Gostaria de uma xícara de café, se não for incômodo.

Ele poderia ser questionado se fosse frutífero, mas não reconhece a autoria desses manuscritos e está, segundo consta, como afirmei antes, em posse de seu juízo perfeito. Além do que não possui motivos para mentir.

Antes de discutir onde devemos investigar, gostaria de saber mais da opinião dos senhores sobre o documento, já que é novidade para a maioria.

Bem, não sei se todos sabem mas tive acesso prévio a estes documentos através do prof. Wilmart e gostaria de dividir minhas impressões, antes de qualquer análise do que está escrito precisei analisar o papel, a tinta, e tudo que se encontrava nesse documento buscando a autenticidade do mesmo, e gostaria de dividir os meus resultados com os senhores.

Em primeiro lugar, encontrei sangue humano de pelo menos duas pessoas com certeza por serem de tipos diferentes, tem sangue de rato e um material biológico estranho que parece sangue mas não bate com nada que eu conheça.

Além disto tem traços de fuligem, cinza vulcânica, terra, concreto e ainda emite uma radiação bem baixa.

Vocês tem de admitir que é algo bem estranho para um documento que se espera ter sido escrito em casa, no próprio escritório, a única coisa comum é a cola no envelope que é feita de água e farinha, de resto tudo é estranho.

Perdoem-me meu atraso, tive uns afazeres extras, mas cheguei enfim. Ouvi uma parte sobre o que os senhores estavam debatendo. E acredito piamente que coisas estranhas estão acontecendo pelo mundo. Assim que possível darei meu testemunho sobre eventos fora de série, acreditem se quiser, senhores.

Que indícios o senhor tem que comprovem essa teoria?

A carta foi enviada inteiramente do futuro ou, de alguma forma, o professor Armitage "do presente" serviu como meio para sua feitura?

As condições de sanidade daquele que a escreveu, de qualquer forma, não estão normalizadas. É um texto bastante confuso.

A caligrafia não parece constante, será que mais de uma pessoa a escreveu?

Talvez devêssemos dispo-los em ordem cronológica. O segundo documento parece mais sóbrio que o primeiro.

Outra sugestão é procurarmos se alguém do ciclo próximo a Armitage está ferido.

Devemos procurar quem é Austin Kittrell (e a sua relação com o professor) e algum de nós deve acompanhar o professor armitage para vermos se alguma dessas "profecias" se concretiza.

Algum de vocês é conhecedor das ciencias mentais? Podemos visitar o professor Peaslee para sabermos de qual paciente se fala... Se é que este paciente incógnito "já" está lá.

Acho essa teoria de vir do futuro meio disparatada pra ser bem sincero, mas devido aos acontecimentos estranhos e uma experiencia recente que tive, podemos estar na borda de algo ainda não documentado pela ciência e seria interessante documentar, e vai saber se viagem no tempo não está envolvida nisto, mas a princípio não estou muito inclinado a aceitar tal fato. Isso parece mais coisa de ficção científica que ciência séria.

O papel tem sangue de rato e de duas pessoas, e algo que lembra sangue mas não é exatamente isso, ou melhor não é de algo conhecido pela ciência, dos dois tipos sanguíneos creio que possivelmente seja um do Armitage, mas e o outro? ou melhor, como explicar esse sangue no documento? Ele estava machucado ao escrever? Ele reportou algo do tipo? de quem seria o outro? ... é algo que deveriamos aprofundar mais até mesmo no próprio local onde tais documentos foram supostamente redigidos, acho que pode nos levar a mais respostas do que simplesmente discutirmos a respeito disto.

São dois pontos que me deixam intrigado, que espécie de sangue estranho é aquele é que radiação é aquela. Acho que sinceramente deviamos voltar ao local onde estes documentos foram produzidos para recolher mais evidências que ajude a desvendar este mistério.

Senhores, penso que para inciarmos nossa investigação seria melhor irmos em busca de provas mais reais e físicas. Nos documentos a citações de um prédio, no qual o professor se refugiou, e de um livro vermelho. Talvez seja melhor nos concentrarmos nesses tópicos teremos talvez algum avanço.