
DAVIS
O detetive vai até a propriedade indicada, conversar com o sr. Archmed Peters, o proprietário. Trata-se de uma chácara em estado moderado de conservação... a cerca tem algumas falhas, e o jardim frontal está tomado de chapéus-de-sapo, que fazem uma estranha e patética figura ao lado de anões de jardim desgastados.
Antes de tocar a campanhia, Davis nota que duas das pequenas estatuetas caseiras não têm a mão direita. São as mais próximas da porta. Curioso -- como todo detetive -- ele dá uma olhada nos outros anões dispersos pelo jardim... e salvo engano, todos carecem da mão direita.
Enquanto estava no meio do capim, abre-se a porta e surge um senhor de quarenta e tantos anos, gordo, careca e sem barba, usando terno branco e suspensórios.
Skar, algum curso de ação específico?

WILMARTH
Biblioteca Orne, seção restrita. Wilmarth está com o Necronomicon aberto sobre a mesa, e livros de referência sobre mitologia grega e os Mistérios de Elêusis espalhados em volta.
O "Rito Circular" refere-se ao ciclo de retorno de Perséfone à Terra, com ela trazendo o renascimento da vida vegetal. Os Mistérios de Elêusis contemplavam esse ciclo como uma alegoria da vinda da alma, originária do mundo divino, caindo nas trevas do mundo material, imersa no esquecimento, como Perséfone no Hades, e inevitavelmente retornando ao mundo divino, carregada de novas experiências.
A deusa vegetal caindo no mundo material, animalizado... a mente de Wilmarth vagueia entre imagens das formas de vida entre animais e vegetais, os fungos... e lembra inevitavelmente do
cheiro que o falso Akeley exsudava.
Na página aberta do Necronomicon, um diagrama exibindo um grande círculo, representando a Chave e o Portal, Yog-Sothoth. As manchas de tinta seca no livro formam um estranho padrão de coisas insetoides descendo e subindo pelo círculo.
O cheiro de fungos invade novamente a mente de Wilmarth. Um suor frio lhe desce pelo rosto.
Algo se aproxima, e depois se afasta. E mais uma vez.Gasto de 1 ponto de Mythos de Cthulhu; perda de 2 pontos de Estabilidade

GREENE
As sombras do crepúsculo se acumulam sobre os detritos jogados pelo terreno baldio onde estava o Circo Espetáculo dos Sonhos. Sim, Greene tem certeza, foi aqui que estava instalado o show que levou-o a encontrar o Inquérito Armitage. Ele caminha pelo local, lembrando o que lhe disse o pessoal da prefeitura: ninguém sabia de onde veio a companhia circense, nem na verdade perguntaram. Era somente necessário pagar uma taxa.
No chão, mesmo depois de um mês e meio, ainda dá para notar os sulcos dos vagões que cruzaram o terreno, ganhando o rumo da Rua do Rio, provavelmente em direção à estrada para a cidade vizinha, Bolton.
O lugar não é muito visitado e Greene na verdade se admira de quanta gente havia no circo e como agora não é ninguém... subindo um morrote nos limites do terreno, dá para enxergar o velho Cemitério.
Sem muito o que fazer a não ser talvez contatar a prefeitura de Bolton para saber se o circo apareceu por la, Joseph encaminha-se em direção à rua Aylesbury, para então rumar à rua principal.
Só que antes que consiga chegar até lá, visualiza uma coisa esquisita: vindo dos lados do Cemitério, uma figura trôpega... parece ser um velho. Ela vacila e finalmente cai no chão, com estardalhaço.
Thales, você pode dar o fora, ir ver o que é isso, ou qualquer outra coisa... diga seu curso de ação