu convidados." - Gritou gargalhando Turer enquanto o marujo saia da frente e dava passagem a Nerener e Vayus

Eles são levados a cabine do capitão, ele está em uma mesa com uma garrafa de vinho e um frago assado partido, o cheiro é bom, mas a aparência não agrada a Nerener nem em seus sonhos mais nefastos- "Sentem-se, sirvam-se de um pouco de carne e vinho, vamos não se acanhem" - Ele parece se divertir com aquilo tudo como uma criança - "A que devo a honra Alteza?"


O Cordeiro Negro

Cena 03 - Forte Garamond, Dia 22/06 [Cyan]

Cyan conversava com seu escudeiro distraidamente, até a parte sobre Króles: - "A capela onde minha filha estava?"

Narador parece confuso e fica sem ação, ele esboça uma frase mas ela não chega a ser dita

Visivelmente irritado Cyan largou a bolsa de moedas e olhou furioso para seu escudeiro e disse: - "Você vai até o Conde Willcox e vai descobrir com ele quem fez isso e vai descobrir onde está a minha filha! Vai levar o arqueiro Vintenar Thomas Leaton e seus liderados. Vá chamá-lo e podem partir hoje mesmo!"

"Sim senhor, eu vou!" - Narador conhecia o gênio de Cyan, mas estava assustado ele saiu correndo enquanto o cavaleiro gritava com seus soldados

Cena 04 - Forte Garamond, Dia 27/06

Cyan estava sentando em uma mesa grande de madeira sem muitos detalhes. Um homem magro, com vestes pomposas e um ar soberbo entra na sala acompanhado por um dos homens de Cyan.

- "Boa tarde senhor, como já deve saber me chamo Conde Vanistav III, senhor das terras de Nirmishtav. Ouvi falar de seus trabalhos e como já pode deduzir estou aqui para contratar seus serviços!"

Ele se senta educadamente antes de continuar: - "Bem, tive minhas terras recentemente invadidas e fui privado de minhas posses. Felizmente o Justicar Aldo me garantiu que a tomada de terras foi ilegal, e minhas terras estão na verdade sob o domínio de um vil usurpador." - Ele não se exalta em momento algum - "Sei que seus serviços são os melhores, a sua fama lhe precede. E por tanto minha oferta não pode ser outra se não a melhor possível. Lhe ofereço um feudo e o título de Cavaleiro de Nirmishtav. O que me diz meu jovem? Seus serviços por terras e nome?"


Conde Vanistav III

Cena 01: Castelo de Bérquia, Dia 22/06 [Catélia]

Catelia estava visivelmente consternada -  "Esses mequetrefes não podem estar se levando a sério! Onde está o pastor azul? Ele ainda não voltou, e preciso conversar com esses vilões antes que a situação se complique mais ainda."
- "Ele está no Castelo a alguns dias já minha Senhora, parece que em reuniões fechadas em seu Templo. Não confio nele, mas enviarei um mensageiro agora para busca-lo." - Faustos ameaça se levantar mas é impedido por Rufos
- "Meus homens cuidam disso Faustos!" - Ele faz um sinal para um soldado e o da algumas ordens enquanto Catélia prossegue:

- "Eles não podem... Não sabem em que problema estão se metendo? A última coisa que pode acontecer é perdermos a Forja adormecida, isso ameaçaria diretamente nossos planos de reestruturação. Aquele lugar é mais importante que este palácio, se duvidar!"
- "A Princesa está certa, mas não existe alternativa no momento. Posso ir investigar pessoalmente a forja, meu trabalho aqui está terminado mesmo!" - O Caolho fala de braços cruzados e se balançando em sua cadeira

Rulfos parecia descontente com o Caolho mas se sentou enquanto ouvia a Princesa - "Conflitos não se fazem só com homens e espadas! Nós temos um tratado de paz e a diplomacia a nosso favor! Além do rei... que tem homens e espadas e nunca aceitará estas revestidas ilegítimas!"
- "Em ultimo caso podemos pedir auxilo a família Omore, mas se a Bérquia entrar em guerra acho improvável uma ajuda do Rei nesse caso." - Faustos advertiu com sua postura séria costumeira - "Lembre-se que o Duque Tzorr pode declarar guerra evitando um caminho diplomático. Seu filho é ainda muito novo ele pode se cansar de esperar"

Catelia prossegue com a reunião - "Faustos, as finanças devem muito à altura deste domínio. Com o fim dos desvios que ocorreram, devemos ter mais moedas em caixa. Ordeno que faça estas moedas aparecerem e que sejam usadas em proveito do melhor possível para nosso principado. E quando digo isso, digo em reforçar nossas defesas! Custou-nos muito a perceber que as coisas andam assim."
O Caolho interrompe Catélia mostrando que esse seu habito parece ser bem comum - "Fico feliz que tenha falado disso Princesa, as defesas do Castelo foram melhoradas e quando digo melhoradas quero dizer que agora o castelo possui reais defesas. Suas janelas eram facilmente abertas por fora, as paredes muito fáceis de escalar, e não me espanta o Trapaceiro ter conseguido fugir de sua masmorra, algumas pedras já aviam se tornaram areia de tanta infiltração que encontrei. Mas os devidos ajustes foram feitos. Posso lhe garantir que seu Castelo nãos erá mais tão fácil de invadir" - Ele falava com real orgulho de cada palavra dita

Catelia prossegue - "E como já mencionei em reunião anterior, o cargo de conselheiro não será preenchida tão brevemente. Eu estarei sobre o controle da situação e não deixarei que me enganem novamente. Não sou mais uma criança e não preciso de tutela. Se a situação piorar, Rufos, quero ser informada imediatamente, deixarei meus serviçais a postos se necessária qualquer partida, seja para a Capital, seja para a fronteira."
Faustos pareceu dessa vez visivelmente preocupado - "Minha Senhora, acha isso prudente? Uma mudança administrativa desse porte pode tirar a credibilidade de seu governo. O Primeiro Conselheiro tinha bem mais funções que apenas "aconselhar". Obviamente sua competência não está sendo contestada, mas sem um Primeiro Conselheiro  podemos ter muitos problemas com o Conselho da Bérquia como um todo. Devo lembra-lhe não é necessário que ele seja competente, mas um "testa de ferro" seria uma melhor opção que simplesmente ignorar a necessidade do seu Conselho!"

Apos a reunião Catélia, Rulfos, e Faustos tomavam chá e comiam pão com mel quando Linus o Bispo Azul da Bérquia entra na sala consternado, um soldado tinha seu braço firmemente seguro

- "Parece que minha presença é tão importante aqui que se fez necessário um pedido tão insistente." - Ele puxa o braço do Soldado que o solta e se retira - "No que posso ser util?"


Linus, O Aquilino



Tentem me dar números e se possível alguma informação mais precisa em off aqui no tópico. Tipo quantos soldados enviam, como querem que certas ordens sejam resolvidas, ou ate quantos dias gastaram se for necessário. Não precisa ser tudo 100% descritivo :P

Lembrando que cada 2 Hex são 1 dia de viagem a pé.

E não se preocupem em tentar fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, eu tenho dado bastantes opções, e vou abrindo novas cenas conforme as necessidades.

Ah, e se quiserem podem seguir esse exemplo e copiar a cena e ir "completando" ela incluindo falas e expressão. Só devem manter o que foi dito, do resto tudo é bem aberto e generico pra ser maleavel o suficiente e se completar.

Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #5 Online: Junho 25, 2013, 01:15:13 pm »

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Cena 04 - Forte Garamond, Dia 27/06

Cyan estava sentando em uma mesa grande de madeira sem muitos detalhes. Um homem magro, com vestes pomposas e um ar soberbo entra na sala acompanhado por um dos homens de Cyan.

- "Boa tarde senhor, como já deve saber me chamo Conde Vanistav III, senhor das terras de Nirmishtav. Ouvi falar de seus trabalhos e como já pode deduzir estou aqui para contratar seus serviços!"

- Conde Vanistav III é uma honra recebe-lo.

Em seguida dá ordens ao seu homem.

- Traga vinho e comida para o conde.

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Ele se senta educadamente antes de continuar: - "Bem, tive minhas terras recentemente invadidas e fui privado de minhas posses. Felizmente o Justicar Aldo me garantiu que a tomada de terras foi ilegal, e minhas terras estão na verdade sob o domínio de um vil usurpador." - Ele não se exalta em momento algum - "Sei que seus serviços são os melhores, a sua fama lhe precede. E por tanto minha oferta não pode ser outra se não a melhor possível. Lhe ofereço um feudo e o título de Cavaleiro de Nirmishtav. O que me diz meu jovem? Seus serviços por terras e nome?"


Cyan presta bastante atenção a fala do conde.

- Conde Vanistav é muito bom saber que minha fama se espalha por vários lugares. Claro que somos os melhores no que fazmos e é certo que você sabe disso.

Cyan para de falar e olha para a janela de onde vem sons de combate, de seus soldados treinando. Ele volta a olhar para o conde e a falar de maneira desinteressada.

- A sua oferta é boa, mas não compra meu exército. Por esse valor, apenas as mulheres, os velhos e os bastardos irão marchar para defender sua causa, enquanto o meus soldados ficam aqui no forte. Se você quiser levar meus homens será necessário acrescentar algumas moedas aos meus cofres e garantir que os espólios serão meus.

O cavaleiro dá uma pausa em sua fala e bebe o vinho da sua caneca.

- Certamente chegaremos em um acordo. Mas porque você precisa de um exército se sua causa é legal e reconhecida pelo rei?

Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #6 Online: Junho 25, 2013, 11:14:30 pm »
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Vayus acompanhava de perto Nerener, atras dos dois vinham alguns soldados. O sol já estava se pondo quando avistaram o navio de Turet ainda no porto. Os soldados enviados antes disseram que não havia nada de anormal, e de fato Turet estava pagando normalmente para manter o Navio ali, inclusive já tinha pago pelos próximos 10 dias, e em ouro.

Um marujo fica olhando para a comitiva real com desdem bloqueando a passagem para o Navio indiferente aos gritos e chiliques do Conde. Infelizmente para o Conde agredir o marujo e invadir uma propriedade privada estavam fora de seu poder. Quando Nerener já estava ficando rouco de tanto reclamar uma cabeça de cabelos negros como a noite e um dente reluzente de ouro aparece rindo no topo no Navio: - "Deixe o Conde e seu irmão entrarem, eles são meu convidados." - Gritou gargalhando Turer enquanto o marujo saia da frente e dava passagem a Nerener e Vayus

Eles são levados a cabine do capitão, ele está em uma mesa com uma garrafa de vinho e um frago assado partido, o cheiro é bom, mas a aparência não agrada a Nerener nem em seus sonhos mais nefastos- "Sentem-se, sirvam-se de um pouco de carne e vinho, vamos não se acanhem" - Ele parece se divertir com aquilo tudo como uma criança - "A que devo a honra Alteza?"

Nerener pega uma das cadeiras apenas com a ponta dos dedos, com nojo do aspecto velho da madeira suja de parte dos móveis. Observa a comida e bebida e faz cara de enjôo. Parece não e interessar pelo frango visivelmente rude e um tanto mal preparado, além do cheiro de vinho barato emanando de uma garrafa suja e quase opaca. Vayus consegue fingir ao menos interesse na comida, mas toma apenas de leve um gole do vinho.

-Que atencioso. *faz cara de desdém* Mas me recuso a comer aqui. Aliás, incrível como a sua tripulação mal é capaz de consertar esta banheira de madeira apodrecida, não concorda? *pose de diva pensativa, com as pernas cruzadas e palma da mão sob o queixo* O que você realmente pretende estando ancorado aqui em Dresveru esse tempo todo? Fiquei curioso em ouvir sua versão dos fatos

-Claro, Vossa Senhoria! Como desejar! Posso começar a falar agora, mas cuidado pra não choramingar, hahahahah!

Nesse momento, Nerener se foca mentalmente e lê a mente de Turer enquanto ele fala sua versão dos fatos. Qualquer coisa, ele se prepara para o pior. Esperará ler a mente do alvo depois que ele terminar de falar os fatos ou mentiras que a boca imunda e com dentes postiços do capitão ex-pirata terminar de falar.

Off: Se necessário, rolo persuadir pra fazer ele falar ou pensar melhor sobre a minha pergunta. Já uso minha carta especial e faço ele tirar falha crítica na leitura de mente. Eu pretendo tirar 6 ou mais. Se eu tirar menos, gasto um bene.

Offline Barão

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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #7 Online: Junho 27, 2013, 08:04:51 pm »
Cena 01: Castelo de Bérquia, Dia 22/06 [Catélia]

Catelia estava visivelmente consternada -  "Esses mequetrefes não podem estar se levando a sério! Onde está o pastor azul? Ele ainda não voltou, e preciso conversar com esses vilões antes que a situação se complique mais ainda."
- "Ele está no Castelo a alguns dias já minha Senhora, parece que em reuniões fechadas em seu Templo. Não confio nele, mas enviarei um mensageiro agora para busca-lo." - Faustos ameaça se levantar mas é impedido por Rufos
"-Ele está no Palácio? Esqueceu da missão e do caráter de urgência dela? Eu pedi para ele trazer os líderes da vila, e até agora não me encontrei com nenhum. "
- "Meus homens cuidam disso Faustos!" - Ele faz um sinal para um soldado e o da algumas ordens enquanto Catélia prossegue:

- "Eles não podem... Não sabem em que problema estão se metendo? A última coisa que pode acontecer é perdermos a Forja adormecida, isso ameaçaria diretamente nossos planos de reestruturação. Aquele lugar é mais importante que este palácio, se duvidar!"
- "A Princesa está certa, mas não existe alternativa no momento. Posso ir investigar pessoalmente a forja, meu trabalho aqui está terminado mesmo!" - O Caolho fala de braços cruzados e se balançando em sua cadeira
-Pelo visto é o melhor que podemos fazer. Aproveite A corrente do rio em seu favor e pegue um barco o mais rápido possível para que eu possa receber informações sem demora!

Rulfos parecia descontente com o Caolho mas se sentou enquanto ouvia a Princesa - "Conflitos não se fazem só com homens e espadas! Nós temos um tratado de paz e a diplomacia a nosso favor! Além do rei... que tem homens e espadas e nunca aceitará estas revestidas ilegítimas!"
- "Em ultimo caso podemos pedir auxilo a família Omore, mas se a Bérquia entrar em guerra acho improvável uma ajuda do Rei nesse caso." - Faustos advertiu com sua postura séria costumeira - "Lembre-se que o Duque Tzorr pode declarar guerra evitando um caminho diplomático. Seu filho é ainda muito novo ele pode se cansar de esperar"
- Não, não pode. Isto seria totalmente ilegítimo. Toda a Nobreza do reino de Omore se sentiria ultrajada com esta atitude.

Catelia prossegue com a reunião - "Faustos, as finanças devem muito à altura deste domínio. Com o fim dos desvios que ocorreram, devemos ter mais moedas em caixa. Ordeno que faça estas moedas aparecerem e que sejam usadas em proveito do melhor possível para nosso principado. E quando digo isso, digo em reforçar nossas defesas! Custou-nos muito a perceber que as coisas andam assim."
O Caolho interrompe Catélia mostrando que esse seu habito parece ser bem comum - "Fico feliz que tenha falado disso Princesa, as defesas do Castelo foram melhoradas e quando digo melhoradas quero dizer que agora o castelo possui reais defesas. Suas janelas eram facilmente abertas por fora, as paredes muito fáceis de escalar, e não me espanta o Trapaceiro ter conseguido fugir de sua masmorra, algumas pedras já aviam se tornaram areia de tanta infiltração que encontrei. Mas os devidos ajustes foram feitos. Posso lhe garantir que seu Castelo nãos erá mais tão fácil de invadir" - Ele falava com real orgulho de cada palavra dita
-É bom ouvir uma notícia boa. Não que seja tão boa assim.

Catelia prossegue - "E como já mencionei em reunião anterior, o cargo de conselheiro não será preenchida tão brevemente. Eu estarei sobre o controle da situação e não deixarei que me enganem novamente. Não sou mais uma criança e não preciso de tutela. Se a situação piorar, Rufos, quero ser informada imediatamente, deixarei meus serviçais a postos se necessária qualquer partida, seja para a Capital, seja para a fronteira."
Faustos pareceu dessa vez visivelmente preocupado - "Minha Senhora, acha isso prudente? Uma mudança administrativa desse porte pode tirar a credibilidade de seu governo. O Primeiro Conselheiro tinha bem mais funções que apenas "aconselhar". Obviamente sua competência não está sendo contestada, mas sem um Primeiro Conselheiro  podemos ter muitos problemas com o Conselho da Bérquia como um todo. Devo lembra-lhe não é necessário que ele seja competente, mas um "testa de ferro" seria uma melhor opção que simplesmente ignorar a necessidade do seu Conselho!"
-Eu ainda não tenho alguém para escolher para essa função e, no momento, prefiro nomear minha criada do que qualquer membro do conselho. Ela pelo menos não pode abrir a boca para dar más notícias.

Apos a reunião Catélia, Rulfos, e Faustos tomavam chá e comiam pão com mel quando Linus o Bispo Azul da Bérquia entra na sala consternado, um soldado tinha seu braço firmemente seguro

-Soldado, largue este homem, para que comportamento tão rude?
- "Parece que minha presença é tão importante aqui que se fez necessário um pedido tão insistente." - Ele puxa o braço do Soldado que o solta e se retira - "No que posso ser util?"
- Desculpe sua magnificiência, Sacerdote Linus, meus homens andam com medo e mal podem reconhecer quem são seus amigos e inimigos. Mas adianto que considero o senhor um amigo. Convoquei-o para não esquecer de nossa reunião e da missão pela qual foi designado. Onde estão os líderes das 3 vilas ao Leste? Eu ordenei que queria conversar com eles, um de cada vez, e propor-lhes uma aliança. Até ofereci a construção de um templo azul numa dessas cidades, espero que esta parte o senhor não tenha esquecido também.









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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #8 Online: Junho 27, 2013, 09:21:25 pm »
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Arco 01 -  O Começo
Aproximadamente 6 Turnos
02/06

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Cena 01: Castelo de Bérquia, Dia 22/06

- "Conflitos não se fazem só com homens e espadas! Nós temos um tratado de paz e a diplomacia a nosso favor! Além do rei... que tem homens e espadas e nunca aceitará estas revestidas ilegítimas!"
- "Em ultimo caso podemos pedir auxilo a família Omore, mas se a Bérquia entrar em guerra acho improvável uma ajuda do Rei nesse caso." - Faustos advertiu com sua postura séria costumeira - "Lembre-se que o Duque Tzorr pode declarar guerra evitando um caminho diplomático. Seu filho é ainda muito novo ele pode se cansar de esperar"
- "Não, não pode. Isto seria totalmente ilegítimo. Toda a Nobreza do reino de Omore se sentiria ultrajada com esta atitude."
- "Talves não se o que ele deseja é uma conquista diplomática, mas devo lembrar a Princesa que se o Duque entrar em guerra e a alteza morrer, os seus sucessores que poderiam reclamar o trono são Korn e Huglia, ambos proles legitimas de Tzorr, Holavo está desaparecido e certamente apenas com a ajuda do Justicar teria a Berquia novamente um Vjedik legitimo!" - Faustos não parecia faliz com aquelas palavras mas continua - "E certamente a família Omore não interferiria em um caso tão distante de suas vistas. Afinal, o Justicar é pago para manter os interesses dos Omores sem que nossos amados reis tenham alguma preocupação, e sabendo que não se trata de uma disputa territorial por sangue, é apenas a pura, simples, brutal e barbara guerra. A Princesa teria apenas a si mesmo como ajuda!"

Cena 02 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 24/06

Nerener mal podia perceber o cheiro da comida que impregnava o ar, e não pode ver Varus comendo sem cerimonias da comida de Turet

- "Concertando meu Navio, achei que já sabia disso, ou estou infringindo alguma lei?"

Ele gargalha quase fazendo Nerener se desconcentrar. Mas o Conde tinha sua atenção e concentração focadas na mente do Capitão. Uma aura azul que apenas Nerener podia ver na cabeça de Turet parece abrir sua mente como um livro, e ele enxerga o que o pirata esconde, o que todo pirata esconde, um tesouro sem igual. Nerener fica afoito, tenta descobrir mais, no entanto tudo que ele encontra são suposições e informações quebradas. Se algo Turet sabe é que existe um tesouro escondido nas terras de Nirmishtav, um lugar ao oeste, em direção as terras barbaras. Um tesouro lendário que agora parece ter deixado um pouco a zona das lendas e se tornado real.


Cena 04 - Forte Garamond, Dia 27/06

- "Conde Vanistav é muito bom saber que minha fama se espalha por vários lugares. Claro que somos os melhores no que fazmos e é certo que você sabe disso."

Cyan para de falar e olha para a janela de onde vem sons de combate, de seus soldados treinando. Ele volta a olhar para o conde e a falar de maneira desinteressada.

- "A sua oferta é boa, mas não compra meu exército. Por esse valor, apenas as mulheres, os velhos e os bastardos irão marchar para defender sua causa, enquanto o meus soldados ficam aqui no forte. Se você quiser levar meus homens será necessário acrescentar algumas moedas aos meus cofres e garantir que os espólios serão meus. "

O cavaleiro dá uma pausa em sua fala e bebe o vinho da sua caneca.

- "Certamente chegaremos em um acordo. Mas porque você precisa de um exército se sua causa é legal e reconhecida pelo rei?"

O Conde parece se exaltar ligeiramente: - "Você terá terras, um nome nobre, sera o senhor de algo que sua vida atual jamais lhe possibilitara nem mesmo sonhar e acha isso pouco? Pois bem, diga seu preço. Assim que minhas terras foram reconquistadas terá sua parte no acordo certamente!" - Cyan nota que o Duque fugiu de sua ultima pergunta

Cena 05: Castelo de Bérquia, Dia 22/06 [Catélia]

- "Soldado, largue este homem, para que comportamento tão rude?" - Catélia reclama com o Soldado que a obedece prontamente
- "Parece que minha presença é tão importante aqui que se fez necessário um pedido tão insistente." - Ele puxa o braço do Soldado que o solta e se retira - "No que posso ser util?"
- "Desculpe sua magnificiência, Sacerdote Linus, meus homens andam com medo e mal podem reconhecer quem são seus amigos e inimigos. Mas adianto que considero o senhor um amigo. Convoquei-o para não esquecer de nossa reunião e da missão pela qual foi designado. Onde estão os líderes das 3 vilas ao Leste? Eu ordenei que queria conversar com eles, um de cada vez, e propor-lhes uma aliança. Até ofereci a construção de um templo azul numa dessas cidades, espero que esta parte o senhor não tenha esquecido também."
- "De forma alguma minha Princesa, meus esforços tem sidos todos em prol de fazer valer seus desejos!" - Linus fala fazendo Faustos e Rufos olharem com certo desdem para o sacerdote - "Veja Alteza, partes da Bérquia estão neste momento lutando contra o seu governo. Eles se escondem, planejam, e manipulam. Não é como se houvesse um endereço fixo para os rebeldes e os seus simpatizantes."

Linus se senta a mesa e aguarda que um criado o sirva - "Devo lhe dizer que a despeito das forças antagônicas nossos esforços tem rendidos bons resultados. Nos últimos dias meus comandados tem conseguido angariar mais fieis a nossa fé. Um trabalho árduo e difícil, mas que tem restaurada a fé não só espiritual mas também no Principado."

Faustos deixa escapar um sutil e abafado grunhido - "De fato Alteza, os nives de insatisfação tem reduzido nos últimos dias. Mantenho alguns informantes no mercado para prever algumas interperies financeiras que poderiam abalar os cofres da Bérquia, e os relatos de insatisfação e reclamação foram reduzidos mesmo que minimamente!"

- "Um resultado mais que satisfatório para o que me foi confiado se me permite a humildade! Obviamente posso ampliar esse resultado se me for dada autorização para a criação de alguns pequenos, porem importantes, templos azuis. Tenho certeza que seremos ouvidos por muitos mais dessa forma" - Faustos sorria, um sorriso se não de prazer pelo sucesso de sua missão, por ter obrigado Faustos a colaborar com sua causa indiretamente

- "Um caminho muito próximo de uma Teocracia Alteza, é meu dever lhe lembrar!" - Fala Faustos pondo o chá na mesa



A maioria dos testes que to fazendo são realmente secretos, aqueles testes atrás do escudo. Mas o Barão me alertou a deixar em aberto aqui quando um teste fosse feito para que exista a possibilidade do gasto de Benes e Cartas. Pois bem, assim o farei (ou tentarei)

Bem, Youkai, você usou sua Carta, mas não foi necessário o Bene, você conseguiu um 6 e com isso uma ampliação. Considerei apenas uma falha por um único motivo, eu esqueci de por ali que a sua carta funciona apenas em combate. Erro meu, por isso deixei como tava dessa vez, mas em compensação fiz apenas ele tirar 1 e te dar uma ampliação (mais que o necessário pro teu resultado)

Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #9 Online: Junho 27, 2013, 09:55:57 pm »
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Cena 02 – Navio de Turer, em Dresveru, Dia 24/06

Nerener mal podia perceber o cheiro da comida que impregnava o ar, e não pode ver Varus comendo sem cerimonias da comida de Turet

- "Concertando meu Navio, achei que já sabia disso, ou estou infringindo alguma lei?"

Ele gargalha quase fazendo Nerener se desconcentrar. Mas o Conde tinha sua atenção e concentração focadas na mente do Capitão. Uma aura azul que apenas Nerener podia ver na cabeça de Turet parece abrir sua mente como um livro, e ele enxerga o que o pirata esconde, o que todo pirata esconde, um tesouro sem igual. Nerener fica afoito, tenta descobrir mais, no entanto tudo que ele encontra são suposições e informações quebradas. Se algo Turet sabe é que existe um tesouro escondido nas terras de Nirmishtav, um lugar ao oeste, em direção as terras barbaras. Um tesouro lendário que agora parece ter deixado um pouco a zona das lendas e se tornado real.

-Apenas achei que estivesse com dificuldades demais em consertar o seu navio, quem sabe precise de ajuda, visto que sua tripulação é incompetente demais, mas isso fica pra outra conversa. – Nerener sai da pose de diva pensativa e se levanta.

-Vamos, Vayus. E pare de comer feito um camponês esfomeado! Isso envergonha meu sangue e seu posto!

-Des... Desculpe, irmão. Vamos então.

-Como quiserem, sintam-se sempre bem vindos no Cordeiro Negro, mas podiam ter aproveitado mais o vinho, hehehe – Fala Turer com um sorriso largo, sem desconfiar que seu precioso segredo vazou.

-Como quiser... – Sai rispidamente Nerener, tapando o nariz ao sair do navio.

Assim que chegam e entram na carruagem, o belo conde fala bem baixo para Vayus

-Então, mandem incendiar o navio e matarem Turer. Pensando bem, é melhor esperar. Ele pode sobreviver e atacar minhas concubinas ou a mim mesmo. Eu descobri que o capitão está aportado aqui porque... *pausa dramática, com direito a pose* há um tesouro lendário escondido perto das terras bárbaras!

-Um tesouro? Mas como é possível?

-Nem eu sei, mas é tão emocionante! Podemos pagar por mais tropas para se integrarem ao nosso condado e assim retomar as terras que nosso pai perdeu! Mas mande soldados vigiarem qualquer movimento de marujos do Turer. E prenda todos os marujos que chegarem nos limites de Dresveru, tanto os que saírem quanto os que entrarem. E faça todos serem interrogados por Multuz, o torturador. Eles devem saber mais sobre o tesouro, especialmente os que estão retornando a Dresveru. Anuncie em segredo essa ordem para os soldados. E quem for pego aceitando suborno será punido com as mãos amputadas. Certo, irmãozinho?

-Certo, irmão. Ou Vossa Senhoria.
-Agora é hora de pegar minha armadura e irmos a Ciprus. Repasse as minhas instruções e seguiremos viagem.

E a carruagem retorna após algumas horas ao castelo real de Oglaskayadrartaz.

Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #10 Online: Julho 01, 2013, 07:32:23 am »
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Cena 04 - Forte Garamond, Dia 27/06

- "Conde Vanistav é muito bom saber que minha fama se espalha por vários lugares. Claro que somos os melhores no que fazmos e é certo que você sabe disso."

Cyan para de falar e olha para a janela de onde vem sons de combate, de seus soldados treinando. Ele volta a olhar para o conde e a falar de maneira desinteressada.

- "A sua oferta é boa, mas não compra meu exército. Por esse valor, apenas as mulheres, os velhos e os bastardos irão marchar para defender sua causa, enquanto o meus soldados ficam aqui no forte. Se você quiser levar meus homens será necessário acrescentar algumas moedas aos meus cofres e garantir que os espólios serão meus. "

O cavaleiro dá uma pausa em sua fala e bebe o vinho da sua caneca.

- "Certamente chegaremos em um acordo. Mas porque você precisa de um exército se sua causa é legal e reconhecida pelo rei?"

O Conde parece se exaltar ligeiramente: - "Você terá terras, um nome nobre, sera o senhor de algo que sua vida atual jamais lhe possibilitara nem mesmo sonhar e acha isso pouco? Pois bem, diga seu preço. Assim que minhas terras foram reconquistadas terá sua parte no acordo certamente!" - Cyan nota que o Duque fugiu de sua ultima pergunta

Cyan sorri.

- Tudo o que Vossa Excelência me prometeu, são só isso, promessas. Você não pode me dar terras sem conseguir as suas, nem mesmo me conceder titulo. Preciso de dinheiro para mover meu exército e esse preço é de 300 moedas. Assim você vai ver DEZ MIL SOLDADOS TREINADOS.

O cavaleiro chama por um serviçal que estava do lado de fora da sala.

- Traga o escriba aqui. E mande ele trazer o material necessário para fazer um contrato. E chame também Cyric, vou precisar dos serviços dele.

Cyan bebe um pouco mais de vinho.

- Vossa Excelência teria informações a cerca das defesas?

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Basicamente, quantos dias de viagem? Defesas? Castelo? Algum terreno especial? Rios? Lagos? Mar?

Offline Barão

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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #11 Online: Julho 02, 2013, 12:20:13 am »
Cena 1:
Catelía não responde nada a posição de Faustos. Apenas vira-se e se retira do aposento, trancando-se em seu quarto.

Cena 5:
- "Soldado, largue este homem, para que comportamento tão rude?" - Catélia reclama com o Soldado que a obedece prontamente
- "Parece que minha presença é tão importante aqui que se fez necessário um pedido tão insistente." - Ele puxa o braço do Soldado que o solta e se retira - "No que posso ser util?"
- "Desculpe sua magnificiência, Sacerdote Linus, meus homens andam com medo e mal podem reconhecer quem são seus amigos e inimigos. Mas adianto que considero o senhor um amigo. Convoquei-o para não esquecer de nossa reunião e da missão pela qual foi designado. Onde estão os líderes das 3 vilas ao Leste? Eu ordenei que queria conversar com eles, um de cada vez, e propor-lhes uma aliança. Até ofereci a construção de um templo azul numa dessas cidades, espero que esta parte o senhor não tenha esquecido também."
- "De forma alguma minha Princesa, meus esforços tem sidos todos em prol de fazer valer seus desejos!" - Linus fala fazendo Faustos e Rufos olharem com certo desdem para o sacerdote - "Veja Alteza, partes da Bérquia estão neste momento lutando contra o seu governo. Eles se escondem, planejam, e manipulam. Não é como se houvesse um endereço fixo para os rebeldes e os seus simpatizantes."
-Bom, isso é estranho. Imaginei que eles fossem enviados do Duque.

Linus se senta a mesa e aguarda que um criado o sirva - "Devo lhe dizer que a despeito das forças antagônicas nossos esforços tem rendidos bons resultados. Nos últimos dias meus comandados tem conseguido angariar mais fieis a nossa fé. Um trabalho árduo e difícil, mas que tem restaurada a fé não só espiritual mas também no Principado."
-Não esqueça que nosso foco não é dentro dos atuais domínios da Bérquia. Temos que focar estes esforços para nossas antigas fronteiras. Minha prioridade não é a religião, mas a paz, e apenas reconquistando nossas fronteiras ela será possível.

Faustos deixa escapar um sutil e abafado grunhido - "De fato Alteza, os nives de insatisfação tem reduzido nos últimos dias. Mantenho alguns informantes no mercado para prever algumas interperies financeiras que poderiam abalar os cofres da Bérquia, e os relatos de insatisfação e reclamação foram reduzidos mesmo que minimamente!"
-Bom, o nosso povo é conhecido por sua conformidade. Isso não é uma grande surpresa e na verdade não é a missão para a qual designei o Sacerdote.

- "Um resultado mais que satisfatório para o que me foi confiado se me permite a humildade! Obviamente posso ampliar esse resultado se me for dada autorização para a criação de alguns pequenos, porem importantes, templos azuis. Tenho certeza que seremos ouvidos por muitos mais dessa forma" - Faustos sorria, um sorriso se não de prazer pelo sucesso de sua missão, por ter obrigado Faustos a colaborar com sua causa indiretamente
-Claro você tem autorização. Você tem toda liberdade de levantar templos em áreas nos foram tiradas e relutam em reintegrar-se a nossa terra. A fé deve nos auxiliar para a paz.

- "Um caminho muito próximo de uma Teocracia Alteza, é meu dever lhe lembrar!" - Fala Faustos pondo o chá na mesa
-É por isso que eu desautorizo e proíbo, até a situação de instabilidade se solucionar, novos templos no domínio atual deste principado.

Offline Ciggi

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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #12 Online: Julho 02, 2013, 06:08:16 pm »
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Arco 01 -  O Começo
Aproximadamente 6 Turnos
03/06

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Cena 05: Castelo de Bérquia, Dia 22/06

O Bispo toma um gole do chá em completo silêncio, e educadamente coloca a xícara sob a mesa, se levanta e faz uma reverencia.

- "Creio que os meus serviços não sejam mais necessários aqui Princesa, com sua licença!"
- "O que significa isso Linus?" - Faustos nitidamente perde a calma que lhe é comum
- "Perdão?" - Linus olha em duvida
- "A Princesa lhe confiou um trabalho bem especifico, é esperado que lhe traga resultados!"
- "Creio que existem alguns mal entendidos aqui. Por favor deixe-me explicar uma coisa. Eu sou um convidado aqui, não um subalterno da Bérquia. Minha única obrigação é para com a Santa Igreja." - Faustos senta na cadeira como se o peso de toda a realidade tivesse caído sobre seu colo - "A Bérquia possui um grave problema no momento que da sacada dos aposentos reais não é possível contemplar em sua total extensão. A Bérquia esta em Guerra Civil! Centenas de pessoas estão completamente descontentes com o governo desse Principado. Obviamente existem interesses externos infiltrados que estão ampliando essa insatisfação, mas ela existe, é real, e em breve tomara proporções colossais. A Bérquia não possui uma força militar, como direi, suficiente talves seja a palavra correta, para aplacar essas revoltas a força. O que se me permite não resolveria o problema apenas o esconderia por um tempo. Minha sugestão e intenção era ajudar a conter essas revoltas levando a palavra sagrada as casas dos bons cidadãos, algo que estava dando muito certo a despeito das péssimas condições com que a Igreja Azul tem sido tratada ao longo dos anos nessas terras. Mas, ao que parece a Princesa tem tudo sob controle e meus serviços não são necessários."
- "Mesmo sendo um enviado santo da Igreja na Bérquia uma guerra agora é algo que tenho certeza seus superiores condenariam!" - Advertiu Faustos - "Seria descabido não ajudar-nos nessa empreitada, alem das promessas já feitas pela princesa serem  mais que razoáveis."
 - "Faustos, acho que você não entende muito o que está acontecendo no mundo não é?" - Linus parecia não estar apreciando aquele momento nem um pouco - "Sou um Bispo Azul da Igreja Branca tentando manter vivas as tradições religiosas da Bérquia, que já sofreram duramente durante a guerra cromática. Os Templos Azuis prometidos apenas seriam uma forma tornar os ideias defendidos pela Igreja Azul mais firmes. Algo que aliais, não é ilegal nem proibido pela Santa Igreja! Então sim a guerra acabou, mas para muitos ainda é o único caminho, e se Tzorr tomar essas terras, bem, obviamente não é meu desejo ter que passar por toda reforma novamente, mas lhe asseguro. Eu estarei aqui depois da Guerra! Ninguém em sã consciência enfrentaria a Igreja Branca, nos sobreviveríamos mais uma vez."

Cena 06 - Forte Garamond, Dia 27/06 [Cyan]

O Conde havia dada todas as informações necessárias a Cyan e seus homens, e um documento havia sido preparado para esse trabalho e o Conde assinara sem pestanejar.

Quando ele ia a alguns metros pelo corredor, Cyan ouviu alguem se aproximando e percebe Narador, que acabara de retornar da sua missão em Króles, e ele parecia assustado

- "Aquele era o Conde Vanistav?" - Narador pergunta perplexo
- "Sim, ele mesmo!" - Respondeu Cyric ainda com alguns papeis na mão - "Você o conhece Narador?"
- "Ele matou meu pai e roubou as terras da minha família!" - Narador responde ainda meio pálido

Cena 07 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 26/06 [Nerener]

Já era noite quando a comitiva de Nerener chegou a Ciprur, ele segue direto para onde Dnir havia lhe dito estar. Alguns pensamentos sob cuidado, não chamar atenção e subterfúgios no geral lhe passaram na cabeça mas os ignorou!

Ao chegar no endereço Nerener se depara com uma cena que iria reviver em seus pesadelos por algum tempo. Seus soldados estraçalhados. Nenhuma fera conhecida teria feito aquilo, havia sangue, corpos, cinzas, uma cena que nem mesmo durante a guerra Nerener presenciou. Vayos fugiu, chorando e vomitando, alguns soldados pareciam assustados demais para responder qualquer ordem. Nerener ainda estava sem ação, apenas vendo o cenário de terror quando um pedido de socorro abafado é ouvido, movendo alguns escombros ele encontra Dinir, ele foi partido no meio e um de seus braços fora arrancado.

- "Senhor, o demônio nos achou, o demônio vermelho!"

Dinir morre segundos depois diante de Nerener, então um grito de desespero que paralisa o coração de Nerener, não por medo ou por terror, mas pq ele sabia o que significava. Era o grito de Korkini, um grito que prenunciava algo que talvez mudasse o Conde para sempre. Ao chegar onde sua esposa estava ele a encontra ajoelhada no chão segurando o braço de uma criança. Nerener negava aquilo, talvez fosse alguma outra criança, alguma que morava na casa, afinal Dinir estava numa casa residencial, mas ele olha para Korkini e pensa em falar algo, sua mão toca seu ombro, e ela pula:

- "Meu bebe, eles levaram meu bebe!" - Seus olhos haviam mudado, Nerener percebeu que estava diante de uma Korkini que ele desconhecia
- "Eu..." - Nerener começa a falar mas é interrompido
- "NÃO OUSE!" - Korkini não chorava mais - "Você chegou tarde, você não deu atenção a sua filha, você, isso tudo é sua culpa!"
- "Korkini, Nerener não poderia saber..." - Vayus havia voltado e tentava acalmar a barbara
- "Pelos espíritos cale-se Vayus! Você é apenas um dos brinquedo dele, apenas mais um dentre tanto." - O silêncio é pesado e Korkine começa a falar em na língua barbara, uma pequena oração que Nerener já havia ouvido varias vezes quando ela ia por sua filha para dormir - "Não me siga. Nem mesmo todos seus soldados, seu dinheiro, e sua magia podem me deter. Eu vou enterrar minha filha sob os costumes do meu povo. Não. Me. Siga!"

Korkini dispara pela porta quebrada, Nerener da alguns passos e encontra um homem de cabelos desgrenhados, barba por fazer, e um manto esfarrapado e sujo na porta. Ele pensa em empurra-lo ou ordenar que saia mas seus instintos o param.

- "Nerener, que barulho todo é esse?" - Khenviriz Atulmen, seu mestre estava ali diante dele.


Khenviriz Atulmen

Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #13 Online: Julho 04, 2013, 04:40:16 pm »
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Cena 07 – cidade de Ciprur, Dia 26/06 [Nerener]

Já era noite quando a comitiva de Nerener chegou a Ciprur, ele segue direto para onde Dinir havia lhe dito estar. Alguns pensamentos sob cuidado, não chamar atenção e subterfúgios no geral lhe passaram na cabeça mas os ignorou!

Ao chegar no endereço Nerener se depara com uma cena que iria reviver em seus pesadelos por algum tempo. Seus soldados estraçalhados. Nenhuma fera conhecida teria feito aquilo, havia sangue, corpos, cinzas, uma cena que nem mesmo durante a guerra Nerener presenciou. Vayus fugiu, chorando e vomitando, alguns soldados pareciam assustados demais para responder qualquer ordem. Nerener ainda estava sem ação, apenas vendo o cenário de terror quando um pedido de socorro abafado é ouvido, movendo alguns escombros ele encontra Dinir, ele foi partido no meio e um de seus braços fora arrancado.

- "Senhor, o demônio nos achou, o demônio vermelho!"

Dinir morre segundos depois diante de Nerener, então um grito de desespero que paralisa o coração de Nerener, não por medo ou por terror, mas pq ele sabia o que significava. Era o grito de Korkini, um grito que prenunciava algo que talvez mudasse o Conde para sempre. Ao chegar onde sua esposa estava ele a encontra ajoelhada no chão segurando o braço de uma criança. Nerener negava aquilo, talvez fosse alguma outra criança, alguma que morava na casa, afinal Dinir estava numa casa residencial, mas ele olha para Korkini e pensa em falar algo, sua mão toca seu ombro, e ela pula:

- "Meu bebe, eles levaram meu bebe!" - Seus olhos haviam mudado, Nerener percebeu que estava diante de uma Korkini que ele desconhecia
- "Eu..." - Nerener começa a falar, mas é interrompido
- "NÃO OUSE!" - Korkini não chorava mais - "Você chegou tarde, você não deu atenção a sua filha, você, isso tudo é sua culpa!"
- "Korkini, Nerener não poderia saber..." - Vayus havia voltado e tentava acalmar a barbara
- "Pelos espíritos cale-se Vayus! Você é apenas um dos brinquedos dele, apenas mais um dentre tanto." - O silêncio é pesado e Korkine começa a falar em na língua barbara, uma pequena oração que Nerener já havia ouvido varias vezes quando ela ia por sua filha para dormir - "Não me siga. Nem mesmo todos seus soldados, seu dinheiro, e sua magia podem me deter. Eu vou enterrar minha filha sob os costumes do meu povo. Não. Me. Siga!"

Korkini dispara pela porta quebrada, Nerener da alguns passos e encontra um homem de cabelos desgrenhados, barba por fazer, e um manto esfarrapado e sujo na porta. Ele pensa em empurra-lo ou ordenar que saia mas seus instintos o param.

- "Nerener, que barulho todo é esse?" - Khenviriz Atulmen, seu mestre estava ali diante dele.


-Tantos lugares para aparecer e justamente aqui o senhor aparece, mestre? – Mesmo o arrogante Nerener reconhece alguém que merece respeito e o saúda. – Infelizmente houve esse massacre aqui e gostaria de saber se o senhor tem idéia do que realmente aconteceu, mas primeiro tenho que recuperar minha concubina!

O conde chama Vayus e corre junto de Khenviriz, que durante a corrida pode explicar em parte o que ocorreu.

Quando chegam pelas ruas, Nerener consegue interceptar Korkini e faz dois soldados cercarem-na.

-Escute-me bem, Korkini. Isso foi uma fatalidade, nós sabemos, ninguém poderia prever que surgiria um ser sobrenatural poderoso e que levaria a esse massacre. Também estou muito irritado pela morte de Slari, mas fugir assim agora é arriscado demais. Você sabe que tenho responsabilidades reais e que se tivéssemos chegado um pouco mais cedo nós também estaríamos mortos em condições deploráveis. Então primeiro vamos descobrir quem causou a morte de Slari e assim nos vingarmos do responsável pelo massacre. Isso é o mínimo que eu posso fazer ante essa situação. Você sabe muito bem que esse é o caminho a se tomar. –Termina de falar o conde, esperando uma resposta menos impulsiva de Korkini, que ainda se sente acuada.


Off: Mestre, quero rolar persuadir d8 contra Korkini, se eu tirar menos de 6 ou falhar, quero gastar um bene.

Off 2: não falei antes, mas Korkini é ruiva com cabelo longo e trançado, com franja comprida.

Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #14 Online: Julho 05, 2013, 02:01:36 pm »
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Cena 06 - Forte Garamond, Dia 27/06 [Cyan]

O Conde havia dada todas as informações necessárias a Cyan e seus homens, e um documento havia sido preparado para esse trabalho e o Conde assinara sem pestanejar.

Quando ele ia a alguns metros pelo corredor, Cyan ouviu alguem se aproximando e percebe Narador, que acabara de retornar da sua missão em Króles, e ele parecia assustado

- "Aquele era o Conde Vanistav?" - Narador pergunta perplexo
- "Sim, ele mesmo!" - Respondeu Cyric ainda com alguns papeis na mão - "Você o conhece Narador?"
- "Ele matou meu pai e roubou as terras da minha família!" - Narador responde ainda meio pálido

Cyan estava feliz. Enfim dinheiro iria entrar e a chance de conseguir mais um titulo de cavaleiro e um novo feudo. Mas ele sabia que seria difícil.
Ao perceber e ouvir Narador ele o esqueceu os ganhos futuros.
- Esqueça isso por hoje garoto. Não é hora para vingança, isso você pode conseguir depois. Dessa vez nos estaremos do mesmo lado no campo de batalha.

Após uma pequena pausa o cavaleiro continua.

- Cyric avise os homens que vamos marchar em breve. Primeiro mande nosso amigo conseguir informações enquanto nos preparamos para marchar.

Cyan espera Cyric deixar a sala, bebe um pouco do vinho e come um pedaço de ganso que estava numa bandeja na mesa.

- O que você descobriu Narador?

Offline Barão

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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #15 Online: Julho 06, 2013, 06:53:48 pm »
Cena 05: Castelo de Bérquia, Dia 22/06

O Bispo toma um gole do chá em completo silêncio, e educadamente coloca a xícara sob a mesa, se levanta e faz uma reverencia.

- "Creio que os meus serviços não sejam mais necessários aqui Princesa, com sua licença!"
Catelía olha a situação com uma expressão de surpresa, mas espera que Fausto se pronunciar.
- "O que significa isso Linus?" - Faustos nitidamente perde a calma que lhe é comum
- "Perdão?" - Linus olha em duvida
- "A Princesa lhe confiou um trabalho bem especifico, é esperado que lhe traga resultados!"
- "Creio que existem alguns mal entendidos aqui. Por favor deixe-me explicar uma coisa. Eu sou um convidado aqui, não um subalterno da Bérquia. Minha única obrigação é para com a Santa Igreja." - Faustos senta na cadeira como se o peso de toda a realidade tivesse caído sobre seu colo - "A Bérquia possui um grave problema no momento que da sacada dos aposentos reais não é possível contemplar em sua total extensão. A Bérquia esta em Guerra Civil! Centenas de pessoas estão completamente descontentes com o governo desse Principado. Obviamente existem interesses externos infiltrados que estão ampliando essa insatisfação, mas ela existe, é real, e em breve tomara proporções colossais. A Bérquia não possui uma força militar, como direi, suficiente talves seja a palavra correta, para aplacar essas revoltas a força. O que se me permite não resolveria o problema apenas o esconderia por um tempo. Minha sugestão e intenção era ajudar a conter essas revoltas levando a palavra sagrada as casas dos bons cidadãos, algo que estava dando muito certo a despeito das péssimas condições com que a Igreja Azul tem sido tratada ao longo dos anos nessas terras. Mas, ao que parece a Princesa tem tudo sob controle e meus serviços não são necessários."
- "Mesmo sendo um enviado santo da Igreja na Bérquia uma guerra agora é algo que tenho certeza seus superiores condenariam!" - Advertiu Faustos - "Seria descabido não ajudar-nos nessa empreitada, alem das promessas já feitas pela princesa serem  mais que razoáveis."
 - "Faustos, acho que você não entende muito o que está acontecendo no mundo não é?" - Linus parecia não estar apreciando aquele momento nem um pouco - "Sou um Bispo Azul da Igreja Branca tentando manter vivas as tradições religiosas da Bérquia, que já sofreram duramente durante a guerra cromática. Os Templos Azuis prometidos apenas seriam uma forma tornar os ideias defendidos pela Igreja Azul mais firmes. Algo que aliais, não é ilegal nem proibido pela Santa Igreja! Então sim a guerra acabou, mas para muitos ainda é o único caminho, e se Tzorr tomar essas terras, bem, obviamente não é meu desejo ter que passar por toda reforma novamente, mas lhe asseguro. Eu estarei aqui depois da Guerra! Ninguém em sã consciência enfrentaria a Igreja Branca, nos sobreviveríamos mais uma vez."
-Faustos, escreva uma carta para a Igreja Branca anunciando que, com grande pesar, seu sacerdote azul na Bérquia sofreu uma forte alergia que resultou em um ataque fulminante do Coração. Nós tentamos conter o ocorrido, mas já era tarde demais. Mandaremos suas cinzas, como é tradição no reino. Com grande condolências, buscando manter o bom relacionamento que temos com a Igreja, solicitamos um novo enviado; como demonstração de nossas boas relações, está sendo erguida na Forja Adormecida um templo azul. Esqueça sobre aquele decreto que eu falei, não proíba nada. E ah, já ia me esquecendo: Parabéns, o senhor é o novo primeiro conselheiro. Resolva essas... Bom, sou uma dama real, não vou usar palavras tão baixas. Levante todas as moedas que temos e quero saber quanto mais podemos fazer nos próximos meses. Vamos comprar exércitos, o máximo que pudermos.
Catelía já ia se retirando da sala, enquanto Linus parecia não reagir com a cena, mas por um momento se vira e acrescenta: "Os filhos do pai mandam lembrança."
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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #16 Online: Julho 06, 2013, 09:33:45 pm »
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Arco 01 -  O Começo
Aproximadamente 6 Turnos
04/06

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Cena 05 - Castelo de Bérquia, Dia 22/06

- "Faustos, escreva uma carta para a Igreja Branca anunciando que, com grande pesar, seu sacerdote azul na Bérquia sofreu uma forte alergia que resultou em um ataque fulminante do Coração. Nós tentamos conter o ocorrido, mas já era tarde demais. Mandaremos suas cinzas, como é tradição no reino. Com grande condolências, buscando manter o bom relacionamento que temos com a Igreja, solicitamos um novo enviado; como demonstração de nossas boas relações, está sendo erguida na Forja Adormecida um templo azul. Esqueça sobre aquele decreto que eu falei, não proíba nada. E ah, já ia me esquecendo: Parabéns, o senhor é o novo primeiro conselheiro. Resolva essas... Bom, sou uma dama real, não vou usar palavras tão baixas. Levante todas as moedas que temos e quero saber quanto mais podemos fazer nos próximos meses. Vamos comprar exércitos, o máximo que pudermos." - Catelía já ia se retirando da sala, enquanto Linus parecia não reagir com a cena, mas por um momento se vira e acrescenta - "Os filhos do pai mandam lembrança."

A ultima coisa que Linus viu antes de ter seu pescoço quebrado por Erestor, O Caolho foi a imagem da princesa se retirando do salão

- "Oque foi? Assim pelo menos ele parece que teve uma alergia!" - Erestor respondeu ao olhar inquisitivo de Rufos que já tinha a espada em mãos e olhavam o corpo sem vida de Linus no chão, a cabeça praticamente dobrada - "Uma alergia muito forte talvez?"

Cena 06 - Forte Garamond, Dia 27/06 [Cyan]

Narador ainda parecia incomodado enquanto pegava um pouco de vinho pra si e tinha o olhar vazio, então Cyan o acorda - "O que você descobriu Narador?"

Narador foca sério e Cyan percebe que não são boas noticias - "Todos no templo morreram, e não se sabe como nem porque, mas Bertha não estava entre os corpos achados." - Ele faz uma pequena pausa esperando que Cyan absorva tudo - "Mas eu descobri outra coisa. Havia um sacerdote lá um dia ates do massacre um renegado dos Brancos estava lá, Holavo, filho bastardo de Tzorra. E ele foi visto conversando com Bertha e outros sacerdotes"

Cena 07 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 26/06 [Nerener]

- "Tantos lugares para aparecer e justamente aqui o senhor aparece, mestre?" – Mesmo o arrogante Nerener reconhece alguém que merece respeito e o saúda. – "Infelizmente houve esse massacre aqui e gostaria de saber se o senhor tem idéia do que realmente aconteceu, mas primeiro tenho que recuperar minha concubina!"

O conde chama Vayus e corre atraz de Korkini enquanto é observado de longe por Khenviriz

Quando chegam pelas ruas, Nerener consegue interceptar Korkini e faz dois soldados cercarem-na.

- "Escute-me bem, Korkini. Isso foi uma fatalidade, nós sabemos, ninguém poderia prever que surgiria um ser sobrenatural poderoso e que levaria a esse massacre. Também estou muito irritado pela morte de Slari, mas fugir assim agora é arriscado demais. Você sabe que tenho responsabilidades reais e que se tivéssemos chegado um pouco mais cedo nós também estaríamos mortos em condições deploráveis. Então primeiro vamos descobrir quem causou a morte de Slari e assim nos vingarmos do responsável pelo massacre. Isso é o mínimo que eu posso fazer ante essa situação. Você sabe muito bem que esse é o caminho a se tomar."

As palavras de Nerener parecem terem afetado Korkini, ela cai no chão em prantos. Nerener se aproxima para reconfortar a concubina quando uma flecha acerta um dos soldados que cai morto.

[Você gastou o bene e conseguiu um Ás, tirou um 8 no d8 e depois um 7, total 15, isso da mais que duas ampliações que era o que tu precisava pra convencer ela. O combate agente rola em outro tópico, explico isso no Brainstorm]

Cena 08 - Forte Garamond, Dia 28/06 [Cyan]

Cyan estava do lado de fora do Forte armando os preparativos pra viagem com seus oficiais quando um lenhador é trazido ate ele por um de seus homens. Cyan a principio apenas olha o homem que logo faz uma reverencia

- "Senhor, alguns homens sem bandeiras estão a oeste daqui, na floresta, e eu os vi ontem levando pelo rio madeira sabe-se lá pra onde!" - Fala o homem que mesmo forte parecia ser um homem de vida simples
- "E o que temos haver com isso?" - Respondeu Cyric
- "Eles não são daqui senhor, eu os ouvi conversando e não falavam nenhuma linguá de Thandariar, e pareciam muito estranhos."
- "Onde você disse?" - Perguntou Cyric mostrando o mapa que estavam olhando para o homem que aponta uma área bem próxima da rota de viagem deles. Cyric olha para Cyan - "Isso pode vir a ser um problema!"

Cena 09 - Castelo de Bérquia, Dia 26/06 [Catélia]

Catélia estava na sala do trono ouvindo algums cidadãos sobre algum problema com os campos quando ela viu Rufos entrar acompanhado de Erestor. Ela atendeu os cidadãos o mais rápido possível e os dispensou encerrando suas atividades naquele dia. Rufos e Erestor se aproximam e fazem uma reverencia

- "Minha Senhora, acabo de chegar do sul e tenho noticias das Forjas Adormecidas. Não existem homens de Tzorra em lugar algum, eles foram para o sul alem da Bérquia, não sei o que aconteceu mas eles foram embora! - A voz de Eroestor parecia pesada como se ele tivesse corrido da Forja ate o castelo a pé

- "Mas temo que as noticias não sejam apenas boas noticias," - Erestor continua olhando para Rufos que retribui o olhar de preocupação - "No caminho eu encontrei muitos rebeldes, exatamente como o falecido sacerdote azul disse. Eu não duvidaria que uma guerra civil chegue aos portões da Berquia em breve!"

Catelia estava sentada no trono pensando ainda quando Faustos chega a sala rapidamente e por algum motivo parecia ter se esquecido das boas maneiras ele sobre os degraus do trono diante de Rufos e Erestor que chegam a pegar suas armas instintivamente e entrega uma carta a Catelia - "Temos um espião!"

A carta era da Igreja Branca, um Santo Inquisidor estava a caminho da Berquia para apurar a causa da morte de Linus. E que obviamente punições serão dadas aos que se levantarão contra a Igreja.

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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #17 Online: Julho 06, 2013, 11:23:08 pm »
Cena 09 - Castelo de Bérquia, Dia 26/06 [Catelia]

Antes do começo da reunião, Catelia conversou com Faustos sobre um dos principais cargos que ainda faltava nomeação.
-Desde de seu novo cargo, não temos um senhor das moedas. Tradicionalmente, o Barão de Govnark (que possui prata) ocupa esse espaço, mas você, como já aconteceu algumas vezes na história, está no cargo de primeiro conselheiro. Após a Guerra, nós ainda não recuperamos o bom relacionamento que tínhamos com as ilhas do Mar da Lua Cheia. O Barão da Fenúria está isolado na pequena ilha que adquiriu, ele pode não ser muito bom para a política, mas foi um excelente comerciante. Outros dizem que ele nunca teve talento nem para o comércio, que na verdade era apenas um sortudo que achou um tesouro pirata. A reputação de sua ilha é horrível e pouco pode se aproveitar dela, mas não queremos a ilha, pelo menos não agora. Se ele foi um homem que já teve tanto talento para as moedas, ele pode ser um ativo importante. Já o encontrei algumas vezes na Corte de Omore e sei que o que ele mais precisa é de amigos. Ele pode ser um soberano em sua ilhota e pode ter se vingado de todos seus inimigos de infância, mas essa glória já esvaziou-se. Se ele quer realmente que um Yporé seja reconhecido como um nobre, ele precisa fazer política. Além disso, sei como ele não consegue tirar os olhos de mim.

Catelia estava na sala do trono ouvindo alguns cidadãos sobre algum problema com os campos quando ela viu Rufos entrar acompanhado de Erestor. Ela atendeu os cidadãos o mais rápido possível e os dispensou encerrando suas atividades naquele dia. Rufos e Erestor se aproximam e fazem uma reverencia.
Antes de permitir que os cidadãos saíssem, Catelia oferece a cada um uma pena azul, simbolizando o triste fim que teve Linus, pedindo a todos que rezem por sua alma.

- Entrem senhores, me desculpo por minha aparência apenas ótima e não excelente, mas é que passei o dia em conferência com alguns deprimidos crônicos.
- "Minha Senhora, acabo de chegar do sul e tenho noticias das Forjas Adormecidas. Não existem homens de Tzorra em lugar algum, eles foram para o sul alem da Bérquia, não sei o que aconteceu mas eles foram embora! - A voz de Eroestor parecia pesada como se ele tivesse corrido da Forja ate o castelo a pé
-Essa é uma excelente notícia. Mande a eles uma carta avisando que quero manter a boa relações que o principado da Bérquia e o ducado de Parv mantem, questionando se estes não desejam nenhuma ajuda logística de nós, afinal um dia me casarei com o príncipe herdeiro. Além disso, avisa a eles que estou com muitas saudades de meus irmãos que ainda não conhecia. Após a morte de minha queria irmã, eles poderiam viver aqui, como meus protegidos. Afinal, eles também são meus herdeiros e devem entender como um dia governarão a Bérquia.

- "Mas temo que as noticias não sejam apenas boas noticias," - Erestor continua olhando para Rufos que retribui o olhar de preocupação - "No caminho eu encontrei muitos rebeldes, exatamente como o falecido sacerdote azul disse. Eu não duvidaria que uma guerra civil chegue aos portões da Berquia em breve!"
O que esses rebeldes querem? Pão? Dê pão para eles. Preciso de novos soldados, se suas lideranças estiverem dispostas, posso dar oportunidade para alguns subirem um pouco na vida, quem sabe um dia ter um filho um cavaleiro...

Catelia estava sentada no trono pensando ainda quando Faustos chega a sala rapidamente e por algum motivo parecia ter se esquecido das boas maneiras ele sobre os degraus do trono diante de Rufos e Erestor que chegam a pegar suas armas instintivamente e entrega uma carta a Catelia - "Temos um espião!"

A carta era da Igreja Branca, um Santo Inquisidor estava a caminho da Berquia para apurar a causa da morte de Linus. E que obviamente punições serão dadas aos que se levantarão contra a Igreja.

Catelia ordena para que Erestor aproxime-se e diz em seu ouvido. -"Você sabe que é uma peça fundamental em meu conselho, como "curador oficial dos cemitérios artítiscos" da Bérquia. Quem quer que seja, essa pessoa não está por longe. Plantarei uma nova notícia, desta vez falsa, e você usará disso para encontrá-lo, não é difícil, imagino que você sabe quem eram todos os presentes naquele dia".

-Faustos, A Igreja Branca não é bem vinda aqui. Prepare um ofício secreto. Meu meio-irmão é nosso espião lá e nos certificaremos que nenhum sacerdote branco pisará mais na Bérquia. Além disso, se alguém for o tal espião deles, eu dou esta última chance para se revelar, caso contrário terão algo pior do que sobrou para o último sacerdote.

-Rufos, prepare os cavalos. Vamos fazer uma pequena Viagem para o Sul.

Cena 10: Antiga vila Amistosa. Dia 28/06 [Catelia]

Catelia, cercada de seu exército (que é pesado e tem poder), usa um vestido particularmente impactante, de pérolas e pratas (e um cavalo da mesma cor), que realçam enormemente seus cabelos cor de fogo mas não seu singelo decote, que apesar da pela branca como a neve, ou nem mesmo por isso, era enlouquecedor. Próximo, um escudeiro carrega uma bandeira com uma Bérquia em fundo prata, regionalmente reconhecido como símbolo da paz. Em sua comitiva, Catelia trazia um  exército atípico. Jovens senhoras que se tornaram viúvas durante a guerra, mas nenhuma delas de vila Amistosa. Catelia prometera a cada uma que conseguisse um marido, além de perdão pelo segundo casamento, ilegal na tradição Peninsular, um dote suficiente para alimentar elas e um filho por 1 ano.
Desinibida, ela cavalga sua grande égua sem qualquer medo de represálias ou intervenções, com um rosto imponente e elegante. Ao ver a todos confusos e aproximando assustados para ver o que acontecia, Catelia deu um sorriso infantil e delicado e disse:
" Moradores da vila que conhecemos por Vila Amistosa, Sou a governanta da Bérquia, Catelia Vjedik e vim fazer um convite a todos. Sei que muito de vocês vieram a esta longínqua península em busca de uma vida melhor, aventuras e glória, mas pouco conseguiram disso. Sei que o Duque reluta em prestar a devida assistência a vocês, provavelmente prometendo uma investida contra a Bérquia e oferecendo todas as pratas da coroa a vocês. Ele não está errado, em parte. A Bérquia não irá ser invadida por ninguém, um dia o herdeiro do duque será meu marido e todos nós seremos de um mesmo principado. Mas não precisamos adiar esse dia. Como símbolo de uma nova aliança, eu, Catelia, a Humilde, ofereço a vocês um novo começo.  Sei que muitos de vocês não eram soldados no Parv antes de vir para cá e muitos se assustaram com os terrores da guerra, por isso, todos irão ter novas oportunidades. Você poderão até mesmo ter uma família. Quem sabe vocês não conseguem uma bela noiva local no Banquete que teremos essa noite? Todos que tiverem sangue nobre estão convidados para minha mesa, mas vamos evitar armas em nossas tendas (Afinal, uma garota tão jovem não iria ordenar a morte de ninguém).
« Última modificação: Julho 06, 2013, 11:45:13 pm por Barão »

Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #18 Online: Julho 09, 2013, 11:11:49 am »
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Cena 06 - Forte Garamond, Dia 27/06 [Cyan]

Narador ainda parecia incomodado enquanto pegava um pouco de vinho pra si e tinha o olhar vazio, então Cyan o acorda - "O que você descobriu Narador?"

Narador foca sério e Cyan percebe que não são boas noticias - "Todos no templo morreram, e não se sabe como nem porque, mas Bertha não estava entre os corpos achados." - Ele faz uma pequena pausa esperando que Cyan absorva tudo - "Mas eu descobri outra coisa. Havia um sacerdote lá um dia ates do massacre um renegado dos Brancos estava lá, Holavo, filho bastardo de Tzorra. E ele foi visto conversando com Bertha e outros sacerdotes"

Cyan entendia os sentimentos de Narador. Aquilo era normal, mas ele precisava ensina-lo como um cavaleiro deveria se portar e como tratar malditos nobres. O cavaleiro se levantou e chamou Narador até a janela para observar os soldados e colocou a mão no ombro do seu amigo.

- Não se preocupe, a sua vingança vai chegar e eu vou estar lá para garantir que isso aconteça. Mas por hora - ele faz uma pausa - esqueça isto.

O cavaleiro fica de costas para a janela, observando um quadro na parede, mas se Narador pudesse ver seus olhos veria que eles não está olhando para o quadro e sim perdido em pensamentos tristes.

- É uma pena não sabermos notícias dela. Pelo menos sabemos que não foi morto ali. Mas isso vai ter que esperar, estamos nos preparando para a guerra.




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Cena 08 - Forte Garamond, Dia 28/06 [Cyan]
Cyan estava do lado de fora do Forte armando os preparativos pra viagem com seus oficiais quando um lenhador é trazido ate ele por um de seus homens. Cyan a principio apenas olha o homem que logo faz uma reverencia

- "Senhor, alguns homens sem bandeiras estão a oeste daqui, na floresta, e eu os vi ontem levando pelo rio madeira sabe-se lá pra onde!" - Fala o homem que mesmo forte parecia ser um homem de vida simples
- "E o que temos haver com isso?" - Respondeu Cyric
- "Eles não são daqui senhor, eu os ouvi conversando e não falavam nenhuma linguá de Thandariar, e pareciam muito estranhos."
- "Onde você disse?" - Perguntou Cyric mostrando o mapa que estavam olhando para o homem que aponta uma área bem próxima da rota de viagem deles. Cyric olha para Cyan - "Isso pode vir a ser um problema!"

O cavaleiro fica preocupado, aquilo não era bom sinal.
- Quantos eles são, você sabe homem? - Cyan pergunta para o lenhador

Depois de ouvir a resposta do homem, ele organiza um pequeno detalhe para a futura batalha e então diz.
- Vamos reunir o dobro de homens do que esses invasores tem. E vamos lá conversar. Se eles não tem bandeira, ou são espiões ou bastardos salteadores. Tome homem - Cyan joga uma moeda - obrigado por nos avisar.

Depois começa a gritar ordens.
- Cyric, organize as tropas para partirmos quando eu voltar. Narador reúna homens suficientes para irmos atrás desses invasores sem bandeira. Eu irei pessoalmente conversar com eles.

Offline Ciggi

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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #19 Online: Julho 11, 2013, 06:00:24 pm »
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Arco 01 -  O Começo
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05/06

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Cena 07 - Ciprur, Dia 26/06 [Nerener]

Nerener, Korkini, Vayus, e os soldados estavam cercados bem no meio de uma encruzilhada em T, pela rua onde vieram havia dois bárbaros, seguindo para a rua de baixo outros dois bárbaros subiam em direção ao grupo, enquanto na rua de cima indo em direção as montanhas um unico bárbaro impedia o caminho.

Nerener ordena que voltem para a comitiva em busca de reforços, Vayus saca sua espada e se prepara, o soldado ferido arranca a flecha de seu braço e saca sua espada correndo junto com seu companheiro em direção aos dois bárbaros que estavam bloqueando a volta deles. O soldado que ainda não havia sido acertado consegue dar um poderoso golpe no bárbaro, ele tenta bloquear mas é inútil, a espada longa do soldado penetra no ombro dele indo ate o peito dele, o sangue do bárbaro jorra para todos os lados.

Furioso Nerener estica sua mão em direção aos bárbaros que vinham pela rua de baixo e uma luz vermelha cegante explode bem no meio dos bárbaros. Um deles fica tonto, deixando seu arco cair, o outro que parece ter resistido continua de pé e ve uma lança voando em sua direção. Korkini revoltada pega uma das lanças que estava nos cavalos e arremessa no bárbaro que permanecera em pé acertando-o bem na perna, ele cai de joelhos gritando de dor enquanto Korkini sorri de satisfação.

O barbaro que ainda bloqueava a passagem decide investir com toda sua força o soldado que acabara de derrubar seu companheiro e levantando sua espada desce com fúria sobre o pobre soldado. Ele consegue amassar e arranhar o escudo do soldado que fica de joelhos mas não se fere.

O bárbaro que descia da rua de cima em direção a Nerener é interceptado por Vayus que corta sua barriga o fazendo parar antes de chegar ao Conde. Que sobe em seu cavalo e novamente lança a magia de atordoamento sobre o bárbaro que estava engajando com os soldados, no entanto ele percebe e consegue se precaver antes protegendo seus olhos e ouvidos a tempo. Nerener ordena que seus soldados não matem o inimigo, ele quer interroga-lo. Korkini vê que Nerener a chamava para subir no cavalo mas o ignora e corre em direção a seu oponente que estava de joelhos, ela pega a lança de arremesso, puxa da perna do bárbaro e enfia em seu peito com toda sua força matando-o.

Empolgado Vayus tenta dar o golpe de misericórdia em seu oponente, mas ele deixa sua espada voar para longe e fica desarmado a frente do bárbaro, que agora sorria enquanto segura o ferimento feito pelo príncipe em sua barriga.

Os soldados também tinham seus próprios problemas, o ferido sente uma dor aguda no braço e erra o golpe que estava desferindo, mas o soldado que foi atacado pelo bárbaro e estava de joelhos tem mais sorte e consegue ferir gravemente o barbaro mas antes do golpe final ele o chuta o fazendo cair e gemendo de dor, incapacitado completamente. O bárbaro ao lado de Korkini percebe que seu companheiro morrer e no desespero para conseguir enxergar seu inimigo acaba ferindo seus olhos ficando mais cego ainda. Já o bárbaro que enfrentava Vayus corre em direção a espada do jovem e a chuta pra longe, ele ri sadicamente encarando-o.

Nerener tenta ajudar seu irmão lançando outra magia atordoante em seu inimigo, mas ele estava preparado e se protege, o Conde apenas cavalga em direção a Korkini e a chama a subir no cavalo, ela estava tentando acertar o outro bárbaro e o fere muito superficialmente e apenas rasga um pouco da armadura dele que tenta reagir cegamente apenas para não parecer indefeso, mas nitidamente sem nenhuma condição de lutar.

Enquanto isso o algoz de Vayus faz alguns movimentos com sua espada e quando vai dar o golpe no pobre garoto vê sua espada também sendo arremessada e ambos se encaram assustados. Ele ainda toma um golpe de um dos Soldados que voltara para lutar com o jovem Vayus enquanto o outro tentava prender o bárbaro desmaiado, mas o golpe não foi tão forte. Vayus aproveitou e correu para pegar a espada do barbaro, e agora ele sorrindo, ataca o bárbaro arremessando a espada na cabeça do inimigo.

- "Eu ia lutar honradamente por isso abandonei minha arma e você me ataca dessa forma covarde? Seu maldito!" - O bárbaro parecia ameaçar Vayus mesmo que ele estivesse gaguejando um pouco

- "Hahaha seu tolo! Sou um principe de Nirmitov, acha que não tenho honra? Apenas... decidi lutar de igual pra igual e tambem larguei a espada!" - Vayus retrucava sem graça

- "Você pegou a espada e tacou na cabeça dele senhor!" - O soldado nitidamente não entendia a atitude do príncipe e do barabro e ambos apenas gritam para o soldado lutar.

Enquanto isso Nerener chamava korkini para subir no cavalo.

- "Não! Eu vou matar todos que me tiraram minha filha. TODOS!"

Ela estoca poderosamente a lança no estomago do bárbaro restante e a retira deixando-o cair estirado no chão.

Nerener então percebe amais bárbaros vindo das montanhas não muito longe deles e se apressa em chamar korkini

- "Vamos Korkini, precisamos de um plano para uma vingança, atacar agora e estupidez, veja, mais inimigos estão chegando. Deseja que a memoria de nossa filha acabe aqui, soterrados sobre os corpos dos que a tiraram de nos? Vamos nos temos um exercito, eles pagarão!"

Korkini deixa a lança cair no chão e sobre no cavalo abraçando Nerener fortemente, ele percebe que ela ainda chorava mesmo sem aparentar. Eles cavalgam ate o soldado que tentava ainda prender o prisioneiro

- "Vamos, prenda-o rapido. E Vayus, saia dai agora, venha!" - grita Nerener controlando a situação completamente

- "Saia daqui alteza, eu levo esse maldito. Não vou conseguir prende-lo tão facilmente com o meu sinto!" - O soldado alertou Nerener que apenas aguardou

O barbaro tenta pular sobre o soldado que protegia Vayus mas ele o repele com o escudo facilmente já que ainda esta desarmado - "Eu não tenho certeza do que vocês dois estavam fazendo aqui mas..." - ele acerta o braço do bárbaro profundamente e ele cai no chão

"Fez bom soldado, ou eu teria acabado com esse maldito eu mesmo!" - Vayus grita enquanto sobe no cavalo e corre em disparado para longe dali, inclusive indo na frente de Nerener

O soldado da de ombros enquanto o príncipe vai longe e tenta dar o golpe final no bárbaro caído e sua espada acerta uma pedra e cai de sua mão - "Que bruxaria é essa?"

Nerener ordena que o soldado apenas jogue o prisioneiro no seu cavalo e saiam dali, ele consegue levar o cavalo rapidamente e os soldados apenas abandonam a luta acompanhando o Conde. Eles são seguidos de perto pelos bárbaros que corriam a pé que antes de serem despistados já estavam cercando-os junto a comitiva real. O combate estava pronto a se iniciar quando uma explosão arremessou o corpo de dois bárbaros para o alto, eles cairão fumegando e sem vida no chão quando todos puderam ver Khenviriz sair de dentro da casa, duas flechas ainda voam em sua direção mas param no ar e caem no chão quebradas, ele ainda explode outros 3 bárbaros antes que eles fujam. Era espantoso ver um verdadeiro sobrevivente da guerra cromática em ação, ele parecia não ter nenhum medo ou remorso e seus movimentos pareciam curtos mas precisos.

- "O que diabos você tá fazendo aqui Nerener?" - Khenviriz pergunta ainda sem expressar nenhum sentimento

- "Era para eu resgatar minha filha que fora raptada. Mas ela foi assassinada junto com vários de meus soldados. E Dinir falou de um demônio vermelho. Então estou em meus plenos direitos de agir!" - Nerener respondeu com um pouco de receio no começo mas logo retomando sua posição de Conde.

Khenviriz respira fundo olha os corpos no chão e o prisioneiro desacordado. Ele apenas se vira e vai para a casa, Nerener percebe que devia segui-lo, foram muitos anos como seu pupilo para saber como seu mentor agia e rapidamente entra na casa também.

- "O que eu lhe ensinei sobre magia Nerener?" - Khenvizir pegou uma garrafa de vinho em baixo de uma mesa destruida milagrosamente inteira e a abriu
- "Tudo que eu sei!" - Nerener ainda era um estudioso e tinha um longo caminho, mas sabia que Khenvizir fora o responsável por tudo que aprendera ate ali
- "E sobre demônios?"
- "Nada, nunca me falou sobre demônios na verdade!"
- "E porque será?" - Khenvizir olhava para Nerener enquanto bebia um gole de vinho. O conde sabia que mesmo sendo um sacerdote renegado ele nunca acreditou em deuses, cores ou nada assim. Ele ainda agia como um sacerdote vermelho mas Nerener conhecia-o suficiente pra saber que ele era cético quanto a isso.
- "Mas..."
- "O que você veio fazer aqui Nerener?" - Ele interrompe o Conde - "Sua filha estava muito longe de seu castelo, e esses soldados estavam aqui a algum tempo vigiando-a, eu os vi. Se fosse um resgate você já teria vindo antes, eles estão aqui a dias esperando. Eu sei que você é um pai zeloso e se importa com sua filha tanto quanto com um porco qualquer. Se fosse sua vontade um resgate teria, feito antes desse massacre. A quantos dias recebeu o pombo que esses homens mandaram?"

Um silencio perturbador incomoda profundamente Nerener, então uma aura vermelha emana de Khenvizir lembrando algumas lições "físicas" que ele teve a muitos anos com seu mentor - "Agora Nerener, eu estou sem paciência, pela ultima vez, o que você veio fazer aqui?"

Cena 08 - Forte Garamond, Dia 28/06 [Cyan]

- "Quantos eles são, você sabe homem?" - Cyan pergunta para o lenhador sobre os misteriosos homens que estavam roubando madeira da floresta

- "Eu não sei ao certo senhor, mas eram talvez 30 ou 40, mas não mais que 50!"

Cyan analisa algumas peças do mapa que ele tem sobre a mesa dispondo suas tropas por um tempo e conclui - "Vamos reunir o dobro de homens do que esses invasores tem. E vamos lá conversar. Se eles não tem bandeira, ou são espiões ou bastardos salteadores."

Cyan joga uma moeda para o lenhador - "Tome homem, obrigado por nos avisar."

Cena 09 - Castelo de Bérquia, Dia 25/06 [Catélia]

Fautos ouviu as considerações da Princesa e concordou com elas - "Como a Princesa sabe um de meus filhos chegou a maior idade a pouco mais de um ano, e ele ainda precisa de uma boa esposa. Sei que uma das filhas do Barão de Govnark esta solteira ainda, e ela é formosa o suficiente para meu menino. Tenho certeza que posso conseguir influencia suficiente em sua família com um casamento entre nossos filhos. Enviarei uma carta ainda hoje ao Barão o convidado ao Castelo, a principio para uma conversa sobre o futuro de nossos filhos, não vamos deixa-lo com mais expectativas do que o necessário. Manterei a Princesa informada"

No mesmo dia um pouco mais tarde enquanto conversava com Rufos e Erestor:

- "Mas temo que as noticias não sejam apenas boas noticias," - Erestor continua olhando para Rufos que retribui o olhar de preocupação - "No caminho eu encontrei muitos rebeldes, exatamente como o falecido sacerdote azul disse. Eu não duvidaria que uma guerra civil chegue aos portões da Berquia em breve!"

- "O que esses rebeldes querem? Pão? Dê pão para eles. Preciso de novos soldados, se suas lideranças estiverem dispostas, posso dar oportunidade para alguns subirem um pouco na vida, quem sabe um dia ter um filho um cavaleiro..."

- "Isso talvez possa ajudar, mas dificilmente nos protegera!" - Pontou Rufos enquanto Erestor concordava com ele.

- "Uma conflito dentro da Berquia pode levar alguns camponeses a almejarem mais que títulos e terras, o trono é algo que pode valer começar uma guerra!" - Finalizou Erestor

- "Se me permite Princesa" - Interrompeu Faustos - "Nas fazendas Darian existe um famoso construtor. Alder Darian se não me falha a memoria. Mesmo sendo um dos mais talentosos construtores da Berquia ele hoje gasta seu tempo administrando a fazenda de seus pais, inclusive mantendo um dos haras mais antigos da Berquia. Sei que dinheiro não será atrativo suficiente para ele, mas talvez a Princesa possa persuadi-lo a retomar sua profissão aqui na capital, e quem sabe algumas dessas obras que, entre uma guerra e outra, estão a décadas para serem terminadas não sejam completadas?"

Devolta em seus pensamentos Catelia permanecia em seu trono pensando enquanto Rufos e Erestor conversavam quando Faustos chega a sala rapidamente e por algum motivo parecia ter se esquecido das boas maneiras ele sobre os degraus do trono diante de Rufos e Erestor que chegam a pegar suas armas instintivamente e entrega uma carta a Catelia - "Temos um espião!"

A carta era da Igreja Branca, um Santo Inquisidor estava a caminho da Berquia para apurar a causa da morte de Linus. E que obviamente punições serão dadas aos que se levantarão contra a Igreja.

Catelia ordena para que Erestor aproxime-se e diz em seu ouvido. -"Você sabe que é uma peça fundamental em meu conselho, como "curador oficial dos cemitérios artísticos" da Bérquia. Quem quer que seja, essa pessoa não está por longe. Plantarei uma nova notícia, desta vez falsa, e você usará disso para encontrá-lo, não é difícil, imagino que você sabe quem eram todos os presentes naquele dia".

Erestor apenas consente com a cabeça e olha para Rufos que entende seu olhar - "Nos temos ideia do que fazer Princesa, em alguns dias talvez algumas reuniões sejam feitas, reuniões nas quais não será chamada. E em breve teremos outro caso de alergia!" - Erestor se afasta e se aproxima de Rufos, parecia que os dois agora estavam se dando bem.

- "Faustos, A Igreja Branca não é bem vinda aqui. Prepare um ofício secreto. Meu meio-irmão é nosso espião lá e nos certificaremos que nenhum sacerdote branco pisará mais na Bérquia. Além disso, se alguém for o tal espião deles, eu dou esta última chance para se revelar, caso contrário terão algo pior do que sobrou para o último sacerdote."

Cena 10 - Antiga Vila Amistosa, Dia 28/06 [Catelia]

Catelia, cercada de seu exército (que é pesado e tem poder), usa um vestido particularmente impactante, de pérolas e pratas (e um cavalo da mesma cor), que realçam enormemente seus cabelos cor de fogo mas não seu singelo decote, que apesar da pela branca como a neve, ou nem mesmo por isso, era enlouquecedor. Próximo, um escudeiro carrega uma bandeira com uma Bérquia em fundo prata, regionalmente reconhecido como símbolo da paz. Em sua comitiva, Catelia trazia um  exército atípico. Jovens senhoras que se tornaram viúvas durante a guerra, mas nenhuma delas de vila Amistosa. Catelia prometera a cada uma que conseguisse um marido, além de perdão pelo segundo casamento, ilegal na tradição Peninsular, um dote suficiente para alimentar elas e um filho por 1 ano.

Desinibida, ela cavalga sua grande égua sem qualquer medo de represálias ou intervenções, com um rosto imponente e elegante. Ao ver a todos confusos e aproximando assustados para ver o que acontecia, Catelia deu um sorriso infantil e delicado e disse:

- "Moradores da vila que conhecemos por Vila Amistosa, Sou a governanta da Bérquia, Catelia Vjedik e vim fazer um convite a todos. Sei que muito de vocês vieram a esta longínqua península em busca de uma vida melhor, aventuras e glória, mas pouco conseguiram disso. Sei que o Duque reluta em prestar a devida assistência a vocês, provavelmente prometendo uma investida contra a Bérquia e oferecendo todas as pratas da coroa a vocês. Ele não está errado, em parte. A Bérquia não irá ser invadida por ninguém, um dia o herdeiro do duque será meu marido e todos nós seremos de um mesmo principado. Mas não precisamos adiar esse dia. Como símbolo de uma nova aliança, eu, Catelia, a Humilde, ofereço a vocês um novo começo. Sei que muitos de vocês não eram soldados no Parv antes de vir para cá e muitos se assustaram com os terrores da guerra, por isso, todos irão ter novas oportunidades. Você poderão até mesmo ter uma família. Quem sabe vocês não conseguem uma bela noiva local no Banquete que teremos essa noite? Todos que tiverem sangue nobre estão convidados para minha mesa, mas vamos evitar armas em nossas tendas"

Um homem bem vestido para os padrões na Vila Amistosa da dois passos a frente e fala a Princesa - "Banquete? Pretende nos comprar com comida e oportunidades de trabalho? Vai precisar de bem mais que isso pra ter nossa simpatia mulher!"

Alguns soldados preparam suas armas mas não as sacam ainda.

[Não entendi bem nem onde é essa vila nem o que tu quer ali, acho que tu não vai encontrar ninguem com sangue nobre por ai :P]

Cena 11 - Floresta das Araras, Dia 30/06 [Cyan]

Cyan faz uma pequena alteração no seu trajeto, que deixa o Conde Vanistav insatisfeito, e chegam a beira da Floresta das Araras exatamente onde o homem havia dito. Existem muitas areas devastadas realmente e barulhos estranhos podiam ser ouvidos ao longe, os Soldados se aproximam furtivamente ate encontrarem um grupo de aproximadamente 50 homens, eles usam peles, e alguns parecem serem barbaros. Existem muitas madeiras boiando no rio atreladas a um barco com uma enorme vela completamente branca ancorado no rio, ele está apontando para leste

- "Em 2 dias de viagem ele está alem das terras de Omore ou Shion" - Cyric fala baixo para Cyan - "Nos temos 100 Soldados armados aqui, e estamos com a vantagem do terreno ingrime e da surpresa. Eles não terão chances, mas o que faremos depois? Sejam prisioneiros ou madeira, temos um Conde irritado nos esperando para seguir viagem. E como eu duvido que ele esteja falando a verdade nos não podemos perder nenhum homem aqui."
« Última modificação: Julho 11, 2013, 06:37:43 pm por Ciggi »

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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #20 Online: Julho 11, 2013, 06:11:37 pm »

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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #21 Online: Julho 11, 2013, 06:23:54 pm »
Ok, agora entendi onde tu tá! XD

Pode dar continuidade normalmente só deixa depois mais explicito extragame mesmo o que tu ta fazendo lá exatamente.

Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #22 Online: Julho 11, 2013, 06:33:22 pm »
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Cena 07 - Ciprur, Dia 26/06 [Nerener]


Khenviriz respira fundo olha os corpos no chão e o prisioneiro desacordado. Ele apenas se vira e vai para a casa, Nerener percebe que devia segui-lo, foram muitos anos como seu pupilo para saber como seu mentor agia e rapidamente entra na casa também.

- "O que eu lhe ensinei sobre magia Nerener?" - Khenvizir pegou uma garrafa de vinho em baixo de uma mesa destruida milagrosamente inteira e a abriu
- "Tudo que eu sei!" - Nerener ainda era um estudioso e tinha um longo caminho, mas sabia que Khenvizir fora o responsável por tudo que aprendera ate ali
- "E sobre demônios?"
- "Nada, nunca me falou sobre demônios na verdade!"
- "E porque será?" - Khenvizir olhava para Nerener enquanto bebia um gole de vinho. O conde sabia que mesmo sendo um sacerdote renegado ele nunca acreditou em deuses, cores ou nada assim. Ele ainda agia como um sacerdote vermelho mas Nerener conhecia-o suficiente pra saber que ele era cético quanto a isso.
- "Mas..."
- "O que você veio fazer aqui Nerener?" - Ele interrompe o Conde - "Sua filha estava muito longe de seu castelo, e esses soldados estavam aqui a algum tempo vigiando-a, eu os vi. Se fosse um resgate você já teria vindo antes, eles estão aqui a dias esperando. Eu sei que você é um pai zeloso e se importa com sua filha tanto quanto com um porco qualquer. Se fosse sua vontade um resgate teria, feito antes desse massacre. A quantos dias recebeu o pombo que esses homens mandaram?"

Um silencio perturbador incomoda profundamente Nerener, então uma aura vermelha emana de Khenvizir lembrando algumas lições "físicas" que ele teve a muitos anos com seu mentor - "Agora Nerener, eu estou sem paciência, pela ultima vez, o que você veio fazer aqui?"

Nerener vê se tem gente na casa além dele e de seu antigo mestre. Ele pede pros guardas tirarem quaisquer outras pessoas do local, incluindo Korkini. Se ele tiver que tirá-la, ele fala – Preciso falar a sós com meu antigo mestre. Uma questão pessoal

-Tanto faz. Eu iria resgatar Slari em questão de tempo. Tive que primeiro ver o que fazia aquele pirata miserável do Turer ainda nas minhas terras. E descobri afinal o que esse desgraçado quer. Um tesouro lendário, muitas moedas e jóias, ocultas sob estas terras. Um tesouro que não posso deixar aquele pilantra fedorento tomar pra si. Eu preciso desse tesouro pra reaver minhas terras! Para arranjar um exército maior e conquistar as terras vagas que foram surrupiadas por Vanistav. É algo bem simples. Agora me diga por que surgiu um demônio pra provocar aquele massacre? Como eu poderia prever uma coisa dessas?

Nerener mantém a seriedade, mas tenta impor uma certa presença, mas com cautela, pois sabe como seu antigo mestre é iracundo.

-Agora o que importa também é me vingar desses bárbaros. Já prometi a Korkini e também estou furioso pelo massacre. Ninguém humilha minhas tropas e passa impune por isso.

OFF: Pq Cyan está incluso nessa cena?
« Última modificação: Julho 11, 2013, 06:40:13 pm por Youkai X »

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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #23 Online: Julho 11, 2013, 06:37:19 pm »
OFF: Pq Cyan está incluso nessa cena?

Erro meu de digitação corrigindo!

Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #24 Online: Julho 13, 2013, 09:10:01 am »
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Cena 11 - Floresta das Araras, Dia 30/06 [Cyan]

Cyan faz uma pequena alteração no seu trajeto, que deixa o Conde Vanistav insatisfeito, e chegam a beira da Floresta das Araras exatamente onde o homem havia dito. Existem muitas areas devastadas realmente e barulhos estranhos podiam ser ouvidos ao longe, os Soldados se aproximam furtivamente ate encontrarem um grupo de aproximadamente 50 homens, eles usam peles, e alguns parecem serem barbaros. Existem muitas madeiras boiando no rio atreladas a um barco com uma enorme vela completamente branca ancorado no rio, ele está apontando para leste

- "Em 2 dias de viagem ele está alem das terras de Omore ou Shion" - Cyric fala baixo para Cyan - "Nos temos 100 Soldados armados aqui, e estamos com a vantagem do terreno ingrime e da surpresa. Eles não terão chances, mas o que faremos depois? Sejam prisioneiros ou madeira, temos um Conde irritado nos esperando para seguir viagem. E como eu duvido que ele esteja falando a verdade nos não podemos perder nenhum homem aqui."

Cyan observa com cuidado os invasores.

- Cyric, pegue 50 homens e leve para o leste. Se começarmos um combate, você e seus homens ataquem eles pelas costas.

O cavaleiro espera o tempo necessário para que os soldados cheguem a posição adequada e então decide se mostrar, no topo do morro aos invasores, apenas com 15 soldados, deixando os outros 35 escondidos um pouco atrás.

- VOCÊS ESTÃO SAQUEANDO MINHAS TERRAS! QUEM SÃO VOCÊS?


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Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #25 Online: Julho 17, 2013, 01:35:03 pm »
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Arco 01 -  O Começo
Aproximadamente 6 Turnos
06/06

(click to show/hide)

Cena 07 - Ciprur, Dia 26/06 [Nerener]

Nerener segue ate a porta da casa e chama um guarda, ele da ordens para que levem todos a residencia do prefeito onde pernoitarão enquanto termina sua conversa com Khenvizir

- "Tanto faz. Eu iria resgatar Slari em questão de tempo. Tive que primeiro ver o que fazia aquele pirata miserável do Turer ainda nas minhas terras. E descobri afinal o que esse desgraçado quer. Um tesouro lendário, muitas moedas e jóias, ocultas sob estas terras. Um tesouro que não posso deixar aquele pilantra fedorento tomar pra si. Eu preciso desse tesouro pra reaver minhas terras! Para arranjar um exército maior e conquistar as terras vagas que foram surrupiadas por Vanistav. É algo bem simples. Agora me diga por que surgiu um demônio pra provocar aquele massacre? Como eu poderia prever uma coisa dessas?"

Khenvizir apenas balança a cabeça e Nerener mantém a seriedade, mas tenta impor uma certa presença, com cautela.

- "Agora o que importa também é me vingar desses bárbaros. Já prometi a Korkini e também estou furioso pelo massacre. Ninguém humilha minhas tropas e passa impune por isso."

- "Boa sorte com isso!" - Khenvizir se levanta e vai ate um buraco na parede onde deveria ter estado uma janela antes. Nerener percebe que ele está sabe de algo mas está ignorando o Conde.

- "Como assim? Do que se trata tudo isso?" - Nerener pergunta agora com bastante impeto e curiosidade

- "Você já pescou Nerener? Eu digo, um daqueles grandes peixes que mal cabem nas canoas!"

- "Pescar? Eu não entedo..." - Nerener é cortado abruptamente

- "É obvio que não entende!" - Khenvizir volta para dentro da sala destruida e senta sobre os destroços, Nerener tem certeza que o corpo de algum dos soldados mortos estava ali debaixo mas prefere ficar calado quanto a isso.

- "As iscas comuns não servem para pegar um peixe nessas proporções, então os pescadores usam outro peixe, um que saiba que seja apetitoso, que a sua presa goste de comer e não resista ao velo. Todo Marinheiro sabe isso!" - Ele faz uma pausa e olha para Nerener que começa a entender - "Turet é um pirata experiente, duro na queda. Nunca o encontrei pessoalmente mas ele certamente fez seu nome durante a guerra, ele sabe como manipular para sobreviver. Me diga Nerener, você quando saiu de seu castelo deixou ordens para que ele fosse vigiado não? Seus soldados deveriam se concentrar em mante-lo apenas no porto com kilometros de distancia de segurança para sua casa. Vigiar um navio afinal é uma tarefa fácil não?"

Nerener já estava começando a ficar preocupado e seu coração acelerava - "Sim!"

- "Você não achou estranho? Sua filha é sequestrada e vem para Ciprur, e quando você falha em morder essa "isca" um tesouro misterioso surge novamente em Ciprur? E tudo enquanto Turet estava as portas de Oglaskay!" - Khenvizir da outro gole no vinho e joga o copo vazio em algum canto - "Não existe tesouro algum Nerener, eu vivo nessas montanhas a anos, acha que se houvesse algum tesouro eu me vestiria com trapo? Ou que esses bárbaros ainda não teriam marchado contra você? Por que esperar sentado confortavelmente em seu barco em um porto tão perto de seus magnifico tesouro magico quando já podia ter marchado e pego essa fortuna?"

Nerener ainda assimilava tudo que Khenvizir havia dito e de alguma forma se sentia uma criança que teve seu brinquedo roubado

- "Volte pra casa Nerener se ela ainda estiver de pé vai precisar de seu governante mais que tudo agora. Ah, isso, sabe como Turet fez seu nome? Ele de alguma forma conseguia entrar nos navios mais bem protegidos sem seu navio negro chegar a distancia de um arqueiro, e degolava seu adversário antes mesmo da luta começar. E veja bem, isso tudo em alto mar. Se ele quiser entrar em seu castelo sem ser visto, não duvido que consiga. Acredito que o tesouro que ELE busca esteja lá!"

Cena 11 - Floresta das Araras, Dia 30/06 [Cyan]

Cyan chama alguns poucos homens e se ergue indo em direção aos homens mas se mantendo a uma distância segura

- "VOCÊS ESTÃO SAQUEANDO MINHAS TERRAS! QUEM SÃO VOCÊS?"

Os homens parão seus machados para olharem Cyan, eles conversam alguma coisa em uma lingua desconhecida para Cyan e um homem mal vestido fica afrente dos outros que voltam a trabalhar

- "Essas terras pertencem aos Omores e estamos apenas cumprindo ordens deles." - O homem da um sorriso tímido e sem graça

Cyan percebe no entanto ao chegar mais perto que 3, talvez 4 arqueiro estão posicionados no topo de algumas arvores e provavelmente estão apontando seus arcos para eles agora. Uma tática bem simples e previsível.

Alguns dos soldados que se adiantaram com Cyan murmuram entre si e o cavaleiro pode ouvir que o que os estranhos falavam nem mesmo é alguma língua bárbara.



A cena 10 se mantem como no outro turno Barão só responder quando quiser.

E esse arco deve se prolongar mais uns 2 turnos eu acredito.

Re:[B&W] - O Começo
« Resposta #26 Online: Julho 24, 2013, 09:01:21 am »
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Cena 11 - Floresta das Araras, Dia 30/06 [Cyan]

Cyan chama alguns poucos homens e se ergue indo em direção aos homens mas se mantendo a uma distância segura

- "VOCÊS ESTÃO SAQUEANDO MINHAS TERRAS! QUEM SÃO VOCÊS?"

Os homens parão seus machados para olharem Cyan, eles conversam alguma coisa em uma lingua desconhecida para Cyan e um homem mal vestido fica afrente dos outros que voltam a trabalhar

- "Essas terras pertencem aos Omores e estamos apenas cumprindo ordens deles." - O homem da um sorriso tímido e sem graça

Cyan percebe no entanto ao chegar mais perto que 3, talvez 4 arqueiro estão posicionados no topo de algumas arvores e provavelmente estão apontando seus arcos para eles agora. Uma tática bem simples e previsível.

Alguns dos soldados que se adiantaram com Cyan murmuram entre si e o cavaleiro pode ouvir que o que os estranhos falavam nem mesmo é alguma língua bárbara.

Cyan observando todos os detalhes, prevê que se fizerem tudo certo, não haverá baixas do seu lado. Ele fala baixo para seus soldados.
- Observem os arqueiros nas árvores - indica a direção mais ou menos de cada um que ele viu - derrubem eles primeiro.
O cavaleiro olha para o barco com a vela branca, sem símbolo.
- Eu quero aquele barco intacto.

- VOCÊ PODE DIZER QUE TRABALHA PARA OS OMORES OU PARA O CAPETA! POR QUE DIABOS VOCÊS NÃO TEM NENHUM SIMBOLO EM SEU BARCO? E POR QUE DESSES ARQUEIROS ESCONDIDOS NAS ÁRVORES?

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Se algum deles ficar nervoso, principalmente os arqueiros, pode iniciar o combate, com meus soldados tentando derrubar os arqueiros e depois partindo pra cima dos outros.