Autor Tópico: Localidades e NPCs  (Lida 1981 vezes)

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Offline Malena Mordekai

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Localidades e NPCs
« Online: Agosto 04, 2012, 11:21:13 pm »
[hs width=500]http://cdn.obsidianportal.com/assets/81657/Untitled-1.jpg[/hs]

INQUÉRITO ARMITAGE:

Além das informações nas páginas 206 e 207, vocês encontram os membros dessa organização nas seguintes fontes:

Dr. Henry Armitage, Aposentado (Reitor Emérito), ex-bibliotecário chefe, especialista em epigrafia, ocultismo e linguística medievais.

http://pt.scribd.com/doc/8712819/O-Horror-de-Dunwich
"O Horror de Dunwich", de HP Lovecraft

Dr. Ferdinand Ashley, prof. associado de arqueologia, especializado em egiptologia.
[hs width=300]http://cdn.obsidianportal.com/images/556784/Ashley.jpg[/hs]
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Shadow_Out_of_Time
"Sombras Perdidas no Tempo" de HPL

Dr. William Dyer, professor de geologia
[hs width=300]http://a0.twimg.com/profile_images/1183980422/dyer_avatar_200.jpg[/hs]
http://en.wikipedia.org/wiki/At_the_Mountains_of_Madness#William_Dyer
"Nas Montanhas das Loucura", de HPL

Dr. Tyler M. Freeborn, prof. assistente de antropologia
[hs width=300]http://cdn.obsidianportal.com/images/273707/bryan_forbes.jpg[/hs]
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Shadow_Out_of_Time
"Sombras Perdidas no Tempo" de HPL

Dr. Cyrus Llanfer, ex-diretor-assistente da Biblioteca Orne da Universidade Miskatonic, bibliotecário-chefe
[hs width=300]http://cdn.obsidianportal.com/images/547131/Dr_Cyrus_Llanfer.jpg[/hs]
"O Retorno de Hastur", de August Derleth
http://dominiopublicano.blogspot.com.br/2012/06/o-retorno-de-hastur-partes-i-e-ii.html

Dr. William Moore, professor de geologia e paleontologia
[hs width=300]http://cdn.obsidianportal.com/images/79069/William_Moore.jpg[/hs]
"Nas Montanhas da Loucura"

Dr. Francis Moore, professor assistente de arqueologia, especializado em América Andina.
[hs width=300]http://2.bp.blogspot.com/_gk1AK8dkuko/TMSUhcDhMEI/AAAAAAAAANM/P6_cXmV6_2g/s1600/lovecraft.jpg[/hs]
"O Horror de Dunwich"

Dr. Wingate Peaslee, professor de psicologia, especializado em psicologia anormal e junguiano
[hs width=300]http://lovecraftbookclub.files.wordpress.com/2010/08/august_derleth_portrait_in_youth.png[/hs]
"Sombras Perdidas no Tempo"

Sra. Agatha Warren Pickman, patronesse
[hs width=300]http://cdn.obsidianportal.com/images/276878/Lucille_Watson.jpg[/hs]
Não aparece em conto algum, mas sua família é conhecida, vide "O Modelo de Pickman"
http://mundotentacular.blogspot.com.br/2009/09/richard-upton-pickman-uma-biografia.html

Dr. Warren Rice, professor de línguas clássicas, especializados em línguas semíticas e do oriente médio.
[hs width=300]http://youjivinmeturkey.files.wordpress.com/2012/01/robert-bloch.jpg[/hs]
"O Horror de Dunwich"

Dr. Ephraim Sprague, médico legista do Condado de Essex e médico particular
[hs width=300]http://alangullette.com/lit/smith/smith2.jpg[/hs]
"O Retorno de Hastur", de August Derleth

Dr. Albert Wilmarth, professor de inglês e folclorista
[hs width=500]http://terrorscribe.com/wp-content/uploads/2012/01/whisperer_in_darkness.jpg[/hs]
(click to show/hide)
http://pt.scribd.com/doc/31252620/HP-Lovecraft-Um-Sussurro-Nas-Trevas
"Um Sussurro nas Trevas", de HPL
Nota: Este é o personagem do kinn:
http://spellrpg.net/home/(pbf)-arquivos-armitage-rastro-de-cthulhu/professor-albert-wilmarth/

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Offline Malena Mordekai

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Re:Localidades e NPCs
« Resposta #1 Online: Agosto 04, 2012, 11:42:41 pm »
Este é mais ou menos o mapa da região em volta de Arkham... embora ele esteja um pouco datado para 1937, pouco disso mudou em termos dessa geografia:



Mapas rudimentares do centro de Arkham, com o Rio Miskatonic passando, desenhado a partir de um mapa ainda mais grosseiro e garranchado feito por Lovecraft:





Arkham está fadada a se torna esta monstruosidade na década de noventa:



Hoje em dia, 1937, vemos que o nexo principal da cidade é a Universidade Miskatonic. O comércio está em declínio e a prefeitura tem uma rivalidade com a reitoria... e esta instituição é conhecida por todo tipo de estudo que normalmente seria considerado "marginal" ou "fringe", em outros lugares, como o MIT, que não está muito longe...



Este é o tipo comum de arquitetura em Arkham e Kingsport:





Um mapa e uma vista característica de Kingsport, a poucas horas de Arkham:



« Última modificação: Agosto 20, 2012, 11:10:58 pm por Macnol »
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Re:Localidades e NPCs
« Resposta #2 Online: Agosto 05, 2012, 03:37:38 pm »
HISTÓRIA DE ARKHAM



Do Arkham Unveiled, da Chaosium:

Citar
Consideravelmente mais nova que as vizinhas Kingsport ou Innsmouth, Arkham foi colonizada no começo do século XVII. Eram "pensadores liberais" fugindo dos opressivos congregacionalistas de Salem e Boston. Liderados por homens instruídos como Jeremiah Armitage, Jebel Whately, Tristram Curwen e Abel Peabody, esses pioneiros esboçaram as primeiras ruas ao sopé do que agora é chamada de Colina Francesa, ou French Hill. As reuniões da "Plantação de Arkham" aconteciam uma vez por mês, quando todos deviam aparecer ao tocar do tambor."

Entre os menos desejáveis da primeira geração de Arkham estavam Keziah Mason e Goody Fowler, suspeitas de bruxaria que trouxeram de Salem um culto horrendo e sombrio. Em 1692, Mason foi pega pelos homens do Rei, vindos de Salem; Fowler fugiu para as florestas a noroeste da cidade. Mason foi aprisionada mas logo escapou misteriosamente, para jamais ser vista de novo. Quando acabou a histeria de bruxas na Nova Inglaterra, Goody Fowler retornou silenciosamente a Arkham e assentou-se em sua cabana a sudoeste da cidade. Ali exultava no mal até que, em 1704, uma multidão furiosa a arrastou para uma colina a oeste de Arkham e a enforcou. Seus assassinos jamais foram acusados ou punidos.

Mas ainda assim, o culto sombrio continuou ativo. Acha-se que um membro é responsável por invocar ou criar a coisa Inominável presente no sótão de uma velha casa da Rua Boundary. Essa coisa mais tarde matou 15 pessoas de um presbitério próximo.

Arkham cresceu lentamente durante o começo do século XVIII, à sombra dos sucessos da vizinha Kingsport em pescaria e comércio. Arkham crescia como uma silenciosa comunidade agrária; quando os preços estavam bons, uns poucos barcos de pesca desciam para o mar. Por muitos anos, a única maneira de cruzar o Rio Miskatonic era a barca de Evan, grande o suficiente para apenas uma carruagem e quatro pessoas.

Em 1761, Francis Derby e Jeremiah Orne retornaram a Arkham após carreiras bem-sucedidas como capitões marítimos. Trouxeram com eles cinco navios, determinados a transformar Arkham em outro posto de comércio das Índias Ocidentais. Construíram docas e armazéns ao longo do lado norte do rio, na área ao redor da Rua do Peixe, e em poucos anos Arkham recebia navios seguindo o comércio triangular, movendo escravos para o Caribe e para o Sul, trazendo melaço, açúcar e rum para a Nova Inglaterra, e exportando couro e bacalhau seco.

No ápice deste comércio, as primeiras ruas permanentes ao norte do rio apareceram, e as primeiras grandes mansões de Arkham - os lares dos Derby e Orne e de seus capitães - surgiram na área agora chamada de Easttown. Orne e Derby construiram a primeira ponte a cruzar o Rio Miskatonic, uma criação de madeira próxima ao local da atual ponte da Avenida Peabody.

Jeremiah Orne morreu em 1764, deixando uma biblioteca de 900 volumes e um legado administrado por Francis Derby e George Locksley, usado para fundar a Faculdade Liberal de Miskatonic. A escola começou num grande prédio de dois andares, no lado sul da Rua da Faculdade, dando vista para a antiga Câmara Municipal.

Um outro grande edifício de dois andares hospedava a Biblioteca Orne e um pequeno museu de curiosidades trazidas das Índias Ocidentais e além pelos navios de Arkham. Esta coleção pode ainda ser visitada no Museu da Universidade Miskatonic. John Adams Pickering, educado em Harvard e pertencente à Família Pickering de Arkham, foi escolhido como o primeiro presidente da faculdade.

Durante a Guerra da Revolução, os Derby e Ornes engajaram-se com seus navios. Operando principalmente a partir de Kingsport, afundaram ou capturaram 23 navios de bandeira britânica, adquirindo considerável lucro. Após a guerra as famílias subsidiaram a compra e desenvolvimento da antiga Câmara Municipal, onde antes havia pastagem e treinamento de milícias - e logo instalaram uma nova Faculdade Miskatonic em seu novo campus. Uma nova praça municipal apareceu no lado norte do rio, próxima ao centro da cidade, e depois de muito debate, chamada de Praça da Independência.

O fim da guerra marcou o declínio do comércio marítimo de Arkham. Salem, Boston e Nova York consolidaram rapidamente a maior parte do comércio com a China; os restos locais foram para Kingsport. Em 1808, a Alfândega de Arkham foi fechada e a cidade perdeu seu status como porto de entrada.

Apesar da perda do comércio internacional, Arkham cresceu rapidamente na primeira metade do século XIX, graças à visão de homens como Eli Saltonstall, antes capitão a soldo da família Pickman. Ele vislumbrou o fim do efêmero comércio marítimo de Arkham, abrindo em 1796 a primeira fábrica têxtil no lado sul do rio, aos pés da Rua Leste. Mais fábricas abriram e, conforme declinava o negócio agrário da NOva Inglaterra, em Arkham cresciam indústrias.

Os industrialistas - os Saltonstalls, Browns e Jenkins - delinearam novas ruas a sul do campus da faculdade, ao longo do topo da Colina Sul, e construíram ali grandes mansões georgianas e federalistas, financiadas por grandes lucros da indústria têxtil.

Neste período, em 1806, surge o primeiro jornal da cidade, a Gazeta de Arkham, impelido pelos Derby federalistas. Industrialistas republicanos mais tarde ajudaram a fundar o Boletim de Arkham. Nesta época, os mecadores marítimos federalistas estavam sumindo. seu último surto de construção foi visto nas mansões bordeando a Câmara Municipal, ao longo das Ruas Federal e Curwen.

Em 1820, as fábricas e indústrias associadas alinhavam-se no banco sul do rio, a leste da Avenida Peabody. Arkham ficava cada vez mais urbanizada. Em 1850, uma linha de telégrafo ligava a cidade a Boston. Eruditos de reputação, em parte atraídos pela já famosa Faculdade Miskatonic e pela proximidade de Arkham a Boston, começaram a juntar-se a seus funcionários. O sudoeste de Arkham assumiu o estilo de uma cidade da "Ivy League".

A indústria começou a expandir-se. Em 1850, lojas de couro, fábricas de sapatos, relojoeiros e, mais tarde, manufaturas de joias alinhavam-se nas costas ao norte e sul, no lado leste da cidade. Um grande feixe de armazéns, em certo ponto chegando até a Rua Oeste, foi construído ao longo da costa sul, durante este período.

Na Guerra Civil Americana, a polícia de Arkham formou uma companhia do 23o. Regimento Voluntário de Massachussettts. Vinte e sete jovens morreram no conflito; um memorial no Cemitério da Igreja de Cristo comemora o sacrifício deles.

Após a Guerra Civil, a Faculdade Miskatonic tornou-se uma universidade de fato. A iluminação a gás nas ruas estava quase completa na década de 1870. Os visitantes eram frequentes o suficiente para que existisse um serviço de táxi, funcionando a partir da estação de trem. Em 1873, Arkham criou uma força policial municipal depois de membros de uma então ilegal fraternidade ficarem bêbados no Bar Doc Howard e começarem um tumulto que arrasou muitas lojas ao longo da Rua da Igreja. Foi logo passada uma lei limitando a proximidade das tavernas quanto à area de campus.

Em 1882, um estranho meteorito caiu a oeste de Arkham, numa fazenda pertencente a Nahum Gardner. Professores da Universidade investigaram o meteorito, mas não conseguiram descobrir sua verdadeira natureza. No final, a família Gardner sucumbiu a uma estranha doença que acabou deixando a terra estéril e arrasada.

Chuvas de primavera sem precedentes em 1888, junto a tempestades, levaram o mar a subir pelo estuário do Miskatonic, alargando o rio para muito além de seus bancos. O pior dilúvio já registrado em Arkham causou extensos danos às fábricas próximas de suas margens. A sudoeste de Arkham, parte do campus universitário foi inundado, danificando os arquivos subterrâneos da biblioteca e destruindo aquisições insubstituíveis.

Nos anos seguintes, novas represas de concreto diminuíram o perigo de um novo dilúvio. Tardiamente, linhas de bonde foram instaladas, e as primeiras casas passaram de luz a gás para eletricidade. Surgem as primeiras linhas telefônicas. Antes do fim do século, já estava completo o sistema público de esgoto.

Como se ridicularizando esses esforços, em 1905 uma terrível epidemia de cólera varreu Arkham, matando muitos na súbita praga. Entre as muitas vítimas estava o dr. Allen Halsey, então reitor da Escola de Medicina Miskatonic e benfeitor público amado por todos. Uma estátua a sua memória foi erigida no campus e agora dela se vê toda a cidade que ele amava.

As indústrias têxteis jamais se recobraram do dilúvion de 1888. A Nova Inglaterra perdeu muito do comércio com o Sul; a maioria das firmas de Arkham, sem seguro de desastre, jamais reabriu.

Na Grande Guerra, Arkham sofreu a sua parte; uma placa de bronze na Prefeitura e uma estátua de bronze de um soldado, na Câmara Municipal, comemoram aqueles que caíram em guerra.

A explosão econômica dos anos 1920 passou pela maior parte da Nova Inglaterra, cuja base industrial agora estava em rápido declínio, mas alcançou Arkham através da Universidade. A cidade e a escola tornaram-se inextricavelmente ligadas. Muitas lojas de Arkham servem exclusivamente às necessidades da comunidade universitária. Em 1928, a escola é o coração da economia da cidade. Seus administradores e faculdade formam parte da mais nova das aristocracias de Arkham.

O que muda com relação a cenários dos anos vinte e começo dos anos trinta é que... Arkham tem uma presença maior de crime organizado, depois do tempo da Lei Seca e da Depressão... e isso também vale para a cidade de veraneio e portuária, Kingsport. Bolton, mais ao norte, tem uma criminalidade ainda maior. Nada que se compare com o horror das grandes cidades de hoje em dia, mas comparado ao provincianismo das décadas passadas, é algo de assustar. Onde havia a cidadezinha de Innsmouth, ainda mais ao norte, hoje há uma base militar, depois de quase uma década de batidas dos federais e do exército naquela região (contrabandistas e traficantes, é o que dizem).

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