Arco 01 - O Começo
Aproximadamente 6 Turnos
02/06
Cena 01: Castelo de Bérquia, Dia 22/06 [Catélia]
Cena 02 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 24/06 [Nerener]
Cena 03 - Forte Garamond, Dia 22/06 [Cyan]
Cena 04 - Forte Garamond, Dia 27/06 [Cyan]
Cena 02 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 24/06 [Nerener]
Vayus acompanhava de perto Nerener, atras dos dois vinham alguns soldados. O sol já estava se pondo quando avistaram o navio de Turet ainda no porto. Os soldados enviados antes disseram que não havia nada de anormal, e de fato Turet estava pagando normalmente para manter o Navio ali, inclusive já tinha pago pelos próximos 10 dias, e em ouro.
Um marujo fica olhando para a comitiva real com desdem bloqueando a passagem para o Navio indiferente aos gritos e chiliques do Conde. Infelizmente para o Conde agredir o marujo e invadir uma propriedade privada estavam fora de seu poder. Quando Nerener já estava ficando rouco de tanto reclamar uma cabeça de cabelos negros como a noite e um dente reluzente de ouro aparece rindo no topo no Navio: - "Deixe o Conde e seu irmão entrarem, eles são meu convidados." - Gritou gargalhando Turer enquanto o marujo saia da frente e dava passagem a Nerener e Vayus
Eles são levados a cabine do capitão, ele está em uma mesa com uma garrafa de vinho e um frago assado partido, o cheiro é bom, mas a aparência não agrada a Nerener nem em seus sonhos mais nefastos- "Sentem-se, sirvam-se de um pouco de carne e vinho, vamos não se acanhem" - Ele parece se divertir com aquilo tudo como uma criança - "A que devo a honra Alteza?"
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O Cordeiro Negro
Cena 03 - Forte Garamond, Dia 22/06 [Cyan]
Cyan conversava com seu escudeiro distraidamente, até a parte sobre Króles: - "A capela onde minha filha estava?"
Narador parece confuso e fica sem ação, ele esboça uma frase mas ela não chega a ser dita
Visivelmente irritado Cyan largou a bolsa de moedas e olhou furioso para seu escudeiro e disse: - "Você vai até o Conde Willcox e vai descobrir com ele quem fez isso e vai descobrir onde está a minha filha! Vai levar o arqueiro Vintenar Thomas Leaton e seus liderados. Vá chamá-lo e podem partir hoje mesmo!"
"Sim senhor, eu vou!" - Narador conhecia o gênio de Cyan, mas estava assustado ele saiu correndo enquanto o cavaleiro gritava com seus soldados
Cena 04 - Forte Garamond, Dia 27/06
Cyan estava sentando em uma mesa grande de madeira sem muitos detalhes. Um homem magro, com vestes pomposas e um ar soberbo entra na sala acompanhado por um dos homens de Cyan.
- "Boa tarde senhor, como já deve saber me chamo Conde Vanistav III, senhor das terras de Nirmishtav. Ouvi falar de seus trabalhos e como já pode deduzir estou aqui para contratar seus serviços!"
Ele se senta educadamente antes de continuar: - "Bem, tive minhas terras recentemente invadidas e fui privado de minhas posses. Felizmente o Justicar Aldo me garantiu que a tomada de terras foi ilegal, e minhas terras estão na verdade sob o domínio de um vil usurpador." - Ele não se exalta em momento algum - "Sei que seus serviços são os melhores, a sua fama lhe precede. E por tanto minha oferta não pode ser outra se não a melhor possível. Lhe ofereço um feudo e o título de Cavaleiro de Nirmishtav. O que me diz meu jovem? Seus serviços por terras e nome?"
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Conde Vanistav III
Cena 01: Castelo de Bérquia, Dia 22/06 [Catélia]
Catelia estava visivelmente consternada - "Esses mequetrefes não podem estar se levando a sério! Onde está o pastor azul? Ele ainda não voltou, e preciso conversar com esses vilões antes que a situação se complique mais ainda."
- "Ele está no Castelo a alguns dias já minha Senhora, parece que em reuniões fechadas em seu Templo. Não confio nele, mas enviarei um mensageiro agora para busca-lo." - Faustos ameaça se levantar mas é impedido por Rufos
- "Meus homens cuidam disso Faustos!" - Ele faz um sinal para um soldado e o da algumas ordens enquanto Catélia prossegue:
- "Eles não podem... Não sabem em que problema estão se metendo? A última coisa que pode acontecer é perdermos a Forja adormecida, isso ameaçaria diretamente nossos planos de reestruturação. Aquele lugar é mais importante que este palácio, se duvidar!"
- "A Princesa está certa, mas não existe alternativa no momento. Posso ir investigar pessoalmente a forja, meu trabalho aqui está terminado mesmo!" - O Caolho fala de braços cruzados e se balançando em sua cadeira
Rulfos parecia descontente com o Caolho mas se sentou enquanto ouvia a Princesa - "Conflitos não se fazem só com homens e espadas! Nós temos um tratado de paz e a diplomacia a nosso favor! Além do rei... que tem homens e espadas e nunca aceitará estas revestidas ilegítimas!"
- "Em ultimo caso podemos pedir auxilo a família Omore, mas se a Bérquia entrar em guerra acho improvável uma ajuda do Rei nesse caso." - Faustos advertiu com sua postura séria costumeira - "Lembre-se que o Duque Tzorr pode declarar guerra evitando um caminho diplomático. Seu filho é ainda muito novo ele pode se cansar de esperar"
Catelia prossegue com a reunião - "Faustos, as finanças devem muito à altura deste domínio. Com o fim dos desvios que ocorreram, devemos ter mais moedas em caixa. Ordeno que faça estas moedas aparecerem e que sejam usadas em proveito do melhor possível para nosso principado. E quando digo isso, digo em reforçar nossas defesas! Custou-nos muito a perceber que as coisas andam assim."
O Caolho interrompe Catélia mostrando que esse seu habito parece ser bem comum - "Fico feliz que tenha falado disso Princesa, as defesas do Castelo foram melhoradas e quando digo melhoradas quero dizer que agora o castelo possui reais defesas. Suas janelas eram facilmente abertas por fora, as paredes muito fáceis de escalar, e não me espanta o Trapaceiro ter conseguido fugir de sua masmorra, algumas pedras já aviam se tornaram areia de tanta infiltração que encontrei. Mas os devidos ajustes foram feitos. Posso lhe garantir que seu Castelo nãos erá mais tão fácil de invadir" - Ele falava com real orgulho de cada palavra dita
Catelia prossegue - "E como já mencionei em reunião anterior, o cargo de conselheiro não será preenchida tão brevemente. Eu estarei sobre o controle da situação e não deixarei que me enganem novamente. Não sou mais uma criança e não preciso de tutela. Se a situação piorar, Rufos, quero ser informada imediatamente, deixarei meus serviçais a postos se necessária qualquer partida, seja para a Capital, seja para a fronteira."
Faustos pareceu dessa vez visivelmente preocupado - "Minha Senhora, acha isso prudente? Uma mudança administrativa desse porte pode tirar a credibilidade de seu governo. O Primeiro Conselheiro tinha bem mais funções que apenas "aconselhar". Obviamente sua competência não está sendo contestada, mas sem um Primeiro Conselheiro podemos ter muitos problemas com o Conselho da Bérquia como um todo. Devo lembra-lhe não é necessário que ele seja competente, mas um "testa de ferro" seria uma melhor opção que simplesmente ignorar a necessidade do seu Conselho!"
Apos a reunião Catélia, Rulfos, e Faustos tomavam chá e comiam pão com mel quando Linus o Bispo Azul da Bérquia entra na sala consternado, um soldado tinha seu braço firmemente seguro
- "Parece que minha presença é tão importante aqui que se fez necessário um pedido tão insistente." - Ele puxa o braço do Soldado que o solta e se retira - "No que posso ser util?"
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Linus, O Aquilino
Tentem me dar números e se possível alguma informação mais precisa em off aqui no tópico. Tipo quantos soldados enviam, como querem que certas ordens sejam resolvidas, ou ate quantos dias gastaram se for necessário. Não precisa ser tudo 100% descritivo :P
Lembrando que cada 2 Hex são 1 dia de viagem a pé.
E não se preocupem em tentar fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, eu tenho dado bastantes opções, e vou abrindo novas cenas conforme as necessidades.
Ah, e se quiserem podem seguir esse exemplo e copiar a cena e ir "completando" ela incluindo falas e expressão. Só devem manter o que foi dito, do resto tudo é bem aberto e generico pra ser maleavel o suficiente e se completar.
Arco 01 - O Começo
Aproximadamente 6 Turnos
02/06
Cena 01: Castelo de Bérquia, Dia 22/06 [Catélia]
Cena 02 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 24/06 [Nerener]
Cena 04 - Forte Garamond, Dia 27/06 [Cyan]
Cena 05: Castelo de Bérquia, Dia 22/06 [Catélia]
Cena 01: Castelo de Bérquia, Dia 22/06
- "Conflitos não se fazem só com homens e espadas! Nós temos um tratado de paz e a diplomacia a nosso favor! Além do rei... que tem homens e espadas e nunca aceitará estas revestidas ilegítimas!"
- "Em ultimo caso podemos pedir auxilo a família Omore, mas se a Bérquia entrar em guerra acho improvável uma ajuda do Rei nesse caso." - Faustos advertiu com sua postura séria costumeira - "Lembre-se que o Duque Tzorr pode declarar guerra evitando um caminho diplomático. Seu filho é ainda muito novo ele pode se cansar de esperar"
- "Não, não pode. Isto seria totalmente ilegítimo. Toda a Nobreza do reino de Omore se sentiria ultrajada com esta atitude."
- "Talves não se o que ele deseja é uma conquista diplomática, mas devo lembrar a Princesa que se o Duque entrar em guerra e a alteza morrer, os seus sucessores que poderiam reclamar o trono são Korn e Huglia, ambos proles legitimas de Tzorr, Holavo está desaparecido e certamente apenas com a ajuda do Justicar teria a Berquia novamente um Vjedik legitimo!" - Faustos não parecia faliz com aquelas palavras mas continua - "E certamente a família Omore não interferiria em um caso tão distante de suas vistas. Afinal, o Justicar é pago para manter os interesses dos Omores sem que nossos amados reis tenham alguma preocupação, e sabendo que não se trata de uma disputa territorial por sangue, é apenas a pura, simples, brutal e barbara guerra. A Princesa teria apenas a si mesmo como ajuda!"
Cena 02 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 24/06
Nerener mal podia perceber o cheiro da comida que impregnava o ar, e não pode ver Varus comendo sem cerimonias da comida de Turet
- "Concertando meu Navio, achei que já sabia disso, ou estou infringindo alguma lei?"
Ele gargalha quase fazendo Nerener se desconcentrar. Mas o Conde tinha sua atenção e concentração focadas na mente do Capitão. Uma aura azul que apenas Nerener podia ver na cabeça de Turet parece abrir sua mente como um livro, e ele enxerga o que o pirata esconde, o que todo pirata esconde, um tesouro sem igual. Nerener fica afoito, tenta descobrir mais, no entanto tudo que ele encontra são suposições e informações quebradas. Se algo Turet sabe é que existe um tesouro escondido nas terras de Nirmishtav, um lugar ao oeste, em direção as terras barbaras. Um tesouro lendário que agora parece ter deixado um pouco a zona das lendas e se tornado real.
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Cena 04 - Forte Garamond, Dia 27/06
- "Conde Vanistav é muito bom saber que minha fama se espalha por vários lugares. Claro que somos os melhores no que fazmos e é certo que você sabe disso."
Cyan para de falar e olha para a janela de onde vem sons de combate, de seus soldados treinando. Ele volta a olhar para o conde e a falar de maneira desinteressada.
- "A sua oferta é boa, mas não compra meu exército. Por esse valor, apenas as mulheres, os velhos e os bastardos irão marchar para defender sua causa, enquanto o meus soldados ficam aqui no forte. Se você quiser levar meus homens será necessário acrescentar algumas moedas aos meus cofres e garantir que os espólios serão meus. "
O cavaleiro dá uma pausa em sua fala e bebe o vinho da sua caneca.
- "Certamente chegaremos em um acordo. Mas porque você precisa de um exército se sua causa é legal e reconhecida pelo rei?"
O Conde parece se exaltar ligeiramente: - "Você terá terras, um nome nobre, sera o senhor de algo que sua vida atual jamais lhe possibilitara nem mesmo sonhar e acha isso pouco? Pois bem, diga seu preço. Assim que minhas terras foram reconquistadas terá sua parte no acordo certamente!" - Cyan nota que o Duque fugiu de sua ultima pergunta
Cena 05: Castelo de Bérquia, Dia 22/06 [Catélia]
- "Soldado, largue este homem, para que comportamento tão rude?" - Catélia reclama com o Soldado que a obedece prontamente
- "Parece que minha presença é tão importante aqui que se fez necessário um pedido tão insistente." - Ele puxa o braço do Soldado que o solta e se retira - "No que posso ser util?"
- "Desculpe sua magnificiência, Sacerdote Linus, meus homens andam com medo e mal podem reconhecer quem são seus amigos e inimigos. Mas adianto que considero o senhor um amigo. Convoquei-o para não esquecer de nossa reunião e da missão pela qual foi designado. Onde estão os líderes das 3 vilas ao Leste? Eu ordenei que queria conversar com eles, um de cada vez, e propor-lhes uma aliança. Até ofereci a construção de um templo azul numa dessas cidades, espero que esta parte o senhor não tenha esquecido também."
- "De forma alguma minha Princesa, meus esforços tem sidos todos em prol de fazer valer seus desejos!" - Linus fala fazendo Faustos e Rufos olharem com certo desdem para o sacerdote - "Veja Alteza, partes da Bérquia estão neste momento lutando contra o seu governo. Eles se escondem, planejam, e manipulam. Não é como se houvesse um endereço fixo para os rebeldes e os seus simpatizantes."
Linus se senta a mesa e aguarda que um criado o sirva - "Devo lhe dizer que a despeito das forças antagônicas nossos esforços tem rendidos bons resultados. Nos últimos dias meus comandados tem conseguido angariar mais fieis a nossa fé. Um trabalho árduo e difícil, mas que tem restaurada a fé não só espiritual mas também no Principado."
Faustos deixa escapar um sutil e abafado grunhido - "De fato Alteza, os nives de insatisfação tem reduzido nos últimos dias. Mantenho alguns informantes no mercado para prever algumas interperies financeiras que poderiam abalar os cofres da Bérquia, e os relatos de insatisfação e reclamação foram reduzidos mesmo que minimamente!"
- "Um resultado mais que satisfatório para o que me foi confiado se me permite a humildade! Obviamente posso ampliar esse resultado se me for dada autorização para a criação de alguns pequenos, porem importantes, templos azuis. Tenho certeza que seremos ouvidos por muitos mais dessa forma" - Faustos sorria, um sorriso se não de prazer pelo sucesso de sua missão, por ter obrigado Faustos a colaborar com sua causa indiretamente
- "Um caminho muito próximo de uma Teocracia Alteza, é meu dever lhe lembrar!" - Fala Faustos pondo o chá na mesa
A maioria dos testes que to fazendo são realmente secretos, aqueles testes atrás do escudo. Mas o Barão me alertou a deixar em aberto aqui quando um teste fosse feito para que exista a possibilidade do gasto de Benes e Cartas. Pois bem, assim o farei (ou tentarei)
Bem, Youkai, você usou sua Carta, mas não foi necessário o Bene, você conseguiu um 6 e com isso uma ampliação. Considerei apenas uma falha por um único motivo, eu esqueci de por ali que a sua carta funciona apenas em combate. Erro meu, por isso deixei como tava dessa vez, mas em compensação fiz apenas ele tirar 1 e te dar uma ampliação (mais que o necessário pro teu resultado)
Arco 01 - O Começo
Aproximadamente 6 Turnos
03/06
Cena 05: Castelo de Bérquia, Dia 22/06 [Catélia]
Cena 06 - Forte Garamond, Dia 27/06
Cena 07 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 26/06 [Nerener][Cyan]
Cena 05: Castelo de Bérquia, Dia 22/06
O Bispo toma um gole do chá em completo silêncio, e educadamente coloca a xícara sob a mesa, se levanta e faz uma reverencia.
- "Creio que os meus serviços não sejam mais necessários aqui Princesa, com sua licença!"
- "O que significa isso Linus?" - Faustos nitidamente perde a calma que lhe é comum
- "Perdão?" - Linus olha em duvida
- "A Princesa lhe confiou um trabalho bem especifico, é esperado que lhe traga resultados!"
- "Creio que existem alguns mal entendidos aqui. Por favor deixe-me explicar uma coisa. Eu sou um convidado aqui, não um subalterno da Bérquia. Minha única obrigação é para com a Santa Igreja." - Faustos senta na cadeira como se o peso de toda a realidade tivesse caído sobre seu colo - "A Bérquia possui um grave problema no momento que da sacada dos aposentos reais não é possível contemplar em sua total extensão. A Bérquia esta em Guerra Civil! Centenas de pessoas estão completamente descontentes com o governo desse Principado. Obviamente existem interesses externos infiltrados que estão ampliando essa insatisfação, mas ela existe, é real, e em breve tomara proporções colossais. A Bérquia não possui uma força militar, como direi, suficiente talves seja a palavra correta, para aplacar essas revoltas a força. O que se me permite não resolveria o problema apenas o esconderia por um tempo. Minha sugestão e intenção era ajudar a conter essas revoltas levando a palavra sagrada as casas dos bons cidadãos, algo que estava dando muito certo a despeito das péssimas condições com que a Igreja Azul tem sido tratada ao longo dos anos nessas terras. Mas, ao que parece a Princesa tem tudo sob controle e meus serviços não são necessários."
- "Mesmo sendo um enviado santo da Igreja na Bérquia uma guerra agora é algo que tenho certeza seus superiores condenariam!" - Advertiu Faustos - "Seria descabido não ajudar-nos nessa empreitada, alem das promessas já feitas pela princesa serem mais que razoáveis."
- "Faustos, acho que você não entende muito o que está acontecendo no mundo não é?" - Linus parecia não estar apreciando aquele momento nem um pouco - "Sou um Bispo Azul da Igreja Branca tentando manter vivas as tradições religiosas da Bérquia, que já sofreram duramente durante a guerra cromática. Os Templos Azuis prometidos apenas seriam uma forma tornar os ideias defendidos pela Igreja Azul mais firmes. Algo que aliais, não é ilegal nem proibido pela Santa Igreja! Então sim a guerra acabou, mas para muitos ainda é o único caminho, e se Tzorr tomar essas terras, bem, obviamente não é meu desejo ter que passar por toda reforma novamente, mas lhe asseguro. Eu estarei aqui depois da Guerra! Ninguém em sã consciência enfrentaria a Igreja Branca, nos sobreviveríamos mais uma vez."
Cena 06 - Forte Garamond, Dia 27/06 [Cyan]
O Conde havia dada todas as informações necessárias a Cyan e seus homens, e um documento havia sido preparado para esse trabalho e o Conde assinara sem pestanejar.
Quando ele ia a alguns metros pelo corredor, Cyan ouviu alguem se aproximando e percebe Narador, que acabara de retornar da sua missão em Króles, e ele parecia assustado
- "Aquele era o Conde Vanistav?" - Narador pergunta perplexo
- "Sim, ele mesmo!" - Respondeu Cyric ainda com alguns papeis na mão - "Você o conhece Narador?"
- "Ele matou meu pai e roubou as terras da minha família!" - Narador responde ainda meio pálido
Cena 07 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 26/06 [Nerener]
Já era noite quando a comitiva de Nerener chegou a Ciprur, ele segue direto para onde Dnir havia lhe dito estar. Alguns pensamentos sob cuidado, não chamar atenção e subterfúgios no geral lhe passaram na cabeça mas os ignorou!
Ao chegar no endereço Nerener se depara com uma cena que iria reviver em seus pesadelos por algum tempo. Seus soldados estraçalhados. Nenhuma fera conhecida teria feito aquilo, havia sangue, corpos, cinzas, uma cena que nem mesmo durante a guerra Nerener presenciou. Vayos fugiu, chorando e vomitando, alguns soldados pareciam assustados demais para responder qualquer ordem. Nerener ainda estava sem ação, apenas vendo o cenário de terror quando um pedido de socorro abafado é ouvido, movendo alguns escombros ele encontra Dinir, ele foi partido no meio e um de seus braços fora arrancado.
- "Senhor, o demônio nos achou, o demônio vermelho!"
Dinir morre segundos depois diante de Nerener, então um grito de desespero que paralisa o coração de Nerener, não por medo ou por terror, mas pq ele sabia o que significava. Era o grito de Korkini, um grito que prenunciava algo que talvez mudasse o Conde para sempre. Ao chegar onde sua esposa estava ele a encontra ajoelhada no chão segurando o braço de uma criança. Nerener negava aquilo, talvez fosse alguma outra criança, alguma que morava na casa, afinal Dinir estava numa casa residencial, mas ele olha para Korkini e pensa em falar algo, sua mão toca seu ombro, e ela pula:
- "Meu bebe, eles levaram meu bebe!" - Seus olhos haviam mudado, Nerener percebeu que estava diante de uma Korkini que ele desconhecia
- "Eu..." - Nerener começa a falar mas é interrompido
- "NÃO OUSE!" - Korkini não chorava mais - "Você chegou tarde, você não deu atenção a sua filha, você, isso tudo é sua culpa!"
- "Korkini, Nerener não poderia saber..." - Vayus havia voltado e tentava acalmar a barbara
- "Pelos espíritos cale-se Vayus! Você é apenas um dos brinquedo dele, apenas mais um dentre tanto." - O silêncio é pesado e Korkine começa a falar em na língua barbara, uma pequena oração que Nerener já havia ouvido varias vezes quando ela ia por sua filha para dormir - "Não me siga. Nem mesmo todos seus soldados, seu dinheiro, e sua magia podem me deter. Eu vou enterrar minha filha sob os costumes do meu povo. Não. Me. Siga!"
Korkini dispara pela porta quebrada, Nerener da alguns passos e encontra um homem de cabelos desgrenhados, barba por fazer, e um manto esfarrapado e sujo na porta. Ele pensa em empurra-lo ou ordenar que saia mas seus instintos o param.
- "Nerener, que barulho todo é esse?" - Khenviriz Atulmen, seu mestre estava ali diante dele.
(http://www.actionmoviefreak.com/images/The-Rock/the-rock-sean-connery.jpg)
Khenviriz Atulmen